A CPI da Saúde começou a ouvir os depoimentos na manhã desta terça-feira (4), e durou um mais de 7 horas ouvindo o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, mostrou uma série de contradições do ex-ministro, além de senadores bajuladores que torcem para o ‘circo pegar fogo’.
A CPI da Saúde mais parece um “Tribunal de Inquisição” (a inquisição na Idade Média foi criada como um tribunal para julgar os crimes de heresia, onde execravam e condenavam os fiéis sem nenhuma defesa), pois, ao que parece já está com suas cartas marcadas. É notório ver os senadores de oposição destilarem seu ódio e manifestar opinião condenatória ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Os parlamentares parecem não perceber que estão sendo acompanhados por todo o Brasil e que, os brasileiros não são bobos e percebem a única manobra que encontraram para tirar a cadeira do presidente.
Depoimento
Durante depoimento, o ex-ministro mesmo entrando em contradição em vários momentos – não foi sequer contestado pelos despreparados senadores de situação-, onde fez da CPI um ‘céu de brigadeiro’. Porém não podemos deixar de mostrar que ora o ex-ministro fala uma coisa e depois outra.
Contradições
Questionado pelo senador Eduardo Girão (Podemos), porque não teria alertado sobre a pandemia no Carnaval, já que teria falado que no dia 3 de janeiro de 2020 o Brasil teria emitido um comunicado para a OMS – Organização Mundial da Saúde, solicitando informações se existia uma pandemia e a agência teria respondido no dia 24 de fevereiro informando que sim, existia. De posse da informação, Mandetta cedeu no mesmo mês, uma entrevista a Rádio Bandeirantes, sendo republicado pelo site de notícias UOL, onde dizia: “coronavírus preocupa no Carnaval, mas não tem como parar a vida…”, o ex-ministro respondeu que a “OMS não mandou fechar os voos da China, as Feiras de Negócios continuaram acontecer e expressamente não era pra fazer restrição de movimentação”
Em outro momento Mandetta falou que o Brasil não fez nenhum lockdown e sim, medidas “depois do leite derramado”, mostrando assim toda sua hipocrisia. Se o Brasil só tomou medidas após o “leite derramado”, era dever e obrigação do ex-ministro emitiu um alerta antes do Carnaval.
Contradições 2
Outra contradição foi quando Mandetta contrariou as recomendações de evitar aglomerações e participou da festa de despedida da pasta em confraternização com servidores. Ao ver o ministro demitido chegar a uma sala, a servidora Teresa Lopes, que também é cantora de rodas de samba, pergunta a Mandetta: “Posso abraçar?”, e o faz logo em seguida. Mandetta ‘aponta o dedo’ para Bolsonaro mas esquece que seu passado o condena.