Carolina Nucci – StartSE

O dilema da prisão é inerente a qualquer mudança de carreira. Nesse artigo, abordo os desafios e anseios que envolvem esse dilema, assim como os caminhos para sair dele e contornar as fricções que envolvem toda mudança de carreira – e de vida.

Quem tem medo da mudança de carreira? Nos últimos 2 meses, conversei com mais de 20 pessoas brilhantes e bem-sucedidas no que fazem. Todas com um mesmo problema: o desejo e o medo de fazer uma transição de carreira.

Num primeiro momento, o nosso olhar julgador pensa: mas por que raios essa pessoa tá com medo? Olha esse currículo, essa bagagem, essa rede de contatos… Por que o medo?

Esse medo, que eu chamo de dilema da prisão, tem uma razão de ser e existir. E queria usar esse artigo não só para falar sobre os desafios e anseios que envolvem esse dilema, mas também trazer os caminhos para sair desse impasse e contornar as fricções que envolvem toda mudança de carreira – e de vida.

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DE ZERO A 10, DE QUANTA MUDANÇA ESTAMOS FALANDO?

Quando comecei a trabalhar, aos 16 anos, minha visão romântica era: vou conseguir um

trabalho pra provar pro meu pai que eu posso fazer o que eu quiser (que, no caso, era ser

jornalista), vou entrar em uma faculdade pública logo depois da escola, com 22 anos estou formada e trabalhando no que eu gosto, com 25 tô casada e até 30 tenho minha primeira filha.

Pois bem: como a carreira (e a vida) de muita gente, esse meu planejamento linear

impecável falhou miseravelmente.

Nos 22 anos de carreira que se seguiram, eu me aventurei em mudanças bruscas e improváveis que eu nunca imaginei que faria com aquela cabeça linear e ingênua de 16 anos:

Mudei do Jornalismo Automobilístico para Engenharia Química

Mudei de Engenharia para o Marketing

Mudei do Marketing para Vendas e, depois, voltei para o Marketing de novo

Mudei do Marketing B2C para o B2B

Mudei de Multinacional para Startup

Mudei de Produto para Serviço

Mudei de Sócia de uma empresa para Empreendera do zero

E sabe-se lá o que vem por aí

Apesar de todas essas mudanças, deu pra perceber uma diferença gradual entre cada uma delas.

A primeira mudança parece até elegante, audaciosa e inovadora. “Olha que corajosa

essa mulher que seguiu seus sonhos…”. Mas, com o tempo, percebi que a mudança troca o charme e o fôlego pelo medo e fica mais com cara de “olha lá, que mulher doida, vai

arriscar de novo, não consegue se decidir e nem acertar em um rumo na vida”.

Foi aí que eu me deparei com o dilema da prisão.

Pra mim, essa virada de chave aconteceu depois de 7 anos de uma carreira bem sucedida

em uma mesma multinacional, quando eu me tornei mãe.

Com a maternidade, eu não queria parar de trabalhar fora, eu amo trabalhar. Mas a minha definição de sucesso mudou por um motivo simples: o meu tempo agora valia muito mais.

Com a chegada da Olívia (agora com 6 anos), o tempo longe dela tinha que ser investido

em algo igualmente sensacional – o que, no meu caso, não estava sendo mais. De repente, meu motor de ambição precisava de uma boa dose de propósito, de saber que estou investindo de fato o tempo longe dela em algo valioso para nós duas. Essa redefinição de prioridades foi o motivo que me fez olhar pra fora.

Ah… Então é simples: eu só preciso largar meu trabalho atual e encontrar meu novo rumo.  É pra ser fácil, já mudei tantas vezes. Mas, pra minha surpresa, não foi. A esse impasse eu dei o nome de dilema da prisão:

Quando estamos perdidos num contexto ruim, parece que estamos em uma prisão. De repente, a prisão fica insuportável quando vemos o que há do lado de fora. A grama verde, o céu azul e pessoas livres deixam os problemas mais evidentes, a rotina mais difícil, a cela ainda menor e, de tão sufocante, tudo o que a gente quer é sair dali.

Mas é aí que vem o dilema da prisão. “Será que eu consigo sair? E se lá fora for pior?

Como eu vou sobreviver? Ah… Pensando bem… A prisão até que é boa, eu já

conheço meus companheiros de cela, eu já sei como tudo funciona, todo dia tem

almoço, janta, banho de sol – até prometeram me “promover” pra uma cela com vista

para o pátio… Vai saber o que vai acontecer comigo lá fora… Acho melhor eu ficar”.

No meu caso, o pensamento julgador era óbvio: “quem é a maluca que larga uma carreira sólida em multinacional com uma bebê no colo pra criar?”. Lembro até que um gerente, na época, me falou: “Carol, quando tudo der errado, pode me chamar que eu te contrato de novo”.

