Casa Civil vai articular com estados e empresas para ampliar investimentos, diz Rui Costa
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O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante anúncio de ministros no CCBB Brasília.


O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante anúncio de ministros no CCBB Brasília.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira (9) que a pasta vai atuar com prioridade na articulação com estados, municípios e o setor privado para ampliar concessões e parcerias público-privadas (PPP). Em entrevista no fim da tarde, Costa anunciou que a pasta coordenará a gestão do governo e não cuidará da articulação política, que será exercida por outra pessoa a ser anunciada na próxima semana pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Costa, o aumento do número de concessões e de PPP terá destaque no futuro governo, principalmente por meio de diálogos com os governos locais. O novo ministro disse que o governo federal poderá entrar em PPP sozinho ou em conjunto com os governos estaduais. Ele afirmou que a participação da iniciativa privada é importante para contornar as restrições orçamentárias no próximo ano.

“Buscaremos intensificar o retorno de investimentos através do número de concessões e de parcerias público-privadas. Vamos estudar isso. Os estados brasileiros têm tido sucesso nessa modelagem de PPP para alavancar investimentos. O que sai do aprisionamento fiscal que estamos neste momento e possibilita obras de longo prazo estruturantes que ajudariam na retomada dos negócios e dos investimentos”, declarou.

Entre as áreas que seguirão esse modelo, Costa citou o saneamento básico e os investimentos em energias renováveis. O novo ministro afirmou ainda que pretende revisar o Marco Regulador do Saneamento que, segundo ele, travou as obras na área. Todo o processo, ressaltou, será feito com diálogo amplo com o setor privado e com as empresas públicas estaduais, que executam mais de 85% do saneamento no país.

“O que nós queremos é destravar os investimentos. Entendemos que, no formato em que ficou, os investimentos ficaram travados. Isso ficou engessado e, desde que foi votado e regulamentado, não vimos a explosão dos investimentos, como se esperava. Na época da votação [em que o Congresso alterou o projeto de última hora], eu adverti para esse risco”, disse.

Em relação às energias renováveis, Costa informou que a prioridade será impulsionar investimentos em usinas de hidrogênio produzido com energias limpas e em leilões de linhas de transmissão para destravar projetos já licenciados e com áreas reservadas, que não são concluídos justamente por causa do atraso nos leilões de linhas de transmissão. Com informações da Agência Brasil.


Benefício
Pagamento do vale-gás em dezembro será de R$ 112 e começa no dia 12, diz Caixa
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O pagamento ocorrerá de 12 a 23 de agosto, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). | Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Gás de cozinha puxa a inflação de setembro em Brasília Cruzeiro, Brasília, DF, Brasil 13/10/2015 Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Com variação de 19,23% no valor do botijão, o gás de cozinha contribuiu diretamente para o aumento da inflação no Distrito Federal em setembro.


A Caixa Econômica Federal informou nesta sexta-feira (9) que cerca de 5,6 milhões de famílias receberão R$ 112 de vale-gás em dezembro. O pagamento ocorrerá de 12 a 23 de agosto, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). As datas são as mesmas datas das parcelas do Auxílio Brasil, que teve o calendário de pagamento deste mês antecipado.

Tradicionalmente, os dois benefícios são pagos nos últimos dez dias úteis do mês, sendo que o Auxílio Gás é bimestral, pago a cada dois meses. Com a emenda constitucional que elevou benefícios sociais, o Auxílio Gás teve o valor dobrado, equivalendo a 100% do valor médio do botijão de 13 quilos nas parcelas de agosto, outubro e dezembro. Em 2023, o benefício voltará a valer metade do preço médio do botijão.


Setor Bancário
Febraban diz que Haddad já assumiu compromisso com responsabilidade fiscal
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O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante anúncio de ministros no CCBB Brasília.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante anúncio de ministros no CCBB, em Brasília. | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) cumprimentou e desejou sucesso nesta sexta-feira (9) ao futuro ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad. No dia 25 de novembro, Haddad participou do almoço de fim de ano organizado pela entidade. Em nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, diz que o futuro ministro “já assumiu compromisso com responsabilidade fiscal”.

“Político experiente, ex-prefeito de São Paulo, afeito ao diálogo e com qualidades reconhecidas, Haddad já assumiu compromisso com o crescimento, agenda social e responsabilidade fiscal, como demonstrou em discurso durante o almoço anual de Dirigentes de Bancos, realizado em 25 de novembro”, diz o comunicado.


Reforma Tributária
Objetivos Para 2023
Marco fiscal e reforma tributária serão prioridades da Fazenda, diz Haddad
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O futuro ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad. | Foto: Pedro França/Agência Senado.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (9) que a discussão sobre o novo marco fiscal, a reforma tributária e a revitalização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia serão prioridades da equipe econômica no primeiro ano de governo. A declaração foi feita pouco depois de Haddad ser confirmado ao cargo pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O futuro ministro disse já ter em mente alguns nomes para a equipe econômica, mas que só começará a fazer os convites agora, após ter sido confirmado ao cargo. Sobre a preparação para assumir o Ministério da Fazenda, Haddad informou que a Prefeitura de São Paulo ganhou grau de investimento (selo de bom pagador) durante sua gestão.


União Europeia


Governo Paulista
Tarcísio diz que começará privatizações pela Emae
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O governador eleito de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). | Foto: Douglas Gomes/Divulgação.

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (8) que vai começar as privatizações em sua gestão com a venda da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). Depois, ele pretende privatizar a Sabesp.

“Vamos começar pela Emae, porque é uma empresa que não faz mais sentido o Governo de São Paulo ter”, explicou Tarcísio em um evento do banco Itaú.  “Vamos pensar simples, fatiar o gorila como algumas pessoas dizem. Tá fácil vender a Emae? Tá. Então vende a Emae primeiro, enquanto isso a gente vai trabalhando naquela que vai ser a grande privatização do estado de São Paulo, que é a Sabesp”, disse, posicionando-se contra a privatização conjunta das companhias.


Ministro De Minas E Energia
Sachsida rebate governo de transição: “Foram medidas do PT que quase quebraram setor elétrico”
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O assessor especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, é o entrevistado do programa, Brasil em Pauta, na TV Brasil

Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energias, Adolfo Sachsida, rebateu nesta quinta-feira (8) críticas feitas pela equipe de transição do governo Lula ao atual governo, afirmando que foram os governos do PT que “quase quebraram” a Petrobras e o setor elétrico.

“A equipe de transição falou de ‘herança maldita’ no Ministério de Minas e Energia. Vamos esclarecer: as medidas do PT, lideradas pela ex-presidente Dilma, QUASE QUEBRARAM O SETOR DE ENERGIA. A maior herança maldita do setor foi gerada pelo próprio PT. Espero que tenham aprendido”, tuitou o ministro.


Transição diz que governo Bolsonaro deixa conta de R$ 500 bilhões no setor elétrico
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Os integrantes do Grupo Técnico (GT) de Minas e Energia dão entrevista coletiva no CCBB, em Brasília. | Foto: José Cruz/Agência Brasil.

Os integrantes do Grupo Técnico (GT) de Minas e Energia dão entrevista coletiva, no auditório G4 do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília


O grupo técnico de Minas e Energia da equipe de transição anunciou nesta quinta-feira (8) que o governo Bolsonaro deixará uma dívida de de R$ 500 bilhões, a serem pagos nos próximos anos pelos consumidores. De acordo com o coordenador executivo do grupo, Mauricio Tolmasquim, o principal impacto é uma das consequências da privatização da Eletrobras, com um custo de R$ 368 bilhões nas contas.

Uma das emendas inseridas pelos parlamentares no projeto que aprovou a venda da estatal no Congresso obriga o governo a comprar energia de termelétricas a gás natural nas regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudeste a partir de 2026. “Lugares distantes onde não há gás natural”, alertou Tolmasquim, durante entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.


Transição
Cotado para Fazenda, Haddad se reúne com Paulo Guedes em Brasília
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Haddad disse que a reunião com Guedes é uma etapa natural do processo de transição. | Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O candidato a presidência da República, Fernando Haddad fala com a imprensa após reunião com a chefe da missão de observação eleitoral da OEA, Laura Chinchilla, no hotel Matsubara.


O ex-ministro Fernando Haddad (PT) se encontrou na manhã desta quinta-feira (8) com o ministro da Economia Paulo Guedes. Os dois se reuniram durante pouco mais de uma hora na sede do próprio ministério, em Brasília. Haddad é um dos nomes cotados para assumir o futuro ministério da Fazenda do governo Lula (PT).

Na saída da reunião, Haddad falou rapidamente com jornalistas e declarou que a conversa com Guedes foi cordial e educada, afirmando que durante o encontro foram debatidos assuntos importantes, sem entrar em detalhes. Segundo ele, ficou definida entre os dois uma agenda de trabalho a partir da próxima semana. Haddad disse que a reunião com Guedes é uma etapa natural do processo de transição.

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