Conheça como funciona uma startup e porque seu modelo é tão procurado por empreendedores, investidores e empresas.
Por Lucas Bicudo – StartSe
Startup é uma empresa jovem com um modelo de negócios repetível e escalável, em um cenário de incertezas e soluções a serem desenvolvidas. Embora não se limite apenas a negócios digitais, uma startup necessita de inovação para não ser considerada uma empresa de modelo tradicional.
De fato, startup é um termo que está na moda e empreender virou o sonho de muita gente, tanto no Brasil quanto fora dele. Um erro comum que permeia a definição de startups é se elas são somente empresas de internet. Não necessariamente, elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato e facilmente propagável criar uma empresa online do que uma de agronegócio, por exemplo.
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Há bastante espaço para discussão e interpretação do significado real do que é uma startup. Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Há ainda quem diga que a “tia do cachorro-quente” é uma startup e uma franquia de lanches é uma empresa. Se desmembrando a palavra, chegamos ao ato de iniciar algo, seria todo empreendimento um dia uma startup?
A resposta é: não! Existem algumas características que definem esse tipo de empresa que excluem negócios tradicionais. Elas são: modelo de negócio inovador, repetível e escalável e cenário de incertezas.
Características de uma startup
O que é um modelo de negócios? E um negócio escalável e repetível? O que pode ser considerado um cenário de incertezas? Esses fatores essenciais para uma startup e são tópicos recorrentes no ecossistema. No entanto, não são óbvios para quem não está familiarizado com o meio. Para não restarem dúvidas, a gente explica em detalhe:
Modelo de negócios
Antes de tudo, o modelo de negócios é diferente de um plano de negócios, que foca em estratégias detalhadas para atingir metas, por exemplo. No modelo de negócios, o foco não é necessariamente no produto, mas no valor e, consequentemente, na rentabilidade. Em outras palavras, como o seu negócio soluciona a dor do cliente de forma lucrativa.
Muitas vezes, o desafio do modelo de negócios de startups é criar algo inovador: ou adaptar um modelo de negócios para uma área onde não é comumente aplicado, ou criar um modelo totalmente novo.
Repetível e escalável
Esses dois fatores são super importantes para uma startup, uma vez que sem eles o negócio tem grandes chances de se tornar insustentável. Quem empreende com uma startup nunca sabe o dia de amanhã: afinal, a empresa terá capital para se manter? Essa é uma pergunta vital para esse negócio. Um produto repetível e escalável traz inúmeras vantagens, uma vez que ele promete atingir um grande número de clientes e gerar lucro de forma rápida!
Para um negócio ser repetível significa que ele é capaz de entregar o mesmo produto em escala potencialmente ilimitada. Dessa forma, não é viável muitas customizações ou adaptações, pois a meta é multiplicar. Já ser escalável significa crescer cada vez mais sem que isso influencie no modelo de negócios. Como resultado, um modelo de negócio repetível e escalável que tem um fit no mercado tem grandes chances de ser uma startup de sucesso.
Cenário de incertezas
Criar uma startup é fugir do tradicional. Como procura ser disruptiva, dificilmente uma startup vai ter um manual de como ser bem sucedida. Não há como afirmar se a ideia ou projeto de empresa irão realmente deslanchar. Dessa forma, o caminho a ser trilhado e os passos que o empreendedor deve tomar são minimamente incertos.
É justamente por esse ambiente, recorrente até que o modelo de negócios seja bem definido, que tanto se fala em investimento para startups. Sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca por um modelo de negócios que comece a gerar grana e se sustente. O ideal é o negócio sobreviver até a comprovação de que o modelo existe e sua receita comece a de fato crescer. Caso contrário, provavelmente será necessário uma nova rodada de investimentos para que essa startup se torne uma empresa sustentável.
Uma forma de lidar melhor com esse cenário de incertezas é o produto mínimo viável, também conhecido como MVP. Ele tem o objetivo de validar uma solução e ajudar a entender o que o cliente realmente quer gastando o mínimo possível.
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Qual a origem do termo startup?
A utilização do termo começou durante a crise das empresas ponto-com, entre 1996 e 2001. Na época, foi formada uma bolha especulativa caracterizada pela alta das ações das novas empresas de tecnologia da informação e comunicação alocadas no espaço da Internet. A Bolha da Internet, como ficou comumente conhecida, adotou e começou a utilizar o termo startup, que até então apenas significava um grupo de pessoas trabalhando por uma ideia diferente e com potencial de fazer dinheiro. Além disso, startup, na etimologia da palavra, também sempre foi sinônimo de iniciar algo e colocá-lo em funcionamento.
