Introdução – JavaScript | MDN (mozilla.org)
CAPÍTULO 3
Cortesia da Startup Valeon (https://valedoacoonline.com.br/)
Controle de Fluxo e Manipulação de Erro
O JavaScript suporta um conjunto compacto de declarações, especificamente de fluxo de controle, que você pode utilizar para atribuir uma grande interatividade a páginas web. Este capítulo fornece uma visão geral destas declarações.
Veja a Referência do JavaScript para detalhes sobre as declarações mostradas neste capítulo. No código em JavaScript, o caractere ponto e vírgula (;
) é utilizado para separar declarações.
Toda expressão também é uma declaração. Veja Expressões e Operadores para informações completas sobre expressões.
Declaração em bloco
Uma declaração em bloco é utilizada para agrupar declarações. O bloco é delimitado por um par de chaves:
{
declaracao_1;
declaracao_2;
.
.
.
declaracao_n;
}
Exemplo
Declarações em bloco são utilizadas geralmente com declarações de fluxo de controle (ex. if
, for
, while
).
while(
x
<10)
{
x
++;
}
Aqui, { x++; }
é a declaração de bloco.
Importante: Antes de ECMAScript 6 o JavaScript não possuía escopo de bloco. Variáveis introduzidas dentro de um bloco possuem como escopo a função ou o script em que o bloco está contido, e, definir tais variáveis tem efeito muito além do bloco em si. Em outras palavras, declarações de bloco não introduzem um escopo. Embora blocos “padrão” sejam uma sintaxe válida