carro elétrico

O Brasil tem diversos fatores que podem acelerar a transição dos veículos à combustão para os elétricos.

O anúncio feito este ano pelas montadoras chinesas BYD e TEVX Higer de investimento em novas fábricas no Brasil para produção de veículos elétricos e a recente apresentação do Plano de Transformação Ecológica pelo Ministério da Fazenda, trouxeram novamente à pauta um tema que não costuma estar na ordem do dia nos debates sobre energia: a mobilidade elétrica. 

Esse é um assunto que, até agora, os governos – federal e estaduais – ainda não tomaram a dianteira, e o mercado não tem posição clara ou de consenso.

Há setores, inclusive, que defendem que o Brasil nem adote carros elétricos, haja vista a nossa grande oferta de biocombustíveis.

O fato é que, apesar das divergências e do debate tímido, a eletrificação da frota de veículos – leves e pesados – não é mais uma tendência.

É realidade, cresce a cada dia, não tem mais volta. E, no caso do Brasil, não significa abandonar os biocombustíveis. Claro que não. Significa sim dar um novo salto, ter um novo “combustível”.

Diversificar a oferta de energia sempre foi, aliás, uma diretriz da política energética brasileira. 

Fontes Renováveis

elétricos
Foto: Reprodução/Pexels

No futuro descarbonizado previsto pelo Acordo de Paris, a frota mundial será movida, principalmente, por energia elétrica.

Por energia proveniente de fontes renováveis, produzida em painéis solares instalados em parques solares ou edifícios, em usinas eólicas ou em hidrelétricas. Hoje, no mundo, existem 27 milhões de veículos elétricos.

Até 2026, serão 100 milhões; e em 2040, 700 milhões, pelas contas da Bloomberg EF. De acordo com Agência Internacional de Energia (AIE), 2022 marcou um recorde histórico na venda de veículos elétricos, com uma taxa de crescimento de 35% ao ano.

Qual mercado ou produto cresce nessa velocidade? Poucos, muito poucos.

Até 2035, segundo a McKinsey, os carros elétricos representarão 100% das vendas na Europa, 90% na China, 71% nos Estados Unidos e 70% globalmente. 

O Brasil não está alheio a essa realidade, mas caminha em outro ritmo. No primeiro semestre deste ano, cresceu 58% o emplacamento de veículos leves eletrificados na comparação com o mesmo período do ano passado.

Mesmo assim, no acumulado de janeiro de 2012 a junho de 2023, a frota de carros elétricos em circulação no Brasil soma, ainda, apenas 158,6 mil unidades. Há avanços também na oferta de veículos pesados elétricos.

Pegada ambiental

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Foto: Reprodução/Pexels

Mas toda a frota não passa de 3% do total de veículos em circulação. Além do benefício ambiental, outros atrativos do carro elétrico são os baixos custos de manutenção e o preço da energia para recarga.

Considerando o modelo BYD D1, que tem uma bateria de 50Kw e uma autonomia de 418 km, é possível recarregar 80% da bateria por R$ 72,00.

E o que falta para o veículo elétrico deslanchar no Brasil? A primeira impressão é a de que é preciso ultrapassar duas barreiras: reduzir o preço do carro e aumentar a infraestrutura de carregamento.

É aquela história sobre quem vem primeiro: o ovo ou a galinha. Não compro o carro porque a infraestrutura de carregamento ainda é tímida ou têm poucos pontos de recarga porque a frota é pequena? 

Nestes pontos, nos amparamos na história para ir adiante. Qualquer nova tecnologia ou grande mudança obedece a uma rampa de crescimento e pode requerer políticas públicas que suportem esta fase inicial. Foi assim, por exemplo, com a geração de energia solar e eólica.

Começaram como fontes incentivadas – eram chamadas de alternativas – e hoje ocupam a segunda e terceira posição no ranking da capacidade instalada no Brasil.

O apoio estatal abriu mercado, a tecnologia se desenvolveu, o preço caiu e o mercado cresceu exponencialmente. Pouca gente se recorda ou sabe que tudo começou por meio de um programa governamental, o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia), lançado em 2001.

Fatores positivos

veículo elétrico
Foto: Reprodução/Pexels

Na União Europeia, na Ásia e nos Estados Unidos, a expansão da frota de carros elétricos está sendo alimentada por subsídios e programas de incentivo nacionais.

