História de Carlos Vasconcellos – IstoÉ

O STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou nesta quinta-feira, 5, uma nota justificando os altos gastos com a segurança de ministros da Corte. Segundo o Supremo, o valor se justifica por conta da “agressividade” e da “hostilidade” quem sofrem os membros do tribunal nos últimos anos.

A resposta da Corte vem após uma matéria da Folha de S. Paulo, que revelou que o ministro Dias Toffoli viajou para assistir a final da Champions League, em Londres, na Inglaterra, com um segurança privado que teria custado R$ 39 mil aos cofres do STF.

“Até pouco tempo atrás, os ministros do Supremo Tribunal Federal circulavam em agendas pessoais e até institucionais inteiramente sós. Infelizmente, nos últimos anos, fomentou-se um tipo de agressividade e de hostilidade que passaram a exigir o reforço da segurança em todas as situações”, diz a nota.

“As autoridades públicas de todos os poderes circulam com esse tipo de proteção seja em eventos privados, seja em eventos públicos. Porque, evidentemente, a agressão ou o atentado contra uma autoridade, em agenda particular ou não, é gravosa para a institucionalidade do país”, complementa o comunicado, assinado por Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça.

De junho de 2023 a maio deste ano, os ministros do Supremo viajaram pelo menos 22 vezes ao exterior — uma média de dois eventos internacionais por mês.

Embora os valores com passagens e hospedagens sejam pagos pelos magistrados, a segurança é paga pelo poder público. Em 2023, por exemplo, o segurança do ministro Luiz Fux registrou R$ 145 mil em diárias emitidas. Uma parcela deste montante acaba estornada aos cofres públicos quando a viagem é cancelada ou nos casos em que um magistrado retorna ao Brasil antes do prazo prevista.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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