Mauro Gonçalves – Quora

O socialismo, assim como o fascismo, não é um bom sistema econômico.

Esqueça os economistas marxistas, que tem 250 prêmios laureados (dados por instituições de esquerda, fundações educacionais que amam a teoria e não se preocupam com a prática e governos e mídia em geral) mas que, em alguns casos, conseguem falir qualquer empresa que tentem emplacar, por saberem um monte de teoria de economia sem saber nada de economia real.

Risos.

Isso me lembra de uma divertida discussão de vários anos atrás no fórum Outerspace. Um grupo de pessoas, egressa da faculdade de lá, decidiu abrir o primeiro restaurante marxista dos EUA. O restaurante seria de todos eles, que poderiam, como donos, ter direito a salários iguais, não cobrariam gorjetas, estabelecer seus próprios horários de trabalho e tudo o mais.

Eu comento sempre que, até 2015, era de esquerda pró-PT (até 2017, de esquerda, num geral) mas que nunca fui marxista, sempre achei as ideias dele erradas. Bom, eu era de esquerda mas não era burro e, naquele caso em particular me juntei aos colegas que diziam que ia dar errado…

E, para surpresa de ninguém, deu errado. Todos os sócios/proletários perderam muito dinheiro com o “empreendimento”. A razão? O que é de todo mundo, acaba não sendo de ninguém. Alguns funcionários escolhiam o dia que iam trabalhar e, se não estivessem afim, não iam… Nisso, os atendentes estavam lá e não tinham cozinheiros. Noutros dias, os cozinheiros estavam lá e não tinha atendentes. Outros dias todos estavam lá, mas o responsável por comprar e suprir as despensas do restaurante não tinha ido trabalhar e não tinha verduras e carne fresca.

Literalmente, cada sócio esperava que o outro sócio fizesse o trabalho duro e ele colhesse só os frutos (na teoria de Marques, seria o contrário, mas infelizmente o ser humano é assim) e, com o tempo, até quem precisava daquele restaurante dar certo – geralmente os mais pobres do grupo de estudantes – passou a entender que não adiantava trabalhar em dobro se os outros compensavam isso trabalhando pela metade – geralmente, os comunistas filhos de papai, cujos pais malvados e capitalistas enfiaram dinheiro lá e, portanto, nada tinham a perder.

Para variar, os alunos pobres enfiaram todas as suas economias e sonhos no restaurante e os ricos só brincaram de ser revolucionários enquanto tinha graça.

No mundo real, acontece a mesma coisa.

Margareth Tatcher dizia que o socialismo dura enquanto dura o dinheiro dos outros. E, depois de anos pensando que era só uma frase feita, entendi que era verdade.

Carlos Marques, quando escreveu suas teses, imaginava que a Alemanha (um país rico) seria onde haveria a revolução do proletariado e não a Rússia, um país pobre. Se o socialismo dura enquanto dura o dinheiro dos outros, num país rico ele duraria muito mais tempo do que duraria num país pobre.

“Ah, mas a URSS durou decadas!”

Sim. Primeiro, canibalizou a própria população (tanto em sentido figurado quanto em sentido literal), como no exemplo da Ucrânia, cujos habitantes foram deixados sem alimentos para que a URSS vendesse suas colheitas de alimentos para outros países para a URSS se industrializar.

A resistência ao ataque nazista custou vidas soviéticas aos milhões. A ajuda econômica dos países industrializados EUA e Inglaterra foi essencial. Há relatos de generais soviéticos que admitiram que sem os alimentos americanos, não teriam vencido a guerra…

Mas após a guerra, milhões de soldados nazistas serviram por décadas como trabalhadores escravizados (e tudo bem, os nazistas teriam feito o mesmo), baratinhos… E, principalmente, a URSS conquistou diversos países livres, os tornando Estados-Fantoches, podendo se reerguer e se manter ainda mais um tempo com o dinheiro dos outros.

A queda da URSS?

Foi quando vários líderes soviéticos, como Boris Yeltsin, mas não apenas ele, ao perceber que eles, líderes do Estado, com luxos e mordomias acima dos sonhos de qualquer assalariado, viviam pior que um trabalhador médio americano ou inglês e decidiram trazer parte daquela bonança para seus povos.

Enfim, só confirma a frase.

A Venezuela é a mesma coisa. É um país pobre. Mas não teve milhões para matar de fome para ganhar dinheiro. Não teve conquistas territoriais para suprir o mercado interno. Apenas faliu, como qualquer regime socialista.

O socialismo, assim como o fascismo, não é um bom sistema econômico.

Esqueça os economistas marxistas, que tem 250 prêmios laureados (dados por instituições de esquerda, fundações educacionais que amam a teoria e não se preocupam com a prática e governos e mídia em geral) mas que, em alguns casos, conseguem falir qualquer empresa que tentem emplacar, por saberem um monte de teoria de economia sem saber nada de economia real.

Risos.

Isso me lembra de uma divertida discussão de vários anos atrás no fórum Outerspace. Um grupo de pessoas, egressa da faculdade de lá, decidiu abrir o primeiro restaurante marxista dos EUA. O restaurante seria de todos eles, que poderiam, como donos, ter direito a salários iguais, não cobrariam gorjetas, estabelecer seus próprios horários de trabalho e tudo o mais.

Eu comento sempre que, até 2015, era de esquerda pró-PT (até 2017, de esquerda, num geral) mas que nunca fui marxista, sempre achei as ideias dele erradas. Bom, eu era de esquerda mas não era burro e, naquele caso em particular me juntei aos colegas que diziam que ia dar errado…

E, para surpresa de ninguém, deu errado. Todos os sócios/proletários perderam muito dinheiro com o “empreendimento”. A razão? O que é de todo mundo, acaba não sendo de ninguém. Alguns funcionários escolhiam o dia que iam trabalhar e, se não estivessem afim, não iam… Nisso, os atendentes estavam lá e não tinham cozinheiros. Noutros dias, os cozinheiros estavam lá e não tinha atendentes. Outros dias todos estavam lá, mas o responsável por comprar e suprir as despensas do restaurante não tinha ido trabalhar e não tinha verduras e carne fresca.

Literalmente, cada sócio esperava que o outro sócio fizesse o trabalho duro e ele colhesse só os frutos (na teoria de Marques, seria o contrário, mas infelizmente o ser humano é assim) e, com o tempo, até quem precisava daquele restaurante dar certo – geralmente os mais pobres do grupo de estudantes – passou a entender que não adiantava trabalhar em dobro se os outros compensavam isso trabalhando pela metade – geralmente, os comunistas filhos de papai, cujos pais malvados e capitalistas enfiaram dinheiro lá e, portanto, nada tinham a perder.

Para variar, os alunos pobres enfiaram todas as suas economias e sonhos no restaurante e os ricos só brincaram de ser revolucionários enquanto tinha graça.

No mundo real, acontece a mesma coisa.

Margareth Tatcher dizia que o socialismo dura enquanto dura o dinheiro dos outros. E, depois de anos pensando que era só uma frase feita, entendi que era verdade.

Carlos Marques, quando escreveu suas teses, imaginava que a Alemanha (um país rico) seria onde haveria a revolução do proletariado e não a Russia, um país pobre. Se o socialismo dura enquanto dura o dinheiro dos outros, num país rico ele duraria muito mais tempo do que duraria num país pobre.

“Ah, mas a URSS durou decadas!”

Sim. Primeiro, canibalizou a própria população (tanto em sentido figurado quanto em sentido literal), como no exemplo da Ucrânia, cujos habitantes foram deixados sem alimentos para que a URSS vendesse suas colheitas de alimentos para outros países para a URSS se industrializar.

A resistência ao ataque nazista custou vidas soviéticas aos milhões. A ajuda econômica dos países industrializados EUA e Inglaterra foi essencial. Há relatos de generais soviéticos que admitiram que sem os alimentos americanos, não teriam vencido a guerra…

Mas após a guerra, milhões de soldados nazistas serviram por décadas como trabalhadores escravizados (e tudo bem, os nazistas teriam feito o mesmo), baratinhos… E, principalmente, a URSS conquistou diversos países livres, os tornando Estados-Fantoches, podendo se reerguer e se manter ainda mais um tempo com o dinheiro dos outros.

A queda da URSS?

Foi quando vários líderes soviéticos, como Boris Yeltsin, mas não apenas ele, ao perceber que eles, líderes do Estado, com luxos e mordomias acima dos sonhos de qualquer assalariado, viviam pior que um trabalhador médio americano ou inglês e decidiram trazer parte daquela bonança para seus povos.

Enfim, só confirma a frase.

A Venezuela é a mesma coisa. É um país pobre. Mas não teve milhões para matar de fome para ganhar dinheiro. Não teve conquistas territoriais para suprir o mercado interno. Apenas faliu, como qualquer regime socialista.

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By valeon