Karla Neto – Colunista Correspondente

Nesta sexta-feira(13), é celebrado o celebra o Dia do Cego, foi criado com a finalidade principal de diminuir o preconceito e a discriminação. Essa data foi instituída em julho de 1961 pelo presidente Jânio Quadros, através do decreto Nº 51.045, e marcou um importante passo para a diminuição dos preconceitos que rondam os portadores de deficiência visual.

“A deficiência visual pode ser definida como a perda total ou apenas parcial da visão. Esse problema, que pode ser congênito ou adquirido, representa, para muitos, uma grande limitação. Entretanto, diversas técnicas de aprendizagem e de inserção no mercado de trabalho permitiram que a deficiência visual se tornasse apenas um pequeno detalhe diante da capacidade de seus portadores.”

A combinação de fatores como crescimento e envelhecimento populacional aumentará significativamente o número total de pessoas com doenças oculares e deficiência visual.

Assim, faz-se necessário aumentar a conscientização geral sobre a importância da identificação precoce das doenças oculares e quanto à disponibilidade de intervenções eficazes que respondam a todas as necessidades de cuidados oftalmológicos ao longo da vida.

Igualmente, sensibilizar a sociedade para a obrigação do cumprimento dos direitos das pessoas com deficiência visual e cegueira, de participarem da sociedade em igualdade de condições com as demais.

CURIOSIDADES  – Karla Neto

Você sabia que o mel estraga?

Provavelmente, você já ouviu que o mel é um dos poucos alimentos naturais que nunca estraga. E pode até ter acreditado nisso, afinal, aquele pote de mel que está guardado há meses na sua despensa ainda parece bom, apesar de ter cristalizado.

O mel estraga, sim, ou melhor, fermenta, embora bem mais lentamente que outros produtos perecíveis. Segundo determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), baseada em estimativa feita em termos de segurança, o mais indicado é consumir o mel em até dois anos, para não haver riscos.

Não é muito comum ter complicações devido à ingestão de mel fermentado, mas elas podem acontece. você pode ter, por exemplo, uma gastroenterite —inflamação do trato gastrointestinal que causa diarreia, vômitos e dor abdominal.

Existe ainda o risco de botulismo, uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa e que pode causar a paralisia da musculatura respiratória, levando à morte. O problema é causado pela ação de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, capaz de sobreviver no mel e até em alimentos enlatados, que contêm pouco oxigênio.

A condição é rara e mais frequente em crianças entre três e 26 semanas de vida, sendo responsável por 5% dos casos de morte súbita em lactentes. Daí a recomendação do Ministério da Saúde de não oferecer mel a menores de um ano.

Você sabia que o Chapéu-de-Napoleão é uma planta tóxica?

O chapéu-de-napoleão é uma planta arbustiva, de textura lenhosa, e folhagem e floração decorativas. O caule é ramificado, com casca cinzenta e seiva leitosa, muito tóxica. As folhas têm formato linear a lanceolado, são coriáceas, brilhantes, glabras e alternas, com pecíolos curtos e nervura central bem marcada, de tonalidade mais clara.

As flores são muito bonitas, tubulares, perfumadas, de coloração laranja ou amarela. Os frutos são do tipo drupa e muito atrativos, de formato subgloboso, como uma castanha, com duas a quatro sementes grandes e venenosas. Ocorrem ainda variedades de flores brancas ou róseas.

O grande problema é que muitas pessoas desconhecem os riscos do Chapéu-de-Napoleão e acabam plantando-o em suas casas ou em áreas públicas. Isso pode levar a acidentes graves, principalmente com crianças e animais de estimação.

A conscientização sobre os riscos do Chapéu-de-Napoleão é fundamental para evitar acidentes graves. É importante que as pessoas saibam que essa planta é extremamente tóxica e que seu plantio em áreas urbanas pode colocar em risco a saúde de todos.

Por isso, é preciso que as autoridades públicas promovam campanhas de conscientização e que as pessoas evitem o plantio do Chapéu-de-Napoleão em suas casas. Com podas de formação, o chapéu-de-napoleão adquire forma compacta, e presta-se como arbusto isolado, em pequenos grupos ou como cerca-viva. Apesar de ser arbustivo, pode ser conduzido como arvoreta, com caule único e porte de 3 a 4 metros.

Desta forma presta-se para pequenos espaços como calçadas estreitas e pátios residenciais. Também pode ser plantado em vasos. Devido a grande toxicidade, o chapéu-de-napoleão não deve ser utilizados em áreas freqüentadas por crianças ou animais domésticos. A ingestão de qualquer parte da planta provoca intoxicações com sintomas semelhante à intoxicação por Espirradeira (Nerium oleander), que vão desde vômitos, salivação, queimaduras na pele e mucosas, até a morte, por parada cardíaca.

Você sabe por que da lenda do boto cor de rosa? Veja:

O boto-cor-de-rosa é uma lenda do folclore brasileiro, sendo muito influente na região Norte do país. Fala de um boto que se transforma em um homem belo e sedutor. Na forma humana, o boto seduz mulheres para engravidá-las. Essas mulheres são abandonadas pelo ser, que retorna para o rio em sua forma animal.

É um dos seres do folclore brasileiro, sendo sua lenda muito comum na região Norte. O boto-cor-de-rosa é um animal presente nos rios amazônicos, e, na sua história, ele tem uma conotação negativa.
A lenda do boto-cor-de-rosa fala que esse animal se transforma em um homem muito bonito e conquistador, que parte à procura de mulheres para seduzi-las.

Existem diferentes versões da lenda, sendo que algumas falam que ele se transforma durante qualquer festa nas comunidades ribeirinhas, e outras, que a transformação só acontece na Lua cheia do mês de junho, durante as festividades de Santo Antônio, São João e São Pedro.

O boto, como mencionado, transforma-se em um homem muito bonito, com boa conversa e galanteador. Durante a transformação, ele passa a usar roupas e sapatos brancos, além de um chapéu que tampa o topo de sua cabeça. Esse chapéu seria um disfarce, pois a transformação não é completa: no topo da cabeça estariam as narinas do boto.

Sendo assim, o chapéu esconde a grande evidência de que aquele homem é, na verdade, o boto. Existem versões da lenda que falam que o boto procura a mulher mais bonita da festa para seduzi-la, e outras, que ele não procura necessariamente a mais bonita, mas sim uma mulher virgem.

Depois de seduzir a mulher, o boto deita-se com ela e, antes do fim da noite, ele a abandona. Essa mulher engravida, e seu filho cresce sem pai, uma vez que o boto voltou para suas águas. Essa lenda era muito utilizada na tradição popular para explicar os filhos sem pai. Assim, todo filho que cresce sem saber quem é o pai fica conhecido como filho(a) do boto.

O boto cor de rosa é um animal que faz parte da mesma família que as baleias e que os golfinhos, porém a maior diferença entre eles é o fato do boto viver nas águas doces e não nos mares de águas salgadas. As áreas onde ele mais habitat são nas águas que pertencem ao rio amazônico do Brasil, da Venezuela, da Bolívia e em uma parte da Colômbia também.

Os botos machos são considerados um pouco maiores que as fêmeas, eles conseguem medir até 2,5 metros e a pesar até 200 quilos, enquanto as fêmeas medem no máximo 2,2 metros e podem pesar até 150 quilos.

Quando o boto é comparado com os outros golfinhos de outras espécies que vivem nos rios, ele sai como o que possui o maior tamanho, sendo assim, ele é considerado o maior golfinho que vive em águas doces.

A base alimentar desse animal é formada por muitas espécies diferentes de peixes, mas eles também podem se alimentar de crustáceos e de moluscos. Eles possuem corpos bastante flexíveis, o que é muito bom e facilita na hora em que eles precisam caçar suas presas ou quando precisam desviar de obstáculos que pode haver no meio de seu caminho.

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By valeon