Você sabia que a semente de abóbora é deliciosa e traz muitos benefícios?

Karla Neto – Colunista correspondente

A abóbora, ou jerimum, é um legume rico em carotenóides, pigmentos com propriedades fotoprotetoras que protegem a pele contra os raios ultravioleta do sol, ajudando a prevenir o surgimento do câncer de pele.

 Ela é a parte comestível encontrada dentro do legume e pode ser usada em várias receitas como parte de uma alimentação saudável.

As sementes estão presentes em praticamente todas as variedades de abóbora, como a abóbora, moranga, abóbora japonesa, abóbora de pescoço e outras variedades comuns. Você pode encontrá-las prontas para o consumo, tanto cruas quanto torradas, em mercados, supermercados e lojas de produtos naturais.

Não há problema em comer semente de abóbora com casca, mas muitas pessoas preferem removê-las antes de comer ou comprar as sementes sem casca. As sementes de abóbora sem casca, também conhecidas como pepitas, são mais suaves e fáceis de digerir.

Segundo a nutricionista, as sementes de abóbora são ricas em nutrientes, como proteínas, fibras, ferro, magnésio, zinco e antioxidantes. Elas possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, podem ajudar na saúde da próstata, melhorar a qualidade do sono e contribuir para a saúde cardiovascular e digestiva.

Embora ofereça esses benefícios, é importante lembrar que a semente de abóbora é um alimento e não pode ser usada como remédio. Para obter seus benefícios, a semente de abóbora deve fazer parte de uma dieta equilibrada, em meio a hábitos saudáveis.

Tem ótimas quantidades de fibras que formam uma espécie de gel no estômago, aumentando o tempo de digestão de alimentos e diminuindo a fome, ajudando, assim, na perda de peso.

Além disso, a abóbora é um legume com poucas calorias e carboidratos, sendo uma opção interessante para se consumir em dietas de emagrecimento.

Por ter ótimas quantidades de carotenóides luteína e zeaxantina, a abóbora também protege os olhos contra os raios UV emitidos pelo sol e contra a luz azul emitida por computadores e telefones celulares, prevenindo a formação de cataratas.

A abóbora varia de tamanho e formato, e os principais tipos são a moranga, a japonesa, a cabotiá e a pescoço, que podem ser usadas com ou sem casca, em preparações como sopas, doces e purês. Além disso, as sementes da abóbora também podem ser consumidas como snack, ou na forma de farinha, em bolos, pães e biscoitos.

Você sabe por que soluçamos?

O soluço é causado por qualquer irritação do nervo frênico ou do diafragma, o que acontece em várias situações do dia-a-dia: distensão gástrica pela ingestão de bebidas com gás, deglutição de ar ou alimentação em grande volume; mudanças súbitas da temperatura de alimentos ingeridos; modificações da temperatura corporal.

O tão indesejado e incômodo “hic, hic” pode aparecer a qualquer momento – e normalmente surge nas situações mais impróprias. Na maioria das vezes, o soluço é causado por uma irritação no nervo chamado frênico, que auxilia os movimentos do diafragma, músculo que separa o tórax do abdome, na respiração. A expiração do ar acontece quando o diafragma relaxa e, a inspiração, quando ele se contrai.

Como o diafragma e o nervo frênico estão localizados logo acima do estômago, qualquer alteração neste pode prejudicá-los. Por isso, quando comemos demais ou ingerimos bebidas muito quentes, muito geladas ou com muito gás, o estômago incha e pode provocar uma irritação no frênico, que faz com que o diafragma se contraia. Assim, acontece a inspiração de ar, mas, ao mesmo tempo, ao contrário do normal, a glote se fecha. A glote, no funcionamento normal, só se fecha para a passagem de alimentos ao esôfago, e fica aberta para a respiração.

Ou seja, o soluço resulta de uma espécie de “pane” na sincronia do diafragma com a glote. O barulho desagradável é provocado pelas cordas vocais, que se movimentam com a passagem do ar.

Acabando com uma crise de soluços

– prender a respiração: prender a respiração eleva a quantidade de moléculas de gás carbônico (CO2) na corrente sanguínea, o que faz com que o cérebro atue no sentido de contrair o diafragma;

– beber água gelada: a ingestão de água gelada atua no sentido de estimular, pela mudança de temperatura, o nervo vago (atua na secreção de líquidos digestivos) que também age sobre o diafragma;

– levar um susto: o susto provoca um alerta que libera, na corrente sanguínea, um composto químico chamado catecolamina, que é capaz de regular o funcionamento do nervo frênico (responsável pelo processo de inspiração do diafragma).

Contudo, se tudo isso não der certo e for diagnosticado um caso de soluço persistente ou intratável, algumas drogas podem ser utilizadas.

A diferença do soluço comum para este outro mais raro é a frequência e a duração. O soluço comum passa em minutos e não aparece frequentemente. O outro, ao contrário, pode durar dias ou acontecer muitas vezes em curtos períodos de tempo. “Se achar que o soluço já se tornou um problema que incomoda, o melhor é procurar um médico para desvendar as causas e indicar o melhor tratamento”, alerta a médica.

Você sabe por que piscamos os olhos?

O piscar é responsável pela distribuição da lágrima sobre a superfície ocular, contribuindo com a integridade da córnea e conjuntiva.

As lágrimas, produzidas a todo o momento pelas glândulas lacrimais, são extremamente importantes para a lubrificação constante dos olhos. Quando piscamos, esse líquido é espalhado por todo o olho, permitindo a lubrificação do mesmo, além de proporcionar uma limpeza natural da córnea.

“Muitos dizem que piscar é um charme humano, que obtém muito sucesso durante uma paquera, mas a real finalidade da piscada não é essa. Na região ocular existe uma glândula responsável pela produção de lágrimas, denominada glândula lacrimal, a lágrima produzida por ela é responsável por irrigar os olhos, um tipo de líquido lubrificante.

Além disso, às vezes piscamos como reflexo para evitar a ação de agentes externos como, por exemplo, a poeira, impedindo que essa entre em contato direto com a córnea. Quando passamos um tempo sem piscar os olhos começam a arder, pois os mesmos necessitam de lubrificação constante, por isso é tão importante piscar.”

“Piscamos graças a um conjunto de nervos conectados aos olhos.

Há dois tipos de estímulos; o visual e o sensitivo, que chegam ao nervo óptico, esse envia uma mensagem ao núcleo óculo-motor, situado atrás do globo, que aciona os músculos e fazem as pálpebras se fecharem. Permanecer muito tempo sem piscar pode gerar diversos problemas, entre eles a diplopia, ou seja, “Síndrome do Olho Seco”.”

O ser humano pisca em média 20 vezes por minuto.

Considera-se piscar involuntário, o que ocorre espontaneamente e o voluntário, o que depende da vontade do indivíduo. O piscar involuntário é dividido em piscar espontâneo, que ocorre, em intervalos constantes e em reflexo, que ocorre em resposta a um estímulo externo da córnea.

Piscar involuntário dura em média 200 milésimos de segundo, sendo influenciado por inúmeras condições, como luminosidade local, temperatura, velocidade das correntes de ar, patologias oculares e pelo nível de atenção. O ato de piscar ritmado e completo, é importante para eliminar corpos estranhos, distribuir e manter o filme lacrimal.

O piscar é dito completo, quando a pálpebra se fecha totalmente, ocultando o bulbo ocular; por outro lado, o piscar é chamado incompleto quando esta oclusão ocorre parcialmente.

Durante o ato de piscar, a transmissão de informações visuais é interrompida, assim como não há a entrada de luz nos olhos.

Ao piscar, algumas atividades cerebrais são interrompidas. Por essa razão, a pessoa não consegue notar que momentaneamente ficou em um total escuro.

O ato de piscar possui ainda outra função: a de preparar a mente humana para uma nova tarefa. Segundo os pesquisadores, o ato de piscar seria como uma pausa para renovar a atenção e aconteceria em momentos oportunos.

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By valeon