Karla Neto – Colunista correspondente

Nesta terça-feira (05), é celebrado o Dia Nacional da Cultura, foi escolhido para comemorar e conhecer um pouco mais da nossa cultura. A data também foi escolhida por um motivo muito especial, a comemoração do nascimento de Rui Barbosa (5 de novembro de 1849), um dos nomes mais influentes na história do Brasil, República, seja na questão política ou cultural.

Hoje é dia de celebrar toda a riqueza da cultura brasileira. A partir da contribuição de diversos povos, o Brasil produziu ao longo de sua história uma enorme diversidade de manifestações culturais. De norte a sul, de leste a oeste, as músicas, a culinária, a literatura, o folclore, o artesanato etc. expressam toda a multiplicidade cultural do nosso país.

O dia 5 de novembro foi escolhido como o Dia Nacional da Cultura em homenagem a Rui Barbosa, jurista, jornalista, político, diplomata, ensaísta e orador. Nascido em Salvador, Bahia, em 5 de novembro de 1849, Rui Barbosa desempenhou importante papel político e cultural no Brasil. Foi autor de várias obras literárias e membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Cultura tem como significado o acúmulo de vivência histórica dos conceitos sociais como valores, culinária, linguagens, fé, técnicas e gostos, todos formados coletivamente, sendo basicamente o conjunto de costumes que são compartilhados por um determinado grupo.

A Cultura está inserida desde o nosso nascimento, sendo geralmente passada de geração em geração, e suas diferentes manifestações podem ser de caráter artístico, social ou intelectual.

Já a ciência pode ser entendida como os conhecimentos adquiridos através de estudos, pesquisas, práticas e/ou investigações, sempre com base em determinados princípios.

A Ciência e Cultura têm, cada vez mais, mostrado alinhamentos, e esses dois aspectos estão amplamente presentes no desenvolvimento humano, e podem ser facilmente identificados em coisas triviais como no âmbito profissional, nos estudos, em grupo de amigos, na família, entre outros.

É essencial a busca por estimular a valorização da cultura tradicional e da ciência pela sociedade e seus governantes, e também evidenciar a grande relevância do resgate e proteção de culturas tradicionais, em especial as daqui da América do Sul, que trazem uma relação forte e harmônica com a natureza.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabia que o chá de jatobá ajuda no controle da glicemia?

O jatobá é uma árvore com frutos que nascem como favas, ou seja, dentro de vagens, como o feijão. Exótica e nutritiva, é uma planta de propriedades medicinais e por isso vem sendo utilizada há vários anos com essa finalidade, mas também em receitas, na fabricação de farinha e mais.

O chá de jatobá possui propriedades diuréticas que auxiliam na eliminação de toxinas e excessos de líquidos do organismo, contribuindo para o combate a infecções urinárias e reduzindo o inchaço. Essa ação diurética também pode ser benéfica para pessoas que buscam perder peso, pois ajuda a eliminar o excesso de água no corpo.

Estudos indicam que o jatobá pode auxiliar no controle da glicemia, sendo benéfico para pessoas com diabetes ou com risco de desenvolver a doença. A modulação dos níveis de açúcar no sangue é uma importante vantagem, tornando-o um aliado na prevenção de complicações relacionadas ao diabetes.

Também apresenta outras propriedades medicinais, como a capacidade de fortalecer os ossos, melhorar a saúde da pele e auxiliar no tratamento de problemas fúngicos, como a micose de unha. Assim, o jatobá se destaca não apenas como uma planta de valor nutricional, mas como um verdadeiro tesouro medicinal, a ser explorado e valorizado na medicina tradicional e contemporânea.

Acredita-se que a semente do jatobá, que nasce dentro da vagem, contém propriedades de ação calmante e que podem ser utilizadas na meditação. A princípio, a semente ajuda a clarificar a mente, afastar sintomas de estresse e ansiedade, e promove a sensação de calma. Além disso, a fruta pode aliviar sintomas de depressão. Pois estimula a liberação de serotonina (hormônio da felicidade).

Além de calmante, também cicatrizante. Portanto, beneficia especialmente a pele, de forma que ajuda na cicatrização de feridas, queimaduras, picadas de inseto, cortes, acne e mais.

Você sabia que bateria estufada pode danificar o aparelho e causar acidentes?

A causa poderá ser uma de muitas possíveis: condições adversas de calor, humidade, fabrico e até a forma como esta é carregada. Se você suspeitar que a bateria está inchada, não carregue o dispositivo na eletricidade. Descarregue a bateria o máximo possível – isso reduz o risco de incêndio.

Bateria estufada é um dos problemas que podem afetar o funcionamento do celular. O inchaço geralmente pode ser notado visualmente, o que pode assustar os usuários. Quando o componente está danificado, é provável que o smartphone apresente desligamento repentino ou baixo desempenho.

Algumas situações podem indicar que o celular está com a bateria estufada. A manifestação de uma mancha branca na tela causada geralmente devido à pressão no visor de dentro para fora pode ser um indicativo. O telefone também pode apresentar uma leve separação entre o display e o corpo. Outro indício é a movimentação sutil da tela ao pressioná-la. Em casos atípicos, o aparelho pode até apresentar mau cheiro.

Fatores como fonte de alimentação de baixa qualidade, utilizar o celular durante o período de recarga, calor externo excessivo, ou defeito de fábrica podem levar ao estufamento da bateria, o que gera danos ao celular e pode até causar acidentes.

As baterias dos smartphones são confeccionadas a partir de íons de lítio, ou Li-Ion, na representação química. Tal composição permite armazenar mais energia e vida útil em comparação às utilizadas anteriormente, como as de hidreto metálico de níquel, a Ni-MH. Essas baterias levam no arranjo um conjunto de produtos químicos e metais extremamente voláteis, separados por camadas super finas e não condutoras.

O lítio também é um dos metais mais leves. O elemento é prensado e armazenado nas bobinas que darão origem às células de baterias. Para armazenar e fornecer, de fato, a energia ao celular, precisa ocorrer uma reação química envolvendo o Li-Ion.

As células das baterias podem possuir diversos formatos, mas os componentes retangulares e achatadas são os que aparecem nos celulares. Diferente das baterias cilíndricas, estas são menos resistentes à blindagem, portanto, mais vulneráveis à pressões causadas pelo superaquecimento.

Em resumo, o fenômeno é o resultado de um processo que ocorre quando o Li-Ion entra em contato com o oxigênio, reagindo de forma a oxidar o lítio. De acordo com o portal especializado Battery University, a oxidação ocasiona a expansão dos componentes da bateria, o que obriga as paredes do componente a se dilatar. Por isso o usuário consegue perceber o estufamento da bateria.

O que fazer
Ao se deparar com uma bateria estufada, o usuário deve substituí-la imediatamente. O procedimento é recomendado também para os componentes que apresentam sinais mais brandos de estufamento. A recomendação é desligar o celular, se possível colocá-lo em um recipiente à prova de fogo e levar o smartphone à assistência técnica o quanto antes.

É de extrema importância repor a peça por outra original, além de recarregar somente com carregadores da própria marca. O descarte desse material deve ser feito no local correto, pois pode apresentar riscos ao ser jogado fora como lixo comum.

Para prevenir casos extremos, o ideal é que o usuário evite que o celular aqueça. No primeiro sinal de superaquecimento, mesmo fora da tomada, é recomendado desligar o celular até que ele resfrie naturalmente e por completo.

Outras medidas que devem ser consideradas são: verificar se o carregador utilizado é o modelo ideal para o smartphone, além de consultar a tensão e amperagem correta para realizar uma carga segura.

Veja algumas doenças causadas por carrapatos:

A doença do carrapato é uma infecção grave causada por hemoparasitas que atacam o sangue do cachorro e pode levar à morte. O carrapato raramente contamina gatos e seres humanos, mas não é impossível. A doença do carrapato se apresenta de duas formas: erliquiose, uma bactéria, e babesiose, um protozoário.

Ao matar o carrapato, não esprema e nem pise no parasita, pois isso não é suficiente para eliminá-lo. Essa atitude, pode espalhar ovos pela casa e piorar a infestação.

Os carrapatos são animais que podem ser encontrados em animais, como cachorros, gatos e roedores, e que normalmente não causam doenças nas pessoas. No entanto, alguns carrapatos podem ser portadoras de bactérias e vírus que podem ser transmitidos para as pessoas através de sua picada.

A picada do carrapato pode provocar o aparecimento de uma mancha vermelha e arrendondada na pele, febre, calafrios, dor de cabeça e dor muscular. As doenças causadas por carrapatos são graves e necessitam de tratamento específico para evitar a disseminação do agente infeccioso responsável pela doença e, consequentemente, a falência dos órgão.

Babesiose
A babesiose é uma doença infecciosa que também pode acontecer nas pessoas através da mordida do carrapato infectado pelo protozoário do gênero Babesia spp. Conheça mais sobre a babesiose.
Principais sintomas: a maioria dos casos da babesiose são assintomáticos ou sintomáticos leves, de forma que muitas vezes a pessoa não sabe que esteve infectada. Nos casos em que existem sintomas, podem surgir até 4 semanas após o contato com o carrapato e o protozoário, havendo febre, dor de cabeça, calafrios, suor frio, dor muscular, cansaço excessivo e fraqueza.

Caso a pessoa tenha mais de 60 anos ou possua o sistema imunológico mais debilitado devido à doenças, por exemplo, os sintomas podem ser mais graves, podendo ser notado aumento do fígado e do baço e anemia hemolítica.
Como tratar: o tratamento para babesiose indicado pelo médico normalmente envolve o uso de antiparasitários e/ ou antibióticos de acordo com a gravidade dos sintomas.

Tularemia
Apesar de ser pouco frequente, a tularemia também pode ser transmitida pela mordida do carrapato infectado pela bactéria Francisella tularensis.
Principais sintomas: os sintomas da tularemia costumam aparecer 3 a 14 dias após a mordida do carrapato, sendo notada a presença de uma pequena ferida na pele que demora para cicatrizar, febre alta, calafrios, dor no peito, dor de garganta e mal estar geral.
Como tratar: o tratamento para tularemia deve ser orientado pelo médico e normalmente envolve o uso de antibióticos por até 21 dias para garantir a eliminação da bactéria e prevenir o desenvolvimento de complicações, podendo ser necessário internamento.

Febre maculosa
A febre maculosa é popularmente conhecida como doença do carrapato e corresponde a uma infecção transmitida pelo carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. A transmissão da doença para as pessoas acontece quando o carrapato morde a pessoa, transferindo a bactéria diretamente para a corrente sanguínea. No entanto, para que haja de fato a transmissão da doença, o carrapato precisa ficar de 6 a 10 horas em contato com a pessoa.

Principais sintomas: é comum que após a mordida do carrapato seja percebido o aparecimento de manchas vermelhas nos punhos e nos tornozelos que não coçam, além de poder haver febre acima de 39ºC, calafrios, dor abdominal, dor de cabeça intensa e dor muscular constante. Saiba reconhecer os sinais da febre maculosa.

Como tratar: o tratamento para febre maculosa deve ser feito assim que for identificada a mordida do carrapato ou os primeiros sintomas, pois assim é possível prevenir complicações. Normalmente, é indicado pelo médico o uso de antibióticos, como o Cloranfenicol ou a Tetraciclina, podendo ser necessário que a pessoa permaneça no hospital para que seja acompanhada.

Por isso, é importante diagnosticar a doença o quanto antes para que, seja iniciado o tratamento adequado de acordo com a doença.

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By valeon