Rafaella Guimarães Borges Cardoso – Estudante de Gestão em Tecnologia da Informação pelo Centro Universitário FIAP

A presença da tecnologia no contexto corporativo tornou-se imperativa quando se trata de otimização. Na América Latina, durante a pandemia de Covid-19, o setor experimentou um aumento de 60%, conforme evidenciado por um estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo LinkedIn. Em 2022, os investimentos em tecnologia e telecomunicações no país totalizaram R$ 411,3 bilhões, de acordo com o IDC Brasil.

Essa mudança deve-se à corrida tecnológica em que muitas empresas estão engajadas para solucionar problemas de desempenho e produtividade, buscando otimizar seus processos operacionais e promover maior eficácia e agilidade. Esse fenômeno é denominado Transformação Digital, uma mudança de mentalidade que engloba modernização e ampliação de mercado.

A Transformação Digital precisa estar em sintonia com a cultura organizacional, exigindo uma abordagem centrada nas pessoas. Isso implica capacitar e atualizar os colaboradores sobre as tendências, incorporando esses conhecimentos ao cotidiano. Essa abordagem abrange um conjunto de práticas, princípios e atitudes. Quando a cultura não está alinhada, se pode enfrentar resistência da equipe quanto a implementação de novos sistemas e tecnologias.

A inovação tecnológica não se restringe apenas às corporações, mas está enraizada em nosso cotidiano por meio de e-mails, vídeos, áudios, postagens em redes sociais, novos aplicativos, entre outros. Isso gera uma vasta quantidade de dados, formando o Big Data, um conceito que descreve a imensidão de dados estruturados e não estruturados gerados a cada segundo.

Para entender o Big Data primeiro precisa-se compreender os 6 Vs associados a esse conceito:

Volume: Refere-se à quantidade massiva de dados gerados.

Velocidade: Diz respeito à rapidez na geração e obtenção de dados.

Veracidade: Relaciona-se à autenticidade, uma vez que dados incorretos podem prejudicar a análise.

Variedade: Aborda a diversidade de formatos em que os dados são gerados e obtidos.

Valor: O conhecimento desses dados é o que os torna valiosos. Acesso a dados não é suficiente se não soubermos como aproveitá-los.

E apesar de os dados serem considerados um dos grandes ativos de uma empresa, eles podem se tornar uma barreira, um dos maiores gargalos nessa era da Transformação Digital.

Com isso muitas empresas enfrentam o Paradoxo dos Dados – têm acesso a informações, mas não sabem como utilizá-las. Isso ocorre frequentemente devido à falta de conhecimento, ferramentas adequadas e preocupações relacionadas à privacidade e segurança.

Em 2021, a Dell Technologies encomendou um estudo conduzido pela Forrester Consulting, “Revelando os Desafios dos Dados que Afetam Empresas Globalmente”. Esse estudo revelou que a “sobrecarga de dados e a incapacidade de extrair informações desses dados” é a terceira maior barreira para a transformação digital, de acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies.

Esse estudo também revelou os principais paradoxos:

•             As empresas acreditam que são orientadas por dados, mas não priorizam o uso de dados em toda a organização.

•             As empresas anseiam por mais dados, porém têm mais dados do que conseguem gerenciar no momento.

Apenas 55% das empresas que estão nesse cenário, não chegam nem perto de alcançarem seus objetivos relacionados a inovação e transformação digital. A pesquisa mostrou também que 67% não possui capacidade de processamento e análise suficiente para a quantidade de dados coletados. Então todo o planejamento e esforço dessas corporações acabam sendo em vão.

Para superar esses desafios, além de investimentos, é crucial promover uma cultura impulsionada por dados, estimulando o pensamento crítico, a curiosidade e o espírito investigativo. Isso deve ser incorporado por todos os colaboradores, independentemente do setor, com respeito à segurança e governança de dados sensíveis.

Além disso, oferecer treinamento e certificações em alfabetização de dados é necessário para capacitar os profissionais, tratando os dados como capital e priorizando seu uso nas funções de negócios. A implantação ou melhoria de tecnologias como Data Lakes, para o armazenamento centralizado de diversos tipos de dados, e o aprendizado de máquina para detectar anomalias nos dados, são ações cruciais para transformar esse cenário nas corporações.

No entanto, é vital entender que dados não são informações em si, mas podem conduzir a elas. Dados são valores atribuídos a algo, que, quando processados, geram informações e, por meio da análise, geram conhecimento. É por isso que conceitos como Data Analytics e Data Science são aplicados.

Data Analytics lida com a resolução de problemas empresariais por meio da modelagem e tratamento de dados para tomada de decisões, geralmente usando dados estruturados, como tabelas e bancos de dados relacionais. Isso requer conhecimento de estatísticas e do ambiente de negócios. Por outro lado, Data Science aplica algoritmos de estatísticas e aprendizado de máquina, utilizando o histórico dos dados para prever situações futuras, independentemente dos formatos dos dados.

Associado a essas tecnologias está o Data Driven Decision, um conceito estratégico que explica a gestão orientada a dados, ou seja, tomada de decisões baseadas em informações geradas por dados analisados.

Juntas, essas tecnologias permitem ter uma inteligência empresarial que otimiza demandas e melhora a segurança. Além disso, elas previnem que as corporações caiam no Paradoxo dos Dados.

Porém é necessário que todas essas tecnologias e medidas estejam alinhadas a princípios de governança de TI e segurança, para que não sejam enfrentados problemas como:

•             Perdas Financeiras.

•             Custos Elevados.

•             Ações Judiciais.

Dessa maneira, a Tecnologia da Informação (TI) transcende seu papel tradicional de suporte, tornando-se um agente transformador de toda a empresa. Isso gera vantagem competitiva e maximiza recursos. Essa perspectiva nova altera desde a mentalidade até a implementação e criação de ferramentas. A TI assume uma posição ativa no desenvolvimento corporativo, impulsionando a mudança em sua totalidade.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

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