Tipos de startups
As startups podem ser divididas de várias formas, sendo que as principais são entre tipos de negócio ou nichos onde atuam. Em relação aos tipos de negócio, destacam-se dois tipos:
B2B (Business to Business): em português, negócios para negócios, esse tipo de startup atende outras empresas ao invés do consumidor final diretamente. Um exemplo é o 99 corporativo, serviço de transporte para empresas.
B2C (Business to Consumer): em português, negócios para consumidores, essa startup fornece um serviço para o consumidor final. Um exemplo é o 99, serviço de transporte voltado para o consumidor diretamente.
B2B2C (Business to Business to Consumer): em português, negócios para empresas para consumidores, é utilizada quando uma empresa faz negócios com outra visando uma venda para o cliente final. No caso, o iFood é um ótimo caso de uma startup que faz parceria com outras empresas (restaurantes) para ajudar na venda para clientes.
Já os nichos onde atuam são de acordo com a área da empresa. Você já deve ter se deparado com termos como FinTech, HealthTech, EdTech, LawTech e por aí vai. Essas são nomenclaturas para definir startups no ramo, respectivamente, de mercado financeiro, saúde e medicina, educação, direito.
Startup e o empreendedorismo
Ter uma startup é uma aventura. Portanto, não é qualquer pessoa que está disposta a entrar nessa, é preciso ter o espírito empreendedor. Em pesquisa rápida pela internet, alguns termos insistiram em aparecer nas definições de empreendedorismo:
Autonomia: esse é um dos principais motivos pelos quais as pessoas abandonam seus empregos e se tornam empreendedores. Trata-se da capacidade de assumir a responsabilidade pelas suas decisões e a independência na definição de seu sucesso.
Dedicação: não existe empreendedorismo sem comprometimento e determinação. Sabe aquela história de apenas 10% de inspiração de 90% de transpiração?
Disposição para se arriscar: não existe nenhum cenário em que o empreendedor não assuma algum tipo de risco. Muitas pessoas bem-sucedidas creditam o seu aprendizado e a sua evolução à capacidade de assumir riscos, de aprender com os erros e de perseverar a cada ocasião.
A questão é: empreender, sobretudo, significa andar pelos próprios pés e rumo a um caminho desconhecido. É ser autônomo e dedicado o suficiente para assumir um risco e bancá-lo. E isso dá um medo danado, requer toda uma reestruturação de mentalidade, hábitos e costumes. Não caia na armadilha de pensar que nomes como Elon Musk ou Larry Page não sentiram isso quando se jogaram pelo mundão, porque são sensações inerentes à consciência do homem. Surge nessas horas o instinto e cabe a todos os corajosos saberem como controlar e superá-lo, em ordem de atravessar todos os seus medos e finalmente atingir o sucesso.
Por fim, um último elemento fundamental para essa definição: valor.
Note que em nenhuma parte do texto foram usadas as palavras “empresa” ou “negócios”. Isso porque não diz respeito apenas sobre os negócios. É necessário ampliar o conceito de empreendedorismo para além do negócio próprio e usá-lo como uma ferramenta que gere valor para a sociedade.
Por que startups são importantes?
Como já citado, startup é um termo cada vez mais pesquisado e que está na moda. Mas isso não é algo aleatório! Cada vez mais as inovações estão transformando a vida de milhares de pessoas para sempre. Elas vieram para substituir processos engessados e revolucionar o mundo como conhecemos hoje. Essas mudanças já estão acontecendo e são parte da Nova Economia.
O que é nova economia e como ela está ligada às startups?
A nova economia é o surgimento de novos modelos de negócios disruptivos, o que faz com que empresas e profissões fiquem obsoletas muito rapidamente. Ela exige outra postura de nós, pois é preciso ser mais rápido, mais competitivo, mais conectado e atualizado. Nesse cenário de mudanças importantes é que surgiu a StartSe: nosso principal objetivo é conectar o mundo com as transformações causadas pela nova economia!
Mas o que isso tem a ver com startups? No caso, as startups são parte fundamental dessa nova forma de pensar e agir. Elas são negócios com o olhar no futuro, que tem como um dos principais objetivos inovar e transformar processos. Mas, além de trazerem soluções disruptivas, elas também prometem desafiar o status quo, derrubando monopólios e ameaçando corporações. Quem não se lembra de gigantes como Kodak e Blockbuster? Elas foram substituídas por negócios que começaram como startups e hoje dominam o mercado, como Instagram e Netflix.
Dessa forma, é certo dizer que a nova economia já chegou e nada mais importante do que estar por dentro desse ecossistema!
Exemplos de startups de sucesso
Algumas das maiores empresas do mundo começaram como startups, com pouquíssimo dinheiro e muito risco. Tropeçaram, erraram, adaptaram e deram a volta por cima. Hoje, algumas são consideradas os famosos unicórnios, nada mais nada menos que startups que passaram a valer US$ 1 bilhão (ou mais). Não é para todo mundo, não é mesmo? Conheça as histórias de algumas delas aqui:
Netflix
O Netflix é um exemplo de startup bem sucedida. Quando foi lançada, em 1997, era o auge das videolocadoras e a ideia de um delivery de DVD – que foi como ela começou – parecia insana. Três anos depois, seus fundadores tentaram vender a startup para a gigante Blockbuster: negado. A locadora não via o potencial do negócio e preferiu permanecer com seu modelo de negócio. Alguns anos depois isso custaria caro, mas é uma história que todo mundo já sabe.
De delivery, a Netflix abraçou as últimas tecnologias e apostou no streaming. Hoje a empresa vale bilhões, é referência no mundo inteiro e continua revolucionando o entretenimento televisivo e ameaçando indústrias centenárias.
O Google também é outra gigante que começou no modelo de startup. O tamanho e onipresença do maior site da internet são tão inigualáveis que é difícil de imaginar que ele um dia pôde ser chamado assim. No entanto, no começo o Google não parecia prometer muito. Na época, buscadores maiores e mais famosos, como Altavista e Yahoo, dominavam. O jogo parecia ganho, mas a empresa não se abalou, pelo contrário: ela teve um insight que as outras duas não tiveram.
O Google não tinha uma entrega de resultados superiores à dos concorrentes, mas Larry Page, seu fundador, sabia que precisava encontrar uma forma de lucrar ou então seria um negócio insustentável. Dito e feito, anos depois o Google é uma das maiores empresas do mundo, caminhando para valer US$ 1 trilhão.
Paypal
Uma startup deve trazer um modelo de negócios dinâmico e o empreendedor deve estar sempre sujeito à adaptações. Esse é o caso da PayPal. Bem no início de sua trajetória, a empresa pretendia fornecer uma espécie de carteira digital para dispositivos portáteis. Só que os consumidores começaram a usar o serviço como forma de transferir dinheiro em negociações do eBay.
Apesar de não ser a ideia inicial do projeto, eles souberam se adaptar aos sinais da demanda. Mudaram o foco e apostaram na demanda dos usuários. O negócio deu mais do que certo e e hoje o PayPal é a maior empresa de transferência de dinheiro na internet.
Uber
Outro exemplo famoso de modelo de negócio inovador é o Uber, que descentralizou o serviço de motorista particular. A startup pôs fim à dúvida de achar um taxi (acenando na rua!) para a certeza de que em poucos minutos um carro chegará com um clique no celular. Além de solucionar essa dor, o serviço encontrou uma forma lucrativa, escalável e de baixo custo para operar. No caso, a startup alcançou sucesso mundial com uma frota de milhões de motoristas sem ter que comprar um carro sequer, só cobrando uma porcentagem sobre as viagens de motoristas comuns!
Conclusão
Então, recapitulemos: uma startup é um grupo de pessoas de perfil de empreendedor, caracterizado pela autonomia, dedicação e risco, à procura de um modelo de negócios repetível e escalável – monetização feita através de produtos em escala quase que ilimitada e de baixo custo de manutenção – normalmente apresentado em um cenário de incertezas e questões, que atraem e pedem por valor e inovação.
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A exemplo de outras empresas pelo país, elas estão levando para o ambiente virtual as suas lojas em operações que reúnem as melhores marcas do varejo e um mix de opções.
O objetivo desse projeto é facilitar esse relacionamento com o cliente, facilitando a compra virtual e oferecer mais um canal de compra, que se tornou ainda mais relevante após a pandemia.
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Vamos agora, enumerar uma série de vantagens competitivas que oferecemos na nossa Plataforma Comercial Valeon:
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Nós somos a mudança, não somos ainda uma empresa tradicional. Crescemos tantas vezes ao longo do ano, que mal conseguimos contar. Nossa história ainda é curta, mas sabemos que ela está apenas começando.
Afinal, espera-se tudo de uma startup que costuma triplicar seu crescimento, não é?
Colocamos todo esse potencial criativo para a decisão dos senhores donos das empresas e os consumidores.
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