Na dança de cadeiras de Lula, Simone Tebet arrisca acabar sentando no chão
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Alexandre Garcia – Gazeta do Povo
Ex-senadora Simone Tebet durante CPI da Covid| Foto: Agência Brasil
Só pra gente pensar, né. O governador da Flórida pediu à Corte Suprema da Flórida, e lá cada estado tem sua corte suprema de justiça, que investigue as produtoras de vacinas, as consequências das vacinas, os efeitos das vacinas, a eficácia das vacinas.
E a Corte Suprema aceitou e vai investigar. Antes de esperar os resultados, a gente já sabe quais são, pelo noticiário por aí.
Por falar em vacina, a senadora Simone Tebet, que teve uma atuação lá na CPI da Covid que prejudicou a saúde de muita gente, porque foi uma das que falavam que não existe tratamento para a Covid, e também foi uma que lá no impeachment da Dilma foi a favor do impeachment, trabalhou muito, tá tendo dificuldade.
E o pior é que ela tem dificuldade dos dois lados. Com quem percebeu a atuação dela na CPI da Covid e quem percebeu a atuação dela lá no impeachment de Dilma. Resultado: até agora ela não achou um lugar, tá meio desesperada pelo jeito. Ela queria porque queria o Desenvolvimento Social, que foi para o Wellington Dias, ex-governador do Piauí. Aí ela aceitava o Meio Ambiente, desde que Marina Silva nada obstasse. Só que Marina Silva já foi convidada por Lula para o Meio Ambiente.
Estão procurando alguma coisa para dar para ela. Parece a dança das cadeiras, ela não consegue sentar numa cadeira, tá sempre em pé dançando. Vai ser um vexame se acabar sentando no chão.
E os outros ministérios também não ficam atrás. O novo ministro da Justiça, em vez de saber quem é que ele estava anunciando, já teve que desanunciar dois. A ministra da Cultura foi escolhida, mas está enrolada até no Ministério da Cultura em prestação de contas que o TCU pegou. Fora pagamento de imposto e de Previdência Social. Agora mesmo ela nomeou o presidente da Fundação Palmares. É o presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues. Ele se declarou filho de Xangô com Oxóssi e Ogum.
Entre tantos problemas, se descobriu agora que a futura ministra de Ciência e Tecnologia, que substitui um astronauta, a Luciana Santos quando era prefeita de Olinda foi processada e condenada por improbidade. Está na segunda instância agora. Ela recorreu. Ela é presidente do Partido Comunista do Brasil, o partido anterior do futuro ministro da Justiça.
Estão querendo revogar as escolas cívico-militares que eram o sonho dos prefeitos, porque resolvem o problema de droga entre a juventude, ensinam disciplina, respeito às leis, põem ordem numa juventude que pode estar sendo subjugada, tentada pelo vício e pelo traficante. Por tudo isso, o Estadão, que é um dos mais tradicionais jornais do país, no seu editorial disse o seguinte: “Absolutamente decepcionante a composição ministerial. Um governo radicalmente petista. Frustrante constatar que Lula e seu partido não entenderam nada, não aprenderam nada, não mudaram nada.
Eu acho também que o Estadão se declarando frustrado está confessando ingenuidade, é sinal que não aprendeu. Porque ingenuidade é pecado capital para o jornalista. Eu já cometi ingenuidade, mas o jornalista tem que ser cético. Não pode ser ingênuo de jeito nenhum. Estou dizendo isso porque o Estadão apoiou a candidatura Lula e foi contra Bolsonaro o tempo todo, inclusive durante os quatro anos de governo Bolsonaro. E para encerrar, o Lula desejou feliz Natal, disse que infelizmente muitas famílias não podem comemorar por causa da fome. E aí eu lembro que ele prometeu, enfim, picanha. Picanha com cerveja. É isso que o povo pode esperar para o próximo governo.
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