O Brasil tem diversos fatores que podem acelerar a transição dos veículos à combustão para os elétricos: mercado consumidor imenso; setor automotivo com apetite para investir na produção de veículos elétricos; a indústria, o comércio e o setor de serviços enxergam a eletrificação como uma solução competitiva para descarbonizar sua cadeia produtiva; o cliente quer produtos mais sustentáveis; as instituições financeiras estão ávidas em ofertar crédito para viabilizar a expansão dessa frota; e o governo federal emite sinais favoráveis a políticas que possam acelerar a transição energética. 

Podemos estar diante do início de um novo ciclo virtuoso, de consolidar o Brasil como uma potência energética mundial e liderar uma nova indústria. Mas é preciso pôr a mão na massa, acelerar o passo e deixar de remar contra a correnteza. Governos, Legislativo, mercado e sociedade, o futuro começa hoje. 

Sobre os Autores

Por: Marcos Severine, 51 anos, formado em Administração no Mackenzie (SP). Com mais de 28 anos de experiência no mercado financeiro, liderando a cobertura de energia na América Latina para instituições como JP Morgan, Itaú BBA, Unibanco, Socgen, BBA Creditanstalt, Intesa BCI e Credit Lyonnais, Severine é hoje CEO da cleantech Pontoon. Antes, foi CEO da BRIX Energia e Futuros. 

Por: Alexandre Zanotta, 46 anos, é formado em Direito na PUC/SP. Tem mais de 25 anos de experiência como advogado atuando nas áreas societária, M&A e mercado de capitais. Zanotta é hoje Diretor Corporativo da cleantech Pontoon, uma empresa que fornece soluções de descarbonização para grandes empresas.

UM MARKETPLACE DIGITAL IGUAL AO DA STARTUP VALEON PODE AJUDAR QUALQUER NEGÓCIO?

Moysés Peruhype Carlech e Fernanda – Jet.

Sim e podemos ajudar muito a alavancar as suas vendas e tornar a sua empresa mais competitiva no mercado se forem utilizados os serviços da Startup Valeon e temos a certeza que vamos melhorar o seu posicionamento digital e utilizando uma boa estratégia comercial podemos trazer retorno financeiro para a grande maioria dos negócios das empresas da nossa região do Vale do Aço, afinal de contas, já atingimos a marca de mais de 100.000 acessos.

O sucesso do modelo dos marketplaces está expresso nos números registrados no último ano: o crescimento em 2020 chegou a 52%, acima dos 41% do segmento de e-commerce.

Essas informações foram apuradas pela E-bit/Nielsen, que também indica que o total de pedidos do marketplace chegou a 148,6 milhões, um crescimento de 38% em relação a 2019, o que resultou em um faturamento de R$ 73, 2 bilhões para o segmento.

A atenção recebida pelos “shoppings virtuais” tem razão de ser. São gerenciados por empresas que arcam com a parte operacional e, com isso, as lojas cadastradas podem se dedicar ao cuidado de suas páginas e às ofertas de produtos.

Para quem tem um e-commerce, os marketplaces devem ser vistos como uma oportunidade reforçar as estratégias de vendas.

Outro fator importante é a possibilidade de ampliar seus pontos de interação com o cliente, o que atende ao comportamento omnichannel do público.

Porém, para aproveitar melhor as possibilidades, é importante que você saiba quais são as vantagens do marketplace e como ele pode auxiliar o desenvolvimento do seu negócio.

1- Otimização dos recursos

A estruturação de um e-commerce não é simples. E, por mais que você faça tudo certo, os resultados precisam de tempo para serem consolidados.

Ao integrar a sua loja a um marketplace, esse processo é facilitado. Ao mesmo tempo em que trabalha para fortalecer a sua marca, o lojista tem como expor seus produtos num canal que já conta com uma audiência significativa.

Basta que o lojista negocie e pague a mensalidade do marketplace para que possa começar a negociar seus produtos ou serviços. Além disso, essas operações oferecem expertise, tráfego, visitação e mídia para que seus parceiros possam desenvolver seus negócios.

2- Alcance de clientes

Desenvolver uma loja virtual própria e recorrer às redes sociais para divulgar produtos ou serviços requer um trabalho de divulgação para alcançar um número maior de clientes.

