Líder do governo diz que reforma tributária depende do crivo de Bolsonaro
Poder360
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse neste sábado (26.set.2020) que levará o projeto da reforma tributária ao presidente Jair Bolsonaro antes apresentar a estratégia de tramitação aos líderes da base do governo.
© Sérgio Lima/Poder 360 O ex-ministro da Saúde Ricardo Barros, atual líder do governo Bolsonaro na Câmara
Bolsonaro se recupera de uma cirurgia para a retirada de cálculos na bexiga. Mesmo assim, Barros tem a expectativa de expor a estratégias para os congressistas já na próxima 2ª feira (28.set.2020).
“Só será anunciada solução que já tiver passado pelo crivo do presidente e pelos líderes da base do governo, porque isso dá mais previsibilidade de aprovação à matéria”, afirmou o líder do governo.
Barros deu entrevista à imprensa junto ao ministro Paulo Guedes (Economia). O czar da economia defendeu novamente uma desoneração ampla da folha de pagamento. Guedes disse que essa proposta deve ser 1 dos pilares do texto.
O ministro disse ainda que a desoneração deve envolver todos os setores da economia. “Isso é bom para todo mundo, não só para os 17 setores”, declarou.
O ministro disse ainda que a desoneração deve envolver todos os setores da economia. “Isso é bom para todo mundo, não só para os 17 setores”, declarou. Guedes destacou que outros pontos-chave está praticamente acertados, incluindo a simplificação de impostos, o aumento da faixa de isenção e a redução de alíquotas.
Sobre a desoneração da folha, o líder do governo Ricardo Barros afirmou que qualquer de receita perdida na fonte deverá ser substituída por outra fonte. A reforma deve apresentar “impostos substitutivos”, resumiu o progressista.
“Estamos nesta reunião terminando o texto da reforma tributária. Teremos para apresentar ao presidente Jair Bolsonaro os textos com as alternativas que ele vai escolher para que nós possamos aumentar a empregabilidade, melhorar o acesso ao mercado de trabalho desses milhões de brasileiros que querem acessar o mercado de trabalho e também fazer com que haja uma solução para os milhões de brasileiros que estão recebendo o auxílio emergencial e que vence no dia 31 de dezembro”, disse Barros.