Mas também teve outro que me disse: “você ainda tá em tempo, eu mesmo não posso mais ter o luxo de me arriscar”.

Esse impasse misturado com julgamento vale para qualquer pessoa que está insatisfeita

com seu contexto atual, com o qual está acomodada, para mudar para algo que, apesar de poder ser melhor, pode também ser pior. Pode ser sua carreira atual, ma também pode ser um relacionamento, um projeto de longo prazo, uma casa em que você mora… E por aí vai.

Realmente… Não é fácil sair da prisão. Em qualquer um desses casos, o medo de mudar

se mistura com o receio de perder o que já se têm por duas causas-raízes:

1. O primeira delas é a INÉRCIA: indo para a definição padrão, a inércia é a tendência

natural de um objeto em resistir em seu estado natural – seja ele em repouso ou em

movimento. Partindo dessa lógica, quanto mais investidos estamos na carreira ou caminho que escolhemos, seja ele mais acelerado ou mais estável, mais difícil é alterar o rumo e a velocidade para outra direção. Dá preguiça de investir tempo para mudar o comportamento, buscar e aprender coisas novas… Mas tem jeito de contornar essa preguiça.

2. A segunda é o RISCO: Quanto mais o tempo passa e a inércia aumenta, maior é o risco de mudar. E esse é um risco composto entre vida pessoal (ou seja, será que consigo

manter minhas contas, meus compromissos e estilo de vida fazendo essa mudança?) e

profissional (depois de investir tanto tempo na empresa e nessa carreira, não parece meio burro largar tudo pra trás? E se eu não for bem no meu novo caminho?). O risco é inerente a qualquer mudança… Mas também tem como mitigar.

ENTÃO COMO CONTORNAR O DILEMA DA PRISÃO?

Trazendo de novo a minha história como exemplo aqui, passaram-se 10 MESES entre eu

pensar em sair e eu fazer de fato a transição da carreira de multinacional para startup. A

partir dessa mudança, consegui costurar os aprendizados para usá-los em outras

mudanças da vida, sejam elas profissionais ou pessoais.

É como eu sempre digo: trabalhar dá trabalho – temos que nos mexer se queremos que

algo mude. E, entre as mexidas que eu aprendi a fazer, eu destaco 5 que foram

fundamentais, para essa e pra outras mudanças minhas e das pessoas que pude ajudar no processo:

1. ANTES DE BUSCAR AS RESPOSTAS, DEFINA AS PERGUNTAS

Nesses momentos de insatisfação, é instintivo querer começar buscando por caminhos de solução. O problema desse ímpeto pela resposta certa o mais rápido possível é que não nos atentamos para as perguntas que queremos responder antes de dar um novo passo – e aí corremos o risco de errar de novo mesmo que seja em um caminho diferente. É o que acontece quando pulamos de uma empresa para a outra e saímos sempre por motivos similares.

O tempo de parar e refletir é um impulsionador mais assertivo para reunir a coragem de mudar. Para mim, o que funcionou foi desenhar o meu próprio “Golden Circle” : qual é o meu porquê (o que me motiva e me move); como eu quero trabalhar esse porquê (meus princípios, meus valores, o que é importante pra mim) e; o que eu quero de faço fazer a partir disso (atividades que me interessam, assuntos com os quais quero trabalhar, formatos de trabalho, etc). Com isso em mãos, é mais fácil levantar hipóteses mais alinhadas e as dúvidas que você precisa investigar para identificar o melhor caminho.

2. NETWORKING BOM É NETWORKING DIRECIONADO

O que me dá mais vergonha de fazer networking (e os piores resultados também) é quando faço uma conexão de forma randômica e sem saber o que eu busco com essa conexão. No contexto de uma mudança de carreira, é ainda mais importante trazer esse direcionamento para responder às perguntas conectam seu Golden Circle e as hipóteses de solução que você quer investigar.

No meu caso, minha hipótese era sobre mudar para o ambiente de startups. Para isso, conversei na época com mais de 30 pessoas que fizeram uma transição similar, ou sempre trabalharam nesse ambiente ou pessoas que são influentes e que podem me abrir portas para esse novo caminho. Em nenhuma dessas conversas eu fui pedir emprego. Eu fui pra aprender, pra ouvir e para me aproximar desse rumo (pra ver se eu queria mesmo). Mesmo assim, foram essas conversas que me geraram 5 oportunidades de emprego para eu avaliar e, melhor ainda, conexões que são próximas até hoje, tanto para eu pedir ajuda, como para eu ajudar também.

3. ESTUDAR, SIM, MAS PRATICAR É AINDA MELHOR

Via de regra, toda mudança de carreira envolve uma dose de estudo. Pode ser sobre uma área nova, uma empresa nova, uma função nova. O investimento em aprender sempre é válido para diminuir a insegurança e se preparar melhor para o novo rumo. E quando eu falo de estudo, não tô falando de um MBA pesado: pode ser uma busca por podcasts, palestras, artigos, eventos, cursos curtos.

