Nesta quinta-feira (03), é celebrado o dia mundial do dentista, é uma data importante para lembrarmos a importância desse profissional para a nossa saúde bucal. O cirurgião-dentista, além de manter a boca saudável, é responsável por garantir uma melhora na autoestima das pessoas, uma vez que um sorriso bonito deixa as pessoas mais confiantes.

A Odontologia é uma profissão da área de saúde que atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas relacionados aos dentes, boca, língua, gengiva, ossos da face e do pescoço.

“O dentista cuida, além da saúde bucal, da estética dos dentes. É esse o profissional responsável por extrair, restaurar, limpar e clarear dentes, instalar próteses, realizar cirurgias, combater doenças na gengiva, bochechas e na língua e fazer a orientação da higiene bucal”.

Manter os dentes saudáveis é essencial para ter saúde e qualidade de vida, uma vez que, com dentes bem cuidados, é possível realizar um processo de mastigação sem dor e eficiente, além, é claro, de melhorar a autoestima.

O dentista é o profissional apto a cuidar da saúde e da estética bucal. Graças a esse importante papel, esse profissional é homenageado a cada 03 de outubro, data considerada como o Dia Mundial do Dentista.

É extremamente importante fazer visitas regularmente ao dentista para evitar uma série de danos graves à saúde bucal. Ao visitar o dentista, evitamos, por exemplo, o avanço de cáries, que podem até mesmo causar a perda do dente caso não sejam controladas. Outros problemas que podem ser tratados no dentista são a gengivite e o mau hálito.

Além de prevenir e tratar problemas bucais, os dentistas garantem um sorriso limpo, claro e com dentes bem alinhados.

O 3 de outubro é o Dia da Unidade Alemã

Carla Christ

Data marca Reunificação da Alemanha, em 1990, e foi escolhida porque o 9 de novembro, dia da queda do Muro de Berlim, carrega também más lembranças da era nazista.

Symbolbild Tag der Deutschen Einheit

Foto: picture-alliance/dpa

Em 3 de outubro de 1990, a República Democrática Alemã (RDA) oficialmente aderiu à República Federal da Alemanha (RFA) – estava formalizada a Reunificação. Desde então, o povo alemão comemora o Dia da Unidade Alemã como seu feriado nacional. Mas como era antes de 1990? Havia um feriado nacional?

17 de junho? 9 de novembro? 3 de outubro!

Em 18 de janeiro de 1871, o Império Alemão é proclamado na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes – nascia o Estado nacional alemão. Não tardou para o povo pleitear esse dia como feriado nacional. Mas o imperador Guilherme 1º não estava de acordo: exatamente 170 atrás (18/01/1701), o primeiro rei da Prússia havia sido coroado – e o prussiano Guilherme queria que o 18 de janeiro fosse ligado, preferencialmente, a essa coroação. Assim, o novo Estado ficou alguns anos sem feriado nacional, e de forma não oficial era celebrado o dia 2 de setembro, que lembrava a decisiva derrota dos franceses na batalha de Sedan, em 1870.

Já na República de Weimar, o 11 de agosto foi declarado feriado nacional, porque nesse dia, em 1919, o presidente Friedrich Ebert assinou a nova Constituição. No regime nazista, a partir de 1933, o 1º de maio se tornou o “Dia Nacional do Povo Alemão”. Na Alemanha dividida havia dois feriados nacionais. Na Oriental, era 7 de outubro, dia da fundação oficial do Estado, em 1949. A Ocidental celebrava o 17 de junho, dia da revolta de cidadãos da Alemanha Oriental contra o regime stalinista, em 1953.

Quando o muro de Berlim caiu, em 9 de novembro de 1989, parecia claro qual seria a data do feriado nacional alemão.

O problema é que o 9 de novembro também havia sido palco de outros acontecimentos da história alemã: a queda da monarquia em 1918, na esteira da derrota na Primeira Guerra Mundial, e o “Putsch da Cervejaria” de 1923. Este último foi uma tentativa mal sucedida de golpe liderada por um jovem Adolf Hitler, que dez anos mais tarde transformou o 9 de novembro numa importante data do calendário nazista usada para celebrar os supostos “mártires” do episódio.

