História de Renato Santino – TecMundo

Por Carolina Cabral.

O século 21 vai deixar como sua principal assinatura uma conectividade sem precedentes, moldada pelos avanços tecnológicos. Em meio ao panorama de transformações, a busca incansável por soluções que promovam conveniência, sustentabilidade e interconexão marca a narrativa do nosso tempo.

Da energia limpa à Inteligência Artificial, passando pela tecnologia Blockchain, pela impressão 3D e pelo mapeamento do genoma humano… Todas estas inovações nos colocaram anos-luz à frente das gerações dos nossos bisavós. Se eles estivessem vivos para ver as transformações, estariam boquiabertos com a vida que vivemos hoje.

No século 21, a inovação é o motor que impulsiona o sucesso das empresas de muitas maneiras — seja por conta da tão buscada vantagem competitiva, pelo crescimento ou pela criação de valor em longo prazo. E obviamente que inovar não se limita apenas a produtos e serviços, mas também envolve práticas de negócios sustentáveis e socialmente responsáveis. Ou seja, todos buscam ser inovadores para reduzir seu impacto ambiental, melhorar sua imagem pública e atender às expectativas crescentes dos consumidores por práticas éticas.

E neste contexto, a tecnologia é o pano de fundo para que as organizações atinjam seus objetivos.

É ela que proporciona o ambiente necessário para que a inovação floresça, impulsionando mudanças significativas em todos os aspectos da sociedade e dos negócios. Afinal, a tecnologia abre portas para mercados que antes eram inacessíveis. Um bom exemplo é a internet e as plataformas de e-commerce permitindo que pequenas empresas alcancem clientes em todo o mundo, ou as fintechs, que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros para públicos e regiões carentes.

Aliás, o universo do e-commerce é um capítulo à parte quando falamos de inovação. Para se ter uma ideia de como o cenário evoluiu nos últimos anos, observa-se uma predominância marcante de microempreendedores. Pesquisas recentes mostram que sete em cada dez pequenos negócios online no Brasil são geridos por apenas uma pessoa, destacando uma tendência de empreendedorismo solo; uma grande parcela desses negócios opera exclusivamente online, sem qualquer loja física, o que sublinha a crescente aceitação do comércio digital e coloca em destaque o papel da tecnologia neste movimento. Sem ela, isso seria impossível.

O ecossistema de fintechs do Brasil também serve como referência. O número de startups no segmento cresce exponencialmente (em 2023 elas eram mais de 1.200), um crescimento alimentado pelo vasto potencial de mercado do país, com uma população de mais de 210 milhões de pessoas, muitas das quais eram anteriormente mal atendidas pelas instituições bancárias tradicionais. E adivinhem o que vem por trás de tudo isso? As tecnologias, mola propulsora da inovação.

No meu ponto de vista, a inovação é fundamental para criar valor a longo prazo, tanto para a empresa quanto para seus stakeholders. Ela permite que as organizações permaneçam relevantes e bem-sucedidas ao longo do tempo, mesmo à medida que as condições do mercado e as tecnologias evoluem. Essa é a característica mais contundente do século XXI.

À medida que avançamos neste século, fica claro que o verdadeiro sucesso não será medido apenas por ganhos imediatos, mas pela capacidade de inovar de maneira constante e significativa, criando valor duradouro. O futuro pertence àqueles que, impulsionados pela tecnologia, se atrevem a imaginar, criar e inovar sem limites. É essa ousadia que definirá o século XXI como a era da inovação, marcando um novo capítulo na história da humanidade.

****

*Carolina Cabral possui mais de 15 anos de carreira em Procurement, é CEO da Nimbi, mãe do Gustavo e esposa da Patricia

Loading

By valeon