Se couber na sua rotina e te ajudar nessa preparação e tomada de decisão, tá valendo! No entanto, a depender da mudança desejada, nada te impede de não só estudar, mas

também testar as águas: pode ser um projeto paralelo, participar como pessoa voluntária

em um projeto da área nova, testar algumas novas habilidades na sua função atual e por aí vai. A prática vai acelerar muito o estudo teórico, além de te dar aquela motivação pra

mudar mais rápido e contornar a inércia.

4. CONVERTER AS “COISAS DE FAZER” EM “COISAS DE GOSTAR”

Via de regra, é extremamente raro conseguir e ter a condições financeiras de fazer uma mudança de carreira do dia pra noite. Leva tempo, trabalho e intenção para encontrar a oportunidade que estamos buscando. Isso não significa, no entanto, que temos que ficar parados e frustrados na prisão fazendo as coisas por obrigação e esperando a hora de sair chegar. Enquanto a oportunidade não chega, uma forma de aproveitar o tempo é testando novas coisas no seu trabalho atual.

Pode ser um projeto diferente, buscar uma mudança de área dentro da empresa atual antes de sair (o que geralmente aumenta as chances de conseguir uma vaga nessa nova área depois), aplicar aprendizados dos estudos no seu dia-a-dia e por aí vai. É uma forma de investir o tempo que precisa ainda ser dedicado em coisas que não queremos, mas precisamos fazer (“coisas de fazer”) em coisas que queremos para o nosso futuro (“coisas de gostar”).

5. RESSIGNIFIQUE SEU PASSADO COMO REPERTÓRIO

Na hora que a gente decide que quer mudar o rumo da carreira, a falta de experiência na área futura faz com que a gente se sinta despreparado ou até inferior para encarar um novo desafio. Esse pensamento não faz tanto sentido por dois motivos.

O primeiro é que, em qualquer experiência profissional, é possível destacar soft skills que desenvolvemos e que são transversais em qualquer profissão. Eu usei muito a minha facilidade com mudanças pra demonstrar minha multidisciplinaridade e que me adapto a qualquer contexto, assim como enfatizo a minha experiência em dezenas de mercados como repertório criativo pra resolução de problemas de diversas naturezas.

O segundo motivo é que, muito embora experiência seja sim importante, a habilidade de

aprender rápido é tão crucial quanto, já que todas as áreas de atuação estão em ritmo

acelerado de evolução.

Pessoalmente, eu gosto muito de investir em pessoas que têm esse potencial, até mais do que em pessoas que às vezes têm a experiência, mas não têm a mesma adaptabilidade ou vontade de fazer diferente. Dessa forma, um esforço bem feito nos estudos somado a histórias e evidências que comprovam essa habilidade de aprender rápido sempre jogam a nosso favor.

Depois de tantas mudanças, eu ainda tenho o mesmo frio na barriga inerente ao dilema da prisão. Afinal, qualquer pessoa que esteja insatisfeita com uma carreira de sucesso (onde quer que seja) e que sustenta sua vida pessoal tem medo de mudar e perder as “benesses da prisão”.

Um dia antes de pedir demissão da multinacional em que trabalhava, liguei para uma das

pessoas que me ajudou a encontrar uma nova oportunidade e disse: “Mas e se der

errado?”. Aos risos, essa pessoa me falou, com toda a calma do mundo, o óbvio: “uai… Se

der errado, você começa de novo”. Se der errado… Comece outra vez.

ESCALANDO NEGÓCIOS DA VALEON

1 – Qual é o seu mercado? Qual é o tamanho dele?

O nosso mercado será atingir os 766 mil habitantes do Vale do Aço e poder divulgar os produtos / serviços para vocês clientes, lojistas, prestadores de serviços e profissionais autônomos e obter dos consumidores e usuários a sua audiência.

A ValeOn atenderá a todos os nichos de mercado da região e especialmente aos pequenos e microempresários da região que não conseguem entrar no comércio eletrônico para usufruir dos benefícios que ele proporciona. Pretendemos cadastrar todas as empresas locais com CNPJ ou não e coloca-las na internet.

2 – Qual problema a sua empresa está tentando resolver? O mercado já expressou a necessidade dessa solução?

A nossa Plataforma de Compras e Vendas que ora disponibilizamos para utilização das Empresas, Prestadores de Serviços e Profissionais Autônomos e para a audiência é um produto inovador sem concorrentes na região e foi projetada para atender às necessidades locais e oferecemos condições de adesão muito mais em conta que qualquer outro meio de comunicação.

