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De acordo com a pesquisa, a tecnologia deve criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões de novos postos de trabalho, o que representa um aumento de 7% em relação ao número atual de empregos.©Foto: Unsplash
Um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial em 55 países estima que as novas tecnologias criarão 78 milhões de novos postos de trabalho no mundo até 2030.
De acordo com a pesquisa, a tecnologia deve criar 170 milhões de empregos e tornar obsoletos 92 milhões, resultando em um saldo de 78 milhões de novos postos de trabalho, o que representa um aumento de 7% em relação ao número atual de empregos.
Os novos empregos criarão oportunidades em áreas como:
* Especialistas em Big Data
* Engenheiros de Fintech
* Especialistas em inteligência artificial
* Desenvolvedores de software e aplicações
* Especialistas em gestão de segurança
* Especialistas em armazenamento de dados
* Especialistas em veículos elétricos e autônomos
* Designers de interface e experiência do usuário
* Especialistas em internet das coisas
* Motoristas de serviços de entrega
Já os empregos que devem sofrer declínio incluem:
* Funcionários de serviços postais
* Caixas bancários e cargos relacionados
* Operadores de entrada de dados
* Caixas e atendentes
* Assistentes administrativos e secretárias executivas
* Trabalhadores de impressão
* Contadores
* Auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento
* Atendentes e condutores de transporte
* Assistentes de registro de materiais e controle de estoque
* Vendedores porta a porta
* Vendedores de jornal e ambulantes
“A gente está dizendo com total clareza que essa demanda por tecnologia vai gerar postos de trabalho. Temos uma leitura muito benéfica para o mercado de trabalho, não é à toa, são milhões de novos empregos que devem ser criados, desde que as empresas tenham o compromisso de fazer os investimentos devidos”, destacou Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral.
No Brasil, o estudo revela que 9 em cada 10 empresas planejam aprimorar suas habilidades em tecnologia, mas preferem contratar profissionais “prontos” a formá-los. Além disso, 37% das habilidades dos trabalhadores brasileiros devem mudar nos próximos 5 anos, migrando para áreas como inteligência artificial, Big Data, pensamento crítico, alfabetização tecnológica e lógica geral.
A maioria das empresas brasileiras (58%) espera recrutar funcionários com novas habilidades e 48% planejam transitar funcionários de funções em declínio para funções em crescimento. Isso destaca a importância de investir em capacitação e treinamento para que os trabalhadores brasileiros estejam preparados para as mudanças no mercado de trabalho.