A hora das reformas
Chegou a hora de o Brasil pisar no acelerador
Lucas Gonzalez – Deputado Federal do Novo
A articulação do Palácio do Planalto, visando obter a presidência da Câmara e do Senado, logrou êxito. O caminho para uma agenda econômica forte e dinâmica não enfrenta – ou ao menos não é esperado que se enfrente – nenhum obstáculo de ordem mais relevante e prática. Assim sendo, das privatizações às principais reformas, chegou a hora de o Brasil pisar no acelerador.
De acordo com a Secretaria de Governo do Brasil (Segov), as prioridades para o próximo biênio são, na Câmara, a reforma tributária, a reforma administrativa, as concessões florestais, a regularização fundiária, a privatização da Eletrobras, a mineração em terras indígenas, o marco legal do mercado de câmbio e o licenciamento ambiental. No Senado, por sua vez, constam entre as pautas principais: a modernização do setor elétrico, a PEC dos Fundos, o Pacto Federativo, a PEC Emergencial, o uso de fundos públicos para a pandemia, a revisão da Lei de Drogas e a partilha de valores ligados a petróleo e gás.
Como dizia o pai da filosofia ocidental, Sócrates: “É melhor fazer pouco e bem do que muito e mal”. Não que devamos nos contentar com pouco, longe disso, mas a hora é de concretizações. Precisamos, urgentemente, facilitar a recuperação de empregos, a atração de investidores, a desburocratização (inclusive nos trâmites empresariais mais básicos, como abrir uma empresa, por exemplo) e oferecermos suporte a quem se encontra com os negócios impactados pela pandemia, de modo a evitar ainda mais desemprego.
Voltando às definições no Parlamento, reitero a importância de avançarmos nas pautas de combate à corrupção, de modo a “fecharmos quaisquer torneiras pelas quais possam estar escapando recursos”, na revisão dos benefícios sociais e no necessário foco em prol da geração de emprego e renda.
É imprescindível que a condução das pautas aqui analisadas se dê exclusivamente pelo desejo genuíno de transformar o Brasil. As contrapartidas, como espaços na máquina pública, e a liberação de emendas extras são resquícios de uma política atrasada e vergonhosa, que não cabem mais no projeto de nação que todos sonhamos.
Tenho aprendido, nos intercâmbios com um bom amigo (Mateus Simões, secretário geral do governo de Minas Gerais), que tão importante quanto legislar é fiscalizar. Dou um peso especialíssimo à função de observar e cobrar, atentamente, os mais diversos atores políticos.
Outro motivo a ser celebrado: nós, parlamentares, acabamos de completar dois anos de mandato, no último dia 1º de fevereiro. Pessoalmente, sigo com o olhar focado no ser humano, na sociedade e em seus desafios. Missão? Fazer o bem. Em tempos de desânimo social com políticos e ineficiência na esfera pública, assumi uma oportunidade pouco convidativa nos dias atuais: fazer da política um instrumento para transformar vidas.
Acordo, desde o início de fevereiro de 2019, com o objetivo de honrar os recursos públicos, lutar por uma educação de qualidade e estimular iniciativas que promovam a empregabilidade. De lá para cá, fácil acesso e transparência são premissas perseguidas permanentemente. A bancada federal de Minas Gerais deve apresentar à população o que de melhor se pode prometer e cumprir: um trabalho pautado em honestidade, produtividade, eficiência, assertividade, ética e verdade.
É hora de trabalharmos em nome da apreciação dos projetos que trarão desenvolvimento e equilíbrio ao Brasil. E nós vamos chegar lá.</CW>