Com o marketplace, esse trabalho ganha ainda mais abrangência e, com isso, é possível gerar um fluxo maior de consumidores, uma vez que há modelos próprios de divulgação, o que acaba favorecendo as empresas que o integram.

Além disso, esses “shoppings virtuais” , como o da Startup Valeon, não divide os custos de marketing  com os seus parceiros custeando ele próprio o processo de aquisição de clientes nas redes sociais.

3- Volume de dados

Os marketplaces têm o costume de oferecer aos seus parceiros diversos dados sobre as suas vendas e seus desempenhos dentro da plataforma e faz métricas diárias das consultas dos seus clientes.

Essas informações são bastante estratégicas para qualquer empresário que deseje desenvolver o seu comércio online e melhorar o seu desempenho na internet.

Isso porque conseguem planejar suas ações, promoções e precificar produtos e serviços com mais eficiência, o que aumenta as chances de converter os visitantes do marketplace em seus clientes.

4- Integração com outras ferramentas

Muitos empresários podem acreditar que ao entrar para um marketplace não poderá usar suas ferramentas digitais favoritas: CRMs, software de preços ou inventários.

Porém, não existe essa limitação e as empresas podem seguir usando seus mecanismos de otimização de resultados.

É possível explorar tantos as informações fornecidas pelos marketplaces quanto os dados gerados pelos seus mecanismos de gestão e controle, o que pode fortalecer ainda mais suas estratégias online.

5- Aumento de vendas

Com uma estrutura corretamente desenvolvida, processos de divulgação bem construídos e apoio aos parceiros, os marketplaces conseguem atrair um bom volume de visitantes para o seu site.

Quanto maior a exposição de produtos ou serviços, maior são as chances de aumentar as suas vendas. É preciso apenas que as lojas online saibam trabalhar seus produtos ou serviços na internet e convencer os consumidores de que conta com as melhores mercadorias e preços.

6- Diversificação de público

Com um número maior de pessoas tendo contato com seus produtos ou serviços, há possibilidade que alcance consumidores que, em um primeiro momento, não conseguiria atingir.

Isso contribui para a diversificação do seu público-alvo e faça com que a sua base de clientes possa crescer.

Isso favorece não apenas as suas vendas, mas também estimula os lojistas a buscarem novos produtos ou desenvolverem novos serviços para atender a sua nova demanda.

Esse processo é essencial para que as empresas ganhem mercado e busquem constantemente o seu desenvolvimento.

Agora que você já sabe quais as vantagens do marketplace, que tal descobrir como eles podem auxiliar no crescimento dos pequenos negócios?

Marketplace e o crescimento das empresas

Construir um modelo próprio de venda online é um desafio para as empresas, porém pode ser bastante recompensador.

Em 2020, o setor teve um crescimento de 41% se comparado com o ano anterior e a expectativa é de que siga alcançando bons resultados em 2022, até em razão da aceleração do processo de transformação digital.

Dessa forma, com um trabalho bem-feito, as empresas podem conquistar boa margem de lucro com o comércio eletrônico. Afinal, o perfil do consumidor tem mudado e ficado aberto às compras online.

Mas, para isso, é necessário utilizar um site como a da Startup Valeon que ofereça boa experiência para os consumidores e conte com estrutura logística e capacidade de estoque para dar conta do trabalho.

O marketplace é uma opção que pode potencializar ainda mais um comércio eletrônico, pois conta com um modelo de negócio estruturado e testado.

Assim, empresas de qualquer setor conseguem melhorar o desempenho de seus e-commerces ao estabelecer mais um canal de divulgação e venda.

Para aproveitar melhor as oportunidades, é importante contar com as ferramentas adequadas para fazer a gestão da operação.

Exemplo disso é a plataforma comercial da Startup Valeon, que tem suas páginas desenvolvidas justamente para conectar a sua loja aos principais consumidores do mercado.

Com isso, além de ter todo o suporte necessário para destacar seus produtos na internet, o lojista tem como gerenciar todo o universo envolvido com as suas vendas online, seja na loja própria ou no marketplace.

Num único local, por exemplo, pode fazer a gestão de estoque, o que evita a perda de clientes pela falta do produto. O e-commerce é uma modalidade de negócio que deve seguir ganhando espaço e conquistando novos clientes. O empresariado deve ficar atento a esse mercado e aproveitar as vantagens do marketplace para aumentar a sua presença online e ter acesso facilitado a uma base sólida de usuários.

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By valeon