Para piorar, a data coincidia ainda com um dos acontecimentos mais trágicos da história alemã moderna: a Noite dos Cristais de 9 de novembro de 1938, quando os nazistas cometeram brutais atos de violência contra judeus e queimaram sinagogas, lojas e residências de judeus.

Dessa forma, a data para celebrar a reunificação alemã acabou ficando para a 3 de outubro. Esse era o dia previsto no Tratado de Reunificação assinado em 1990 para que os dois Estados alemães passassem a existir como um só país.

Sem autopromoção do Estado

Em outros países, os feriados nacionais são celebrações coloridas e pomposas – com fogos de artifício e paradas militares. Como por exemplo na França, na Fête Nationale, que celebra a tomada da bastilha, em 14 de julho de 1789.

Na Alemanha, as festividades costumam ser comedidas. Embora haja comemorações espalhadas por todo o país, a cada ano, a celebração oficial acontece em uma cidade diferente.

3 de outubro: Dia Nacional do Petróleo traz reflexões sobre os desafios e as oportunidades do setor

Data marca o aniversário da lei que criou a Petrobrás, garantindo ao país a soberania sobre este precioso recurso energético, fundamental no processo de transição energética

O dia 3 de outubro de 1953 foi um dos mais importantes para a economia brasileira no século XX. Nesta data, o então presidente Getúlio Vargas sancionou a lei que criava a Petrobrás, que viria a se tornar, anos mais tarde, uma das gigantes mundiais na extração, refino e comercialização do petróleo e seus derivados. Daí esta data ser considerada o Dia Nacional do Petróleo, que reforça a importância da soberania nacional sobre este recurso estratégico de grande valor econômico e geopolítico.

Depois de décadas de expansão e desenvolvimento industrial, impulsionados pelo petróleo, o Brasil – a exemplo de muitos outros países – debate sobre as formas de equilibrar a exploração do chamado “ouro negro” com as formas renováveis de energia. Afinal, para o processo de transição energética, o petróleo continuará sendo necessário, até que o ecossistema econômico esteja apto para ser movido somente pela energia verde – o que, segundo estimativas, levará algumas décadas para ocorrer. Neste contexto, a potencialidade da Margem Equatorial pode desempenhar um papel estratégico.

“Muito se fala de energias limpas e renováveis, e certamente esse é o futuro. No entanto, precisamos encarar a realidade com certa dose de pragmatismo: temos um potencial imenso na Margem Equatorial, numa região onde existe a escassez de recursos e de emprego, e surgem a crescente necessidade de benfeitorias e melhorias sociais. Em paralelo, temos reservas petrolíferas nacionais na curva descendente. O que fazer diante deste panorama? Abdicar dessa riqueza e postergar nossa autossuficiência em petróleo?”, questiona Carlos Logulo, organizador do “Oil & Gas Summit – Margem Equatorial e Transição Energética”, evento que será realizado em Fortaleza, em 2025, para debater os benefícios potenciais da Margem Equatorial para a economia brasileira. 

Margem Equatorial
Com cerca de 500 mil km², essa faixa abrange o litoral do Rio Grande do Norte até o Amapá, e tem uma estimativa de abrigar entre 15 e 17 bilhões de barris de petróleo no subsolo e de gerar, com os investimentos previstos, cerca de 300 mil postos de trabalho diretos e indiretos nos Estados do Norte e Nordeste diretamente envolvidos. “Esses montantes ultrapassam as reservas brasileiras de petróleo, de 14,8 bilhões de barris. Por isso, o Brasil não pode perder a oportunidade de investir na Margem Equatorial” avalia Carlos Logulo. “Penso que o desafio é fundamentar a exploração com compensações ecológicas, responsabilidade e investir fortemente na chamada transição energética”, reforça o organizador do Oil & Gas Summit – Margem Equatorial. 

Dessa forma, no processo de transição energética brasileira, o petróleo continuará desempenhando um papel fundamental. “A Margem Equatorial lança oportunidades riquíssimas na garantia de nossa autossuficiência, possibilitando não só nosso abastecimento interno como trará um peso considerável e favorável à exportação, garantido saldo favoráveis à balança comercial”, afirma Carlos Logulo.

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By valeon