Karla Neto – Colunista correspondente

Você sabia que a castanha do caju ajuda na memória e atua no controle do açúcar no sangue?

Castanha de Caju é rica em gorduras monoinsaturadas, as famosas Gorduras Boas, que protegem a saúde do coração. Também é fonte de Cálcio e Ferro, importantes para a saúde dos ossos.

O valor nutricional da castanha de caju é imenso. O fruto do cajueiro é um excelente aliado da saúde por conter antioxidantes e ser rico em gorduras boas para o coração. Além disso, fornece também minerais como magnésio, ferro e zinco. O resultado é que consumir castanha de caju faz um bem danado para o organismo:

 •Previne o envelhecimento precoce: por ser rico em antioxidantes, evita o dano dos radicais livre;

* Ajuda a memória: contém selênio, um nutriente que atua na proteção da saúde do cérebro, além de conter vitamina E, que contribui para prevenção de doenças como Alzheimer.

* Faz bem para o coração: sua composição favorece o aumento do colesterol “bom” (HDL) e ajuda a diminuir o colesterol “ruim” (LDL);

* Atua no controle do açúcar no sangue: as fibras da castanha de caju atrasam a absorção dos açúcares, além de diminuir a liberação de insulina, (glicose) por conta de seu baixo índice glicêmico e grande teor de fibras. O baixo índice glicêmico significa que elas elevam os níveis de açúcar no sangue de forma gradual, evitando picos repentinos.

* Fortalece o sistema imunológico: pois contém zinco, e as vitaminas A e E;

* Up no seu bem-estar: o zinco em sua composição ajuda a prevenir ou amenizar sintomas de depressão;

* Mantém a pele bonita e saudável: e o mesmo efeito também favorece o cabelo e as unhas. Isso acontece graças a nutrientes como cobre, selênio e vitamina E.

O benefício ocorre pela alta concentração de vitamina E, um antioxidante que protege as células da pele contra os danos dos radicais livres, ajudando a reduzir os sinais de envelhecimento.

Também são ricas em ácidos graxos saudáveis que mantém a hidratação e a elasticidade da pele, enquanto minerais, como cobre e zinco, são essenciais para a produção de colágeno, a regeneração celular e a saúde dos cabelos.

A presença do zinco é o principal fator para ajudar na imunidade, pois o mineral é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico.

A deficiência de zinco pode enfraquecer a imunidade e aumentar a susceptibilidade a infecções. As castanhas-de-caju também contêm vitamina E, um antioxidante que protegem as células do corpo contra os danos dos radicais livres, que podem enfraquecer o sistema imunológico.

Você sabia que o déjà vu poderá ser indicativo de uma doença neurológica?

 “O déjà-vu é a sensação de já ter visto ou vivido uma situação que está acontecendo no presente. A expressão francesa significa “já visto”. Não se sabe com exatidão o significado do déjà-vu ou como ele ocorre, porém, ao longo dos anos diversas teorias, científicas e místicas, tentaram explicar o evento”

A não compreensão do déjà vu levou a que este fosse, durante muito tempo, associado a uma experiência metafísica, como uma espécie de antevisão do futuro. Porém, conforme a maioria dos estudiosos do assunto, trata-se de um fenómeno comum e sem significado em pessoas saudáveis.

Outra explicação prende-se com o facto de poder ocorrer uma falha no processo de armazenamento das memórias, o que faz com que ocorra uma sobreposição em que se misturam acontecimentos recentes e menos recentes. Por outro lado, há estudos que sugerem que quando temos um déjà vu ocorre uma ativação inadequada da zona do cérebro associada com a sensação de familiaridade.

 Pode ser um dos sintomas apresentados por quem sofre de epilepsia do lobo temporal, surgindo antes de uma crise epilética. Nesta doença, qualquer área do cérebro pode ser ativada involuntariamente e a pessoa pode ter sensações físicas que já experimentou no passado ou reviver uma situação que tenha ficado armazenada na memória.

Conforme os mesmos investigadores da Cleveland Clinic, o déjà vu também já foi observado em pessoas com demência vascular (a segunda forma de demência mais comum, a seguir à doença de Alzheimer) e, mais raramente, noutros tipos de demências.

O déjà vu poderá ser indicativo de uma doença neurológica quando:

•             Ocorre com frequência (algumas vezes por mês ou mais frequentemente);

•             É acompanhado de memórias anormais que se assemelham a sonhos;

•             É seguido de perda de consciência e/ou alterações como mastigação involuntária, inquietude, aumento da frequência cardíaca ou medo irracional. Nestes casos é importante consultar um neurologista para que este possa despistar uma causa patológica subjacente.

Não existe uma explicação científica para o déjà vu aceite unanimemente pela comunidade científica, mas uma das hipóteses é a de que seja uma espécie de “partida” do cérebro, em que a sensação de familiaridade ocorre simplesmente porque uma situação, um local ou um cheiro nos remete para uma memória em particular.

As pesquisas realizadas puseram na mesa várias outras teorias: uma delas é que ocorra uma sinalização anormal no cérebro, que faz com que algo nunca vivenciado antes seja percecionado como conhecido.

Você já se perguntou o porquê dos bichinhos de chuva?

Durante o inverno amazônico ou dias de chuvas fortes e prolongadas, como as que caíram nos últimos dias, os cupins de asas (Nasutitermes) saem em revoada para visitar algumas casas. São os “bicinhos de chuva”.

Esses insetos saem para o acasalamento e para criar uma nova colônia. Porém, o voo não dura muito além do acasalamento e é quando os incômodos seres, facilmente atraídos pelo calor e luz de lâmpadas acesas, perdem as asas. Para muita gente, são chatos, mas não causam mal nenhum além de comer madeira. Em todo o mundo existem mais de três mil espécies e 280 delas estão na Amazônia.

Os cupins são sempre vistos como vilão, porque são pragas e comem madeira. Porém, são mais benéficos do que fazem mal. Eles decompõem a matéria orgânica em florestas, em parques, comem as folhas e promovem a aeração do solo. Não há qualquer motivo para ter medo deles.

É bem comum encontrá-los rodando postes de iluminação. No entardecer, com o acendimento das luzes nas casas, os insetos são atraídos para dentro devido ao contraste entre a luz interna e a escuridão externa, o que os desorienta e os faz entrar pelas janelas abertas.

As lâmpadas incandescentes são responsáveis por atrair insetos durante a noite. Isso acontece porque elas emitem luz em comprimentos de onda agradáveis aos insetos e irradiam mais calor no ambiente. Se em sua residência ainda existem lâmpadas antigas, faça a troca por lâmpadas de LED.

Os ‘bichinhos de luz’ podem infestar ambientes urbanos ou rurais e a bióloga explica que eles podem causar danos. “Eles são bem adaptáveis aos meios urbanos ou rurais e podem causar problemas sérios nas casas. Os cupins não causam doenças diretas às pessoas, mas a produção de seus resíduos podem causar reações alérgicas em pessoas sensíveis”, alerta.

Além das alergias, os ‘bichinhos de luz’ podem acarretar outros prejuízos. ‘Ainda sobre os problemas, podem causar danos à madeira dos móveis e telhados, instalações, paredes e até interior de eletrodomésticos abandonados.

Esses cupins de asas possuem nariz em forma de bico e as asas só surgem quando estão maduros o suficiente para começarem uma nova colônia em um novo lugar. Após o acasalamento, durante o voo, e a perda das asas, a fêmea pode gerar uma ninhada que vai de mil a dez mil filhotes de Nasutitermes.

O acasalamento precisa de um local com madeira e, por isso, a colônias costumam se formar no telhado ou outros locais onde há predominância e madeira. Pelo chão, é possível ver os resultados do momento íntimo: as várias asinhas perdidas.

Como muitos insetos e outros animais que hoje são flagrados em áreas urbanas, os Nasutitermes antes habitavam florestas e a zona rural. O desmatamento e avanço humano sobre as áreas verdes fizeram com que esses cupins tivessem de procurar novos lares, como explica a entomologista.

Por serem um incômodo para muita gente, são gatilhos de fobias ou causam estragos ao comer a madeira da casa, Jardim adianta (sem muitos detalhes) que há estudos sobre o uso de pimenta de macaco no combate a esses insetos. Mas não adianta testar todos os métodos e simpatias. Não é fácil afastar esse insetos sem inseticida.

Entre métodos comumente usados está a aplicação de querosene na peça de madeira afetada (pode aumentar riscos de incêndio e intoxicação aérea), mas não possui qualquer eficiência como inseticida. Colocar água numa bacia e deixar uma luz ligada no ambiente também não resolve nada. “Quando vir esses cupins voando, a prevenção é fechar as janelas e desligar as luzes, porque essa luz artificial atrai.

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By valeon