Por Mateus Feitosa – designer gráfico, professor do curso de Design Gráfico da Faculdade Senac Goiás (go.senac.br), especialista em processos e produtos criativos

O século XXI em seu primeiro quarto trouxe-nos avanços tecnológicos antes apenas sonhados por nossas gerações passadas. As comunicações e as formas com que geramos conexões foram revolucionadas para além do que estávamos preparados no mercado. Teóricos do século XX se propuseram a entender como estabelecemos nossas relações sociais neste período pós-moderno, em que as estruturas de consumo são dadas pela volatilidade e constante renovação. Zygmunt Bauman, filósofo polonês, estabeleceu que nesta quadra da sociedade humana a modernidade é líquida, em oposição à rigidez dos séculos passados. O consumo é individualizado, personalizado, direcionado e influenciador de decisões.

O foco do consumo deixa de ser o desenvolver da oferta coletiva e busca suprir demandas de grupos de nicho. A partir destes grupos, Henry Jenkins, intelectual americano que se dedica a explorar os caminhos das comunicações, vai estabelecer o conceito de cultura da conexão. Estamos o tempo todo a nos conectarmos uns com os outros em diferentes níveis, caracterizados pela sua instantaneidade. É neste choque entre liberdade de escolha e influência de nicho que as redes sociais evoluem e se multiplicam como representações da realidade.

Mídias sociais como Facebook, Instagram e Twitter, são formadoras e disseminadoras de opinião que permitem ao indivíduo se sentir pertencente a um grupo ao validar sua opinião de forma pública e estabelecer posição contra suas discordâncias. Estas redes funcionam por meio de reforço positivo, em que somos recompensados pelo engajamento com likes e comentários.

As empresas desenvolveram suas formas de participar destas ágoras de maneira efetiva e buscam reforçar suas imagens como reflexo dos posicionamentos individualizados de seus consumidores. Sabemos nos conectar com nossos clientes em uma relação horizontal, desde que pública. Contudo, o nível privado de comunicação oferece desafios diferentes.

Em plataformas privadas, como Whatsapp e Telegram, canais de comunicação são criados de forma sigilosa, sem contrapontos. Se por um lado estas redes permitem a troca instantânea de informação entre pessoas e grupos, por outro, representa um desafio para as empresas que não podem participar do debate sobre suas imagens, é o que conhecemos como Dark Social.

Na Dark Social, as empresas estão no escuro, temos métricas de compartilhamento, engajamento e feedback das repercussões em redes sociais abertas, o que não se reflete em mensageiros instantâneos. O desafio está no volume de engajamento não detectado pelas métricas abertas e o impacto que este traz às estratégias de marketing.

Ainda que em um primeiro momento possa assustar a falta de controle por parte das empresas, a Dark Social não representa necessariamente um ponto negativo das nossas estratégias. Temos ferramentas que auxiliam, ao fornecer informações importantes como o direcionamento do tráfego, para quais plataformas foram compartilhados ou ainda, ao estabelecer a relação entre os visitantes gerais e aqueles que vieram por link direto.

Conhecer estes dados é fundamental para melhor gerir o investimento feito e analisar o retorno esperado. A gestão da comunicação nas mídias não segue uma fórmula básica e exige estudo e investigação por parte de nossas equipes para conhecermos nossa audiência e reconhecermos onde ela está presente. Este é o desafio, como disse Sócrates, conhece-te a ti mesmo!

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

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