Monique Amboni

Enquanto uma passa pelo processo de pasteurização, outra é diretamente envasada do tanque para o barril

Cerveja ou chope? Essa é uma questão que frequentemente intriga os consumidores, que podem não saber diferenciá-los. Porém, a distinção entre eles se dá no processo de fabricação. Enquanto a cerveja passa pelo processo de pasteurização, o chope pula essa etapa e é envasado diretamente do tanque para o barril. De forma geral, entre os dois, a diferença está no sabor e na experiência de consumo de cada um desses populares tipos de bebida.

O chope – ou “chopp”, como é popularmente conhecido –, tomou grande proporção e ficou caracterizado como uma bebida refrescante. Seja no gosto, aroma ou preferência, o líquido apresenta particularidades na parte da produção.

A partir dos métodos de fabricação, conforme explica Edimar Kalfeld, gerente de produção da Cervejaria do Grupo EZOS – detentora das marcas Saint Bier, Coruja, Barco e Catarina –, o chope é armazenado sob constante refrigeração e deve ser consumido em um curto período. “Já a cerveja adquire maior tempo de validade para degustação, devido à pasteurização”, completa.

Características particulares

Acredita-se que a origem do chope está relacionada à chegada dos alemães no território brasileiro, que compartilhavam, além da cultura, conhecimentos cervejeiros no país. Segundo as tradições, os apreciadores ao pedirem uma cerveja vinda diretamente do barril, utilizavam a expressão “Schoppen” para representar um copo de meio litro. Além disso, como era servida na pressão dos barris antigamente, era um privilégio dos degustadores do chope ingerir a bebida de forma fresca.

Devido à sua caracterização, o chope deve ser tratado de forma diferenciada. Nos bares e pubs, os barris são mantidos sob pressão e para sua extração é utilizado o gás carbônico (CO2) que empurra o chope da tubulação até a torneira, onde o copo será servido. Consequentemente, esse processo de retirada costuma formar uma espuma fina e persistente, devido as proteínas e pelo CO2, que confere sensação cremosa na boca.

Sobre a Cervejaria

Consolidada principalmente no solo catarinense no que diz respeito à produção de cervejas artesanais, a Cervejaria do Grupo EZOS iniciou suas atividades em 2007, na cidade de Forquilhinha (SC). De abrangência nacional, é detentora das renomadas marcas Saint Bier, Barco, Coruja e Catarina, somando mais de 70 produtos em seu portfólio, além de um pub no município forquilhinhense.

Juntamente com a JS Empreendimentos, o Criciúma Shopping, a Mark At Place e a Fumacense Alimentos – com as marcas Kiarroz e RisoVita –, a Cervejaria das marcas Saint Bier, Barco, Coruja e Catarina faz parte do Grupo EZOS, um grupo econômico lançado em 2020 com um sistema de gestão inovador, por conta da criação do primeiro Centro de Serviços Compartilhados do Sul catarinense.

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