Viemos para suprir as demandas da região no que tange a divulgação de produtos/serviços cuja finalidade é a prestação de serviços diferenciados para a conquista cada vez maior de mais clientes e públicos.

O nosso diferencial está focado nas empresas da região ao resolvermos a dor da falta de comunicação entre as empresas e seus clientes. Essa dor é resolvida através de uma tecnologia eficiente que permite que cada empresa / serviços tenha o seu próprio site e possa expor os seus produtos e promoções para os seus clientes / usuários ao utilizar a plataforma da ValeOn.

3 – Quais métodos você usará para o crescimento? O seu mercado está propício para esse tipo de crescimento?

Estratégias para o crescimento da nossa empresa

  1. Investimento na satisfação do cliente. Fidelizar é mais barato do que atrair novos clientes.
  2. Equilíbrio financeiro e rentabilidade. Capital de giro, controle de fluxo de caixa e análises de rentabilidade são termos que devem fazer parte da rotina de uma empresa que tenha o objetivo de crescer.
  3. Desenvolvimento de um planejamento estratégico. Planejar-se estrategicamente é como definir com antecedência um roteiro de viagem ao destino final.
  4. Investimento em marketing. Sem marketing, nem gigantes como a Coca-Cola sobreviveriam em um mercado feroz e competitivo ao extremo.
  5. Recrutamento e gestão de pessoas. Pessoas são sempre o maior patrimônio de uma empresa.

O mercado é um ambiente altamente volátil e competitivo. Para conquistar o sucesso, os gestores precisam estar conectados às demandas de consumo e preparados para respondê-las com eficiência.

Para isso, é essencial que os líderes procurem conhecer (e entender) as preferências do cliente e as tendências em vigor. Em um cenário em que tudo muda o tempo todo, ignorar as movimentações externas é um equívoco geralmente fatal.

Planeje-se, portanto, para reservar um tempo dedicado ao estudo do consumidor e (por que não?) da concorrência. Ao observar as melhores práticas e conhecer quais têm sido os retornos, assim podemos identificar oportunidades para melhorar nossa operação e, assim, desenvolver a bossa empresa.

4 – Quem são seus principais concorrentes e há quanto tempo eles estão no mercado? Quão grandes eles são comparados à sua empresa? Descreva suas marcas.

Nossos concorrentes indiretos costumam ser sites da área, sites de diretório e sites de mídia social. Nós não estamos apenas competindo com outras marcas – estamos competindo com todos os sites que desejam nos desconectar do nosso potencial comprador.

Nosso concorrente maior ainda é a comunicação offline que é formada por meios de comunicação de massa como rádios, propagandas de TV, revistas, outdoors, panfletos e outras mídias impressas e estão no mercado há muito tempo, bem antes da nossa Startup Valeon.

5 – Sua empresa está bem estabelecida? Quais práticas e procedimentos são considerados parte da identidade do setor?

A nossa empresa Startup Valeon é bem estabelecida e concentramos em objetivos financeiros e comerciais de curto prazo, desconsideramos a concorrência recém chegada no mercado até que deixem de ser calouros, e ignoramos as pequenas tendências de mercado até que representem mudanças catastróficas.

“Empresas bem estabelecidas igual à Startp Valeon devemos começar a pensar como disruptores”, diz Paul Earle, professor leitor adjunto de inovação e empreendedorismo na Kellogg School. “Não é uma escolha. Toda a nossa existência está em risco”.

6 – Se você quiser superar seus concorrentes, será necessário escalar o seu negócio?

A escalabilidade é um conceito administrativo usado para identificar as oportunidades de que um negócio aumente o faturamento, sem que precise alavancar seus custos operacionais em igual medida. Ou seja: a arte de fazer mais, com menos!

Então, podemos resumir que um empreendimento escalável é aquele que consegue aumentar sua produtividade, alcance e receita sem aumentar os gastos. Na maioria dos casos, a escalabilidade é atingida por conta de boas redes de relacionamento e decisões gerenciais bem acertadas.

Além disso, vale lembrar que um negócio escalável também passa por uma fase de otimização, que é o conceito focado em enxugar o funcionamento de uma empresa, examinando gastos, cortando desperdícios e eliminando a ociosidade.

Sendo assim, a otimização acaba sendo uma etapa inevitável até a conquista da escalabilidade. Afinal de contas, é disso que se trata esse conceito: atingir o máximo de eficiência, aumentando clientes, vendas, projetos e afins, sem expandir os gastos da operação de maneira expressiva.

Pretendemos escalar o nosso negócio que é o site marketplace da Startup Valeon da seguinte forma:

  • objetivo final em alguma métrica clara, como crescimento percentual em vendas, projetos, clientes e afins;
  • etapas e práticas que serão tomadas ao longo do ano para alcançar a meta;
  • decisões acertadas na contratação de novos colaboradores;
  • gerenciamento de recursos focado em otimização.

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