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Processo de incessante perseguição política, diz Rogério Marinho sobre indiciamento de Bolsonaro e mais 36
O secretário-geral do PL, senador Rogério Marinho (RN), disse que há um processo de “incessante perseguição política” de integrantes da direita. Ao comentar o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, ele mencionou haver “narrativas políticas desprovidas de suporte fático”. “Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, do presidente Valdemar Costa Neto, e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal, não só era esperado, como representa sequência ao processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam”, disse em nota oficial, divulgada nesta quinta-feira (21). Nesta tarde, a Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que apurava a tentativa de golpe de Estado no país após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. A corporação viu indícios de crimes na conduta de 37 pessoas no total. Além de Bolsonaro e do presidente nacional do PL, também foram indiciados os ex-ministros do governo anterior Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira. Eles foram indiciados pelos crimes de: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; e organização criminosa. O senador Rogério Marinho também fez parte do governo Bolsonaro como ministro do Desenvolvimento Regional. Pedido à PGR Líder da oposição no Senado, Marinho disse esperar uma atuação imparcial da Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão precisará se manifestar sobre as conclusões da PF. “Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações”, disse Marinho. “Ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa Democracia”, acrescentou o senador.