Por Sabrina Bezerra – StartSE
Na corrida para marcar território na inovação do futuro (ou seria do agora?), companhias — dos mais variados segmentos — estão apostando na mistura entre o mundo online e o offline por meio de dispositivos digitais. Confira!
Por Sabrina Bezerra
A esta altura, você sabe que o Facebook Inc. virou Meta. O rebranding da companhia foi pautado pelo metaverso — mistura entre o mundo online e o offline por meio de dispositivos digitais.
O objetivo da Meta é marcar território no que muitos acreditam ser o futuro da internet. Mas não pense você que o metaverso trata-se de uma inovação pronta. Para você ter uma ideia, é algo tão novo, que é difícil até defini-lo. Porém, o fato é que já está sendo construído — e engloba uma série de experiências que faz e fará parte de jogos, redes sociais, e-commerces, entre outros.
“A gente não vai ter um metaverso, a gente vai ter vários”, disse em entrevista ao MVP Vinicius Gusmão, CEO e cofundador da MedRoom.
Podemos fazer uma comparação com outras inovações tecnológicas, como o início da internet, as redes sociais, a internet das coisas (IoT), a nuvem — todas nasceram como conceitos sem muitos detalhes, mas logo estabeleceram grandes transformações em vários setores.
COMO SURGIU?
Os pioneiros que trouxeram a tendência metaversa foram jogos online, como Animal Crossing, Fortnite e Roblox, em que os jogadores podem construir seus próprios mundos online usando experiências imersivas como realidade virtual e aumentada (falaremos mais sobre isso no próximo tópico).
E, consequentemente, puxou o mundo da moda para esse ecossistema. Como assim? Os jogadores passaram a comprar acessórios, roupas e tênis digitais para vestir seus avatares. Os NFTs também estão se integrando no metaverso. A Gucci, por exemplo, lançou bolsas, chapéus e óculos em “token não fungível” no Roblox. E as pessoas estão comprando. Veja: em média, os jogadores gastam cerca de US$ 100 bilhões em acessórios e roupas virtuais.
No e-commerce, a Boson Protocol, startup do Reino Unido, integra o metaverso, blockchain, NFT, ERC-20, DeFi, Web3, eGames, DAO numa rede descentralizada. Na prática, o usuário vende seus produtos físicos em NFT. “Foi-se o tempo que os maiores problemas do varejo eram coisas como arrumar uma boa vitrine ou fazer funcionar o código de barras”, diz Cristiano Kruel, Chief Innovation Officer.
Agora, confira 6 empresas que estão apostando, de certa forma, no metaverso — e vão de games a futuro do trabalho:
1 – MICROSOFT
No início do ano, a empresa anunciou o Mesh, plataforma de colaboração de realidade mista em que transforma reuniões de home office em realidade virtual. A expectativa é ser lançado no início de 2022.
A lógica? Marcar território no futuro do trabalho. O que faz sentido, já que tudo indica que muitas empresas vão adotar o modelo de trabalho híbrido.
Obviamente que a estratégia da transformação digital não para por aí — e tem até parceria com a Meta. Vai funcionar assim: o Microsoft Teams e o Workplace serão integrados.
Na prática, os usuários do Teams ou Workplace poderão visualizar, comentar e reagir a reuniões em tempo real, sem ter que alternar entre os aplicativos. Muito provável que o Mesh faça parte desta jornada.
Microsoft Mesh (foto: divulgação/Microsoft)
2 – ROBLOX
A Roblox, plataforma de games, que abriu capital na bolsa, está engajada em explorar ainda mais o metaverso. Para a empresa, a visão é a de “criar uma plataforma para experiências imersivas, onde as pessoas possam se reunir em experiências 3D para aprender, trabalhar, criar e socializar”, diz em comunicado. Ou seja, ir além dos jogos.
Para isso, está investindo em comunicação e tecnologia de expressões faciais dinâmicas e chat de voz espacial. A ideia é que os membros conversem e façam interações sociais na plataforma como fazem no mundo físico.
“Por exemplo, falamos mais alto quem está longe nos ouvir, sussurramos quando queremos ser discretos. Mudamos nossa forma de comunicação dependendo de estarmos com outras pessoas ou a sós”, conta a empresa.
“Com a voz espacial, os criadores começarão a testar o desenvolvimento de experiências onde as conversas podem ocorrer de forma realística, refletindo a maneira que ouvimos e respondemos ao mundo ao nosso redor todos os dias”, completa.
No Roblox, jogadores usam Robux para comprar coisas (foto: Roblox)
3 – EPIC GAMES
A criadora do Fortnite — jogo online — tem expandido a sua atuação no metaverso. Não é mais apenas um game, e sim, uma plataforma da qual é possível até assistir shows interativos virtuais. Travis Scott foi um dos participantes. Durante o show virtual, reuniu mais de 12 milhões de jogadores.
O negócio com foco no futuro tem se mostrado tão promissor que, no início deste ano, a Epic Games recebeu o aporte de US$ 1 bilhão, com participação da Sony e outras empresas de tecnologia, para construir novas experiências do conceito metaverso.
+ Lições da batalha Apple vs. Fortnite: “a sua margem é a minha oportunidade”
(Foto: Divulgação site Epic Games)
Confira também:
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4 – NIKE
Parece que a Nike também vai ingressar no metaverso. Ainda não está claro como, mas em um documento divulgado mostra que, a marca de roupas esportivas, fez 7 pedidos junto ao Escritório de Marcas de Patentes dos Estados Unidos para proteger seus bens virtuais para download. Seguindo o racional, tudo indica que o foco será em roupas digitais e NFT.
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5 – GUCCI
A Gucci entrou no ecossistema de moda virtual dentro dos games (como falamos na abertura desta matéria). Além disso, a grife testou provadores de realidade aumentada (RA).
Por meio do app, os usuários podem experimentar os looks. Como assim? Por exemplo, se o comprador quiser experimentar um tênis, basta mirar a câmera do celular para os pés e pronto, será possível visualizar como o item por meio da imagem.
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6 – NVIDIA
A Nvidia tem a NVIDIA Omniverse, plataforma virtual de simulação e colaboração online, que tem como foco o metaverso. Na prática, a tecnologia permite que criadores, designers, pesquisadores e engenheiros de sistemas trabalhem juntos em tempo real num espaço virtual compartilhado.
“Ou seja, enquanto os usuários finais e criadores de conteúdo aproveitam a plataforma Omniverse para se conectar e acelerar o fluxo de trabalho 3D, os desenvolvedores podem construir novas ferramentas e serviços”, diz a empresa.
(Foto: divulgação site Wanna)
7 – BOEING
A fabricante de aeronaves pretende investir em projetos 3D, robôs e inovações imersivas para os colaboradores ao redor do mundo. Por quê? Para unir as operações de design, produção e serviços aéreos em apenas um ambiente digital.
“Trata-se de fortalecer a engenharia. Estamos falando sobre mudar a forma como trabalhamos em toda a empresa”, disse Greg Hyslop, engenheiro-chefe da Boeing à Reuters.
Avião virtual
A empresa também pode ter a própria versão de suas aeronaves virtuais — uma espécie de cópias virtuais tridimensionais capazes de fazer simulações.
Para o executivo, as inovações ajudam a “obter velocidade, qualidade aprimorada, melhor comunicação e melhor capacidade de resposta quando ocorrerem problemas”, disse Hyslop.
POR QUE IMPORTA?
Se o metaverso é o futuro, só o tempo vai dizer. Mas as empresas (dos mais variados segmentos) listadas acima estão engajadas em buscar a inovação dentro do tema. O que faz sentido, já que as companhias que inovam são as que mais têm chances de permanecer no sucesso. E o que podemos aprender com isso? Que nenhuma empresa está imune à disrupção tecnológica — nem mesmo a sua. Clique aqui para conhecer mais sobre as estratégias que as grandes empresas estão adotando.
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