Virgilio Marques do Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria
Hoje gostaria de falar aos que optam por caminhos diferentes: os empreendedores. Sendo mais específico, quero compartilhar minhas experiências com aqueles que tinham carreiras corporativas ou acadêmicas e decidiram empreender. Se enfrentaram um cenário parecido ao meu, posso presumir que foi difícil. E, no meu caso, os maiores complicadores foram minha insegurança e ansiedade. No começo, empreender era uma sensação parecida a de entrar no mar e sair nadando sem enxergar muito bem para onde eu estava indo.
Desde criança, por ver o meu pai empreender, sempre sonhei com isso. Era interessante demais para uma criança conversar e participar ativamente (na minha cabeça) dos desafios enfrentados pelo negócio dele. Problemas de fluxo de caixa, de pessoas, mercado, tecnologia, enfim, tinha acesso a toda dinâmica do negócio de uma forma muito lúdica. E sentia, na pele – ou melhor, nas condições materiais da nossa família -, o resultado do lucro ou prejuízo da empresa.
Com essa experiência infantil, a vontade de ter o meu negócio sempre me acompanhou. Porém, por ser um empresário de pequeno porte, o negócio do meu pai não me comportava e, assim, ao final da faculdade, comecei a procurar negócios para montar. Na época, idos dos anos 2006, meu conhecimento sobre o mercado das coisas era pequeno. E minúsculo também era o meu capital. Sem dinheiro para perder, sem renda e sem conhecimento de negócio, tive de mudar de rota. Comecei a dar aulas noturnas para Engenharia de Produção e pensar nos meus bicos durante o dia.
A primeira ideia na qual me lembro foi uma consultoria de Qualidade. Tinha aprendido um pouco sobre o tema na faculdade e um aluno das minhas aulas noturnas apareceu com uma oportunidade. Era um cliente pouco estruturado, de pequeno porte e baixo orçamento, mas que precisava implantar ISO 9001. Não tendo nada a perder, topei o desafio e passei a ir à empresa 2 vezes por semana por um valor bem baixo.
Hoje, olhando para o projeto, vejo o tamanho do meu amadorismo e da força de vontade. Nunca tinha implantado nada e gastava dois dias estudando para os dois dias trabalhados na empresa. Eram 4 dias de esforço, para pouco retorno. Depois de algum tempo, vi que isso não era sustentável e decidi procurar mais clientes.
É triste, mas real, que o esforço para captação de novos clientes foi inútil. Não tinha o mínimo de habilidade interpessoal para realizar novas vendas e nem conhecimento. Para vender mais, dependeria de estabelecer novas relações, o que levaria tempo. Assim, pensei: será que valeria a pena investir tempo e esforço para essas novas relações? Como viveria até lá? Acabei desistindo do projeto e corri para o mestrado. Lá eu teria mais tranquilidade e alguma segurança para pensar no novo negócio.
A máquina de gerar ideias
No mestrado, voltei a dedicar um tempo para ajudar na empresa da família, mas não conseguia girar o negócio a ponto de fazer sentido trabalhar lá. Não havia, na época, orçamento para contratação de um time e nem disposição de investimentos no desenvolvimento de mercado. Era o mesmo problema que enfrentava na minha consultoria, só que em maior escala e sem poder investir ou errar.
Como tomei conhecimento do mercado de ferro velho, enquanto trabalhei na fábrica, decidi aproveitar a moda do e-commerce e criar um site para comercialização de máquinas usadas. Na época não havia muitos; além disso, o preço que se encontrava coisas em bom estado em ferro velho era recompensador. Contratei um conhecido para fazer o site; mas, sem ter conhecimento nenhum de SEO, a coisa não foi para frente.
Além do site parado, esperava que os proprietários de ferro velho adorassem a ideia. E se disponibilizassem a inserir as informações no sistema: fotos, descrição, preço e respostas às dúvidas. Ledo engano. Ninguém se engajou na plataforma e tive de escolher um potencial cliente, que era mais próximo, para cadastrar manualmente. Teria um case.
Depois de várias horas cadastrando, comecei a desanimar. E finalmente, quando tudo ficou disponível, as visitas do site não escalaram. Não tinha, como disse, nenhuma noção de como melhorar no Google à época e nem tive iniciativa para aprender. A quebra de expectativa do modelo de negócio que tinha na cabeça me fez desanimar e começar a tocar as coisas de qualquer jeito. Frente aos desafios, não tive fé de encará-los e contorná-los.
Exaurido e desanimado, mudei de foco novamente e peguei mais aulas na faculdade enquanto pensava na próxima iniciativa. Depois dessa, veio um site para vender metais de banheiro, um pseudo negócio de terceirização de serviços de usinagem, algumas consultorias pontuais, importação de relógios via e-bay abaixo de 50 dólares e algumas mais. Tudo, é claro, deu água.
Anos depois, a coisa só andou quando tive a oportunidade de trabalhar com meu coorientador no doutorado e aumentar minha confiança de que uma escola era algo viável. Porém, levei 6 anos na coleção de fracassos – logo eu, tão orgulhoso dos resultados acadêmicos que havia alcançado. Decepcionei muita gente, que pedia para mudar de carreira e encarar as coisas com mais seriedade, não desistindo quando a verdade dos fatos aniquilava minhas hipóteses. Doía demais.
Naquele momento, procurava me engajar, falando que essas falhas eram importantes na jornada do empreendedor. Mas esquecia de dizer que as falhas deveriam me ensinar alguma coisa. Se falhei no negócio do ferro velho e falhei igual no dos metais para banheiro, não aprendi nada. Só repeti a falha.
Depois desses 6 anos, vi que precisava me engajar em algo, custe o que custasse. Tinha de falar não para distrações e grana fácil que ia aparecendo. Sem isso, o ciclo de fracassos não iria parar. Lá em 2011, comecei a receber apoio do meu coorientador e a trabalhar gratuitamente. Era a minha chance de provar que tinha competência e que conseguiria fazer um negócio sair do zero. Em 2013, a coisa tracionou e passei a confiar em mim. Havia aprendido que o foco e a fé, muito mais que um lema de camiseta de praia, era algo fundamental para o empreendedor.
Como diz meu pai: não há negócio ruim; há negócio mal aproveitado ou mal trabalhado. Se você está ou quer empreender, vai com fé. Mas se prepare, pois adquirir conhecimento não é barato e as incertezas são grandes. Aprenda a aprender, use o Ciclo PDSA (Plan, Do, Study, Act), método científico – ou todos eles. Não desista e vá em frente. O sucesso é logo ali.
Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.
Mindset correto é o que vai fazer você alcançar (ou não) o sucesso
Junior Borneli, co-fundador do StartSe
Mulher negra e sorridente segurando um IPad e olhando para frente (Fonte: Getty Images)
Mindset é a sua programação mental, é como você encara tudo que está ao teu redor
Mindset. Você já ouviu essa palavinha algumas vezes aqui no StartSe. Ela é importante, talvez uma das coisas mais importantes para “chegar lá” (seja lá onde for que você quiser chegar).
É sua habilidade de pensar o que você precisa para ter sucesso. E como a maioria das coisas que você possui dentro de você, ela é uma espécie de programação do seu ser. Tanto que é possível que você adquira outro mindset durante a vida, convivendo com as pessoas corretas, conhecendo culturas diferentes.
Algumas pessoas dizem que é isso das pessoas que faz o Vale do Silício ser a região mais inovadora do mundo. Eu, pessoalmente, não duvido. Fato é: você precisa de ter a cabeça no lugar certo, pois a diferença entre um mindset vencedor e um perdedor é o principal fator entre fracasso e sucesso.
Para isso, é importante você começar do ponto inicial: um objetivo. “Todo empreendedor precisa ter um objetivo. Acordar todos os dias e manter-se firme no propósito de fazer o máximo possível para chegar lá é fundamental”, diz Junior Borneli, co-fundador do StartSe e uma das pessoas mais entendidas de mindset no ecossistema brasileiro.
De lá, é importante você fazer o máximo que puder e não perder o foco, mantendo-se firme. “Não importa se no final do dia deu tudo certo ou errado. O importante é ter a certeza de que você fez tudo o que foi possível para o melhor resultado”, avisa.
Com a atitude certa, é capaz que você sempre consiga canalizar as coisas como positivas. “Você sempre tem duas formas de olhar um a mesma situação: aquela em que você se coloca como um derrotado e a outra onde você vê os desafios como oportunidades. Escolha sempre o melhor lado das coisas, isso fará com que sua jornada seja mais leve”, alerta o empreendedor.
Esses tipo de sentimento abre espaço para uma característica importantíssima dos principais empreendedores: saber lidar com grandes adversidades. “Um ponto em comum na maioria os empreendedores de sucesso é a superação”, destaca Junior Borneli.
Saber lidar com essas adversidades vai impedir que você pare no primeiro problema (ou falência) que aparecer na sua frente. “São muito comuns as histórias de grandes empresários que faliram várias vezes, receberam diversos ‘nãos’ e só venceram porque foram persistentes”, afirma.
É importante ter esse mindset resiliente, pois, nem sempre tudo será fácil para você – na verdade, quase nunca será. “Empreender é, na maior parte do tempo, algo muito doloroso. Até conseguir algum resultado expressivo o empreendedor passa por muitos perrengues. A imensa maioria fica pelo caminho”, diz.
É como uma luta de boxe, onde muitas vezes, para ganhar, você terá que apanhar e apanhar e apanhar até conseguir desferir o golpe (ou a sequência) certo. “Na minha opinião, não há melhor frase que defina a trajetória de um empreendedor de sucesso do que aquela dita por Rocky Balboa, no cinema: ‘não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. É assim que se ganha’”, ilustra.
O problema talvez seja que alguns aspectos do empreendedorismo tenham glamour demais. “Empreender não é simplesmente ter uma mesa com super-heróis e uma parede cheia de post-its coloridos. Você vive numa espécie de montanha russa de emoções, onde de manhã você é ‘o cara’ e à tarde não tem dinheiro pro café”, salienta.
Vale a pena, porém, perseverar neste caminho. “Para aqueles que são persistentes e têm foco, a jornada será difícil, mas o retorno fará valer a pena!,” destaca o empreendedor.
DERROTA TAMBÉM ENSINA
Um ponto importante do sucesso é saber lidar com o fracasso e, de lá, tomar algumas lições para sair mais forte ainda. “Toda derrota nos ensina algumas lições e assim nos tornamos mais fortes a cada nova tentativa. A cultura do fracasso, aqui no Brasil, é muito diferente dos Estados Unidos”, afirma Junior.
No Vale do Silício, falhar é encarado algo bom, na verdade – e aumenta suas chances de sucesso futuro. “Por lá, empreendedor que já falhou tem mais chances de receber investimentos porque mostrou capacidade de reação e aprendeu com os erros”, conta o empreendedor.
Mas ao pensar sobre fracasso, você precisa ter o filtro correto para não deixar a ideia escapar. “Encarar os erros como ensinamentos e entender que falhar é parte do jogo torna as coisas mais fáceis e suportáveis”, salienta.
Foco é a palavra de ordem para você conseguir alcançar os objetivos traçados no caminho, mesmo que em alguns momentos pareça que está tudo dando errado. “Por fim, buscar o equilíbrio mental e o foco são fundamentais. Nas vitórias, tendemos a nos render à vaidade e ao orgulho. E nas derrotas nos entregamos ao desânimo e a depressão. Mentalize seus objetivos, foque nos caminhos que vão leva-lo até eles e siga firme em frente”, afirma.
É importante que você tenha noção de que para ser uma exceção, você não pode pensar da maneira comodista que a maior parte das pessoas. “Se você quer chegar onde poucos chegaram, precisará fazer o que poucos têm coragem e disposição para fazer”, completa.
O “não” do cliente a uma proposta. Por quê?
Moysés Peruhype Carlech
Fiquei pensando e ao mesmo tempo preocupado com o seu “não”, sem nenhuma explicação, à nossa proposta de divulgação da sua loja e de resto todas as lojas dessa cidade no Site da nossa Plataforma Comercial da Startup Valeon.
Esse “não” quer dizer, estou cheio de compromissos para fazer pagamentos mensais, não estou faturando o suficiente para cobrir as minhas despesas, a minha loja está vendendo pouco e ainda me vem mais uma “despesa” de publicidade da Startup Valeon?
Pergunto: como vou comprar na sua loja? Se não sei qual é a sua localização aí no seu domicílio? Quais os produtos que você comercializa? Se tem preços competitivos? Qual a sua interação online com os seus clientes? Qual o seu telefone de contato? Qual é o seu WhatsApp?
Hoje em dia, os compradores não têm tempo suficiente para ficarem passeando pelos Bairros e Centros da Cidade, vendo loja por loja e depois fazendo a decisão de compra, como antigamente.
A pandemia do Covid-19 trouxe consigo muitas mudanças ao mundo dos negócios. Os empresários precisaram lutar e se adaptar para sobreviver a um momento tão delicado como esse. Para muitos, vender em Marketplace como o da Startup Valeon se mostrou uma saída lucrativa para enfrentar a crise. Com o fechamento do comércio durante as medidas de isolamento social da pandemia, muitos consumidores adotaram novos hábitos para poder continuar efetuando suas compras. Em vez de andar pelos corredores dos shoppings centers, bairros e centros da cidade, durante a crise maior da pandemia, os consumidores passaram a navegar por lojas virtuais como a Plataforma Comercial Valeon. Mesmo aqueles que tinham receio de comprar online, se viram obrigados a enfrentar essa barreira. Se os consumidores estão na internet, é onde seu negócio também precisa estar para sobreviver à crise e continuar prosperando.
É importante você divulgar a sua loja na internet com a ajuda do Site da Startup Valeon, que no caso não é uma despesa a mais e sim um investimento para alavancar as suas vendas. Desse modo, o seu processo de vendas fica muito mais profissional, automatizado e eficiente. Além disso, é possível a captação de potenciais compradores e aumentar o engajamento dos seus clientes.
Não adianta pensar dessa forma: “Eu faço assim há anos e deu certo, porque eu deveria fazer diferente? Eu sei o que preciso fazer”. – Se você ainda pensa assim, essa forma de pensar pode representar um grande obstáculo para o crescimento do seu negócio, porque o que trouxe você até aqui é o que você já sabe e não será o que levará você para o próximo nível de transformação.
O que funcionava antes não necessariamente funcionará no futuro, porque o contesto está mudando cada vez mais rápido, as formas como os negócios estão acontecendo são diferentes, os comportamentos dos consumidores está se alterando, sem contar que estão surgindo novas tecnologias, como a da Startup Valeon, que vão deixar para trás tudo aquilo que é ineficiente.
Aqui, na Startup Valeon, nós sempre questionamos as formas de pensar e nunca estamos totalmente satisfeitos com o que sabemos justamente por entender que precisamos estar sempre dispostos a conhecer e aprender com o novo, porque ele será capaz de nos levar para onde queremos estar.
Mas, para isso acontecer, você precisa estar disposto a absorver novas formas de pensar também e não ficar amarrado só ao que você já sabe.
Se este for seu caso, convido você a realizar seu novo começo por meio da nossa forma de anunciar e propagar a sua empresa na internet.
Todos eles foram idealizados para você ver o seu negócio e a sua carreira de uma forma completamente diferente, possibilitando levar você para o próximo nível.
Aproveite essa oportunidade para promover a sua próxima transformação de vendas através do nosso site.
Então, espero que o seu “não” seja uma provocação dizendo para nós da Startup Valeon – “convença-me”.
E-Mail: valeonbrasil@gmail.com
Site: https://valedoacoonline.com.br/
Fones: (31) 98428-0590 / (31) 3827-2297