Por Caio Reina, CEO e fundador da RoutEasy
A logística, por sua própria natureza, envolve um longo e complexo arranjo de processos – alguns que, inclusive, foram estabelecidos há décadas. Porém, nos últimos anos, a tecnologia e as consequentes mudanças no comportamento dos consumidores demandaram uma significativa evolução nesse setor tão tradicional.
As startups de logística (ou logtechs) surgiram para desempenhar um papel fundamental na abordagem dessas demandas, principalmente no que diz respeito à agilidade. Enquanto as grandes corporações tendem a contar com processos mais burocráticos e sistemas legados, as startups têm a flexibilidade necessária para adotar novas tecnologias e modelos de negócios de maneira rápida e eficiente.
Isso tem sido especialmente perceptível quando se trata de otimização de rotas e gestão de entregas. Nos últimos anos, as logtechs foram cruciais para um salto de inovação nas operações logísticas, que precisaram se ajustar rapidamente a um novo perfil de consumo, demandando maior produtividade para viabilizar e entregas mais rápidas.
Assistimos então a uma alavancada no uso da inteligência artificial para criar sistemas altamente eficientes, que substituíram tarefas manuais e ofereceram mais visibilidade, tanto para as operações quanto para o consumidor.
Logo, a relação entre startups e as grandes corporações tem sido muito mais colaborativa do que competitiva. Com mais experiência, alcance e recursos, as companhias têm buscado parcerias estratégicas com startups para alavancar suas inovações e soluções tecnológicas, além de se manterem sempre atualizadas em um contexto de sucessivas mudanças.
Os anos de 2020 e 2021 foram grandes exemplos dessa movimentação. À medida que o e-commerce se tornou a salvação para muitos negócios durante o isolamento, as startups emergiram como parceiras essenciais para impulsionar a transformação digital e atender às demandas por entregas mais rápidas e eficientes.
De acordo com um relatório da McKinsey, no auge da pandemia, as logtechs receberam o dobro de investimentos, já que o cenário trouxe consigo desafios sem precedentes para a logística.
Essas parcerias também encontram um terreno fértil quando se trata de enfrentar desafios de sustentabilidade. Graças à adoção de uma abordagem mais inovadora, diversas companhias estão minimizando seus impactos ambientais, reduzindo desperdícios e otimizando a utilização de recursos.
E o futuro parece cada vez mais promissor. Existe ainda um grande horizonte a ser explorado quando se trata de inteligência artificial, internet das coisas, aprendizado de máquina e big data, principalmente para criar experiências mais personalizadas para o consumidor.
Por isso, em um arranjo tão complexo quanto a logística, as startups desempenham um papel valioso: criar ferramentas praticamente sob medida para solucionar problemas específicos.
COMO DEVEM SER OS PARCEIROS NOS NEGÓCIOS
“Parceiros chegam de várias formas. Se juntam por diferentes motivos”.
Eu sei, é clichê, rss. E se a frase fosse minha eu acrescentaria: “O que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.
Parceria é a arte de administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando resultados benéficos para ambas as empresas”.
É por isso que eu costumo comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.
Assim como no casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso ‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua essência, pessoas. É por isso, que normalmente, os parceiros são empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais difíceis. É como um casamento mesmo!
É importante também que os parceiros tenham know how e competências complementares, que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da histórica da parceria entre Steve Jobs e Steve Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:
“Eu só estava fazendo algo em que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?’”.
Por que essa parceria deu certo? Habilidades e competências complementares.
As habilidades técnicas de Woz juntamente com a visão de Jobs fizeram dos dois a parceria perfeita nos negócios.
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