Lava Jato: sai o juiz militante que era fã do Lula; volta Gabriela Hardt
Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo
Juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba assume processos conduzidos por Appio referentes à Operação Lava Jato.| Foto: reprodução/You Tube
Vou falar de muita coisa triste, feia e ridícula ao mesmo tempo. Vejam só, ontem, a Assembleia Legislativa de Roraima tem 24 deputados estaduais, dos quais 17 votaram na mulher do governador para ser conselheira do Tribunal de Contas Estadual. É vitalício, é até morrer. O salário é de mais de R$ 35 mil, fora os penduricalhos todos, né? O nome dela é Simone. O governador se chama Antônio Denarium, que em latim quer dizer dinheiro. Ela vai receber dinheiro dos impostos da gente, é claro. E é para fiscalizar as contas públicas estaduais, inclusive do marido dela, que vai assinar a nomeação dela.
STF cancela indulto
Bom, outra coisa o artigo 84 da Constituição, diz que compete privativamente ao presidente da República conceber indulto ou comutar pena. Só que o Supremo diz que não vale para o Daniel Silveira. E ontem, o ministro Moraes mandou recolher Daniel Silveira de novo para a prisão. Ele tinha recebido o indulto do presidente da República, mas o Supremo disse que não vale o que está escrito na Constituição.
Juiz do LUL22
Um juiz que substituiu Sérgio Moro – pobre Sérgio Moro ter um substituto desse – juiz militante, que chegou a usar como senha profissional LUL22, e disse que era pra homenagear Lula porque ele estava furioso com a condenação injusta do Lula. Ele continuou militante e, entre muitas coisas, a Polícia Federal descobriu que ele andou pesquisando o filho de um desembargador do tribunal revisor das coisas dele, e ligou para o filho do desembargador João Malucelli, fazendo ameaças, inclusive uma chantagem final cuja frase é o seguinte: “o senhor tem certeza que não andou aprontando nada? Aí desligou o telefone”. Há 90% de chance de a voz ser do próprio juiz, que já foi afastado. Assumiu a nossa conhecida Gabriela Hardit, que era substituta de Sergio Moro.
Petrobras da Dilma
E por fim, mais uma. Petrobras derrubou tudo que era do Pedro Parente. Eu não estou falando de presidente Bolsonaro, não. Pedro Parente foi presidente no governo Temer, e saneou as finanças da Petrobras no instante em que estava endividada e quase quebrada pela corrupção. Só que por quê? Porque emparelhou os preços com o preço internacional do petróleo. Agora estão derrubando tudo isso. Volta de novo a política de preço de Dilma, que era demagogia, populismo, e ainda por cima tinha muita, muita corrupção. A Petrobras estava quase quebrada. Agora a gente festeja a curtíssimo prazo. A prazo imediato os preços caíram, mas depois a gente vai pagar a conta.
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