Ludmylla Rocha

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou neste domingo (15.nov.2020) que o atraso na divulgação dos dados apurados foi causado por 1 problema em “1 dos núcleos de computadores do supercomputador que processa a totalização”.

Ministro Roberto Barroso, presidente do TSE, durante visita aos stands de empresas que desenvolvem tecnologia para as eleições do futuro, em Valparaiso (GO)© Sérgio Lima/Poder360 15.nov.2020 Ministro Roberto Barroso, presidente do TSE, durante visita aos stands de empresas que desenvolvem tecnologia para as eleições do futuro, em Valparaiso (GO)

“O problema que ocorreu deu-se exclusivamente aqui no Tribunal Superior Eleitoral, 1 problema técnico de hardware”, completou.

O tribunal nega, no entanto, que esse problema tenha afetado o resultado das eleições ou ainda seja resultado de fraudes. “A ideia de que a demora possa trazer algum tipo de consequência para o resultado não faz nenhum sentido”, disse.

“No final do dia da votação, a urna imprime o resultado. Ponto. Não há como fraudar”, argumentou. O magistrado reforçou que as urnas não são conectadas à internet e que não há relação com a tentativa de ataque hacker neutralizado pela instituição.

Em relação a esta tentativa, Barroso afirmou que “foi totalmente inócuo”“Sofrer ataques não é privilégio do Tribunal Superior Eleitoral. […] O fato de existirem ataques não tem nenhum significados em si. O que tem significados é saber se esses ataques produziram resultados”, afirmou.

Sobre o vazamento de dados de servidores do Tribunal, que incialmente foi associado à tentativa realizada neste domingo (15.nov), o ministro disse que aconteceu antes de 23 de outubro. Disse ainda que o vazamento foi “sem nenhuma relevância e sem nenhuma consequência para o processo eleitoral”. Tratou-se de dados como nome, endereço e filiação de ministros aposentados, informou.

A respeito do uso do e-Título –aplicativo do TSE que, nestas eleições, permitiu o uso para justificar ausência– afirmou que “a funcionalidade para a justificativa de ausência enfrentou momentos de instabilidade e sobrecarga como nós já havíamos reconhecido”.

Ao longo do dia, o app apresentou instabilidade. Segundo Barroso, foram causadas por novas medidas de segurança adotadas pelo Tribunal por causa do ataque à rede de tecnologia da informação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ocorrida na 3ª feira (3.nov). Atribuiu o problema também ao grande número de downloads.

Inicialmente, o 1º turno das eleições municipais seria realizado em 4 de outubro, mas foi adiado por conta da pandemia de covid-19. O 2º turno, nas cidades onde for necessário, será em 29 de novembro.

Além do adiamento, outras medidas foram adotadas, como o início das votações uma hora mais cedo e o estabelecimento de 1 horário preferencial  –das 7h às 10h– para idosos. A biometria também foi dispensada para minimizar os riscos de contágio.

Barroso informou que 3.509 urnas apresentaram defeito, 0,88% das utilizadas. Em nenhum município houve necessidade de votação manual.

Os dados de abstenção ainda não estão disponíveis.

Atraso na divulgação dos resultados foi por falha em computador, diz Barroso

Ludmylla Rocha

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou neste domingo (15.nov.2020) que o atraso na divulgação dos dados apurados foi causado por 1 problema em “1 dos núcleos de computadores do supercomputador que processa a totalização”.

Ministro Roberto Barroso, presidente do TSE, durante visita aos stands de empresas que desenvolvem tecnologia para as eleições do futuro, em Valparaiso (GO)© Sérgio Lima/Poder360 15.nov.2020 Ministro Roberto Barroso, presidente do TSE, durante visita aos stands de empresas que desenvolvem tecnologia para as eleições do futuro, em Valparaiso (GO)

“O problema que ocorreu deu-se exclusivamente aqui no Tribunal Superior Eleitoral, 1 problema técnico de hardware”, completou.

O tribunal nega, no entanto, que esse problema tenha afetado o resultado das eleições ou ainda seja resultado de fraudes. “A ideia de que a demora possa trazer algum tipo de consequência para o resultado não faz nenhum sentido”, disse.

“No final do dia da votação, a urna imprime o resultado. Ponto. Não há como fraudar”, argumentou. O magistrado reforçou que as urnas não são conectadas à internet e que não há relação com a tentativa de ataque hacker neutralizado pela instituição.

Em relação a esta tentativa, Barroso afirmou que “foi totalmente inócuo”“Sofrer ataques não é privilégio do Tribunal Superior Eleitoral. […] O fato de existirem ataques não tem nenhum significados em si. O que tem significados é saber se esses ataques produziram resultados”, afirmou.

Sobre o vazamento de dados de servidores do Tribunal, que incialmente foi associado à tentativa realizada neste domingo (15.nov), o ministro disse que aconteceu antes de 23 de outubro. Disse ainda que o vazamento foi “sem nenhuma relevância e sem nenhuma consequência para o processo eleitoral”. Tratou-se de dados como nome, endereço e filiação de ministros aposentados, informou.

A respeito do uso do e-Título –aplicativo do TSE que, nestas eleições, permitiu o uso para justificar ausência– afirmou que “a funcionalidade para a justificativa de ausência enfrentou momentos de instabilidade e sobrecarga como nós já havíamos reconhecido”.

Ao longo do dia, o app apresentou instabilidade. Segundo Barroso, foram causadas por novas medidas de segurança adotadas pelo Tribunal por causa do ataque à rede de tecnologia da informação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ocorrida na 3ª feira (3.nov). Atribuiu o problema também ao grande número de downloads.

Inicialmente, o 1º turno das eleições municipais seria realizado em 4 de outubro, mas foi adiado por conta da pandemia de covid-19. O 2º turno, nas cidades onde for necessário, será em 29 de novembro.

Além do adiamento, outras medidas foram adotadas, como o início das votações uma hora mais cedo e o estabelecimento de 1 horário preferencial  –das 7h às 10h– para idosos. A biometria também foi dispensada para minimizar os riscos de contágio.

Barroso informou que 3.509 urnas apresentaram defeito, 0,88% das utilizadas. Em nenhum município houve necessidade de votação manual.

Os dados de abstenção ainda não estão disponíveis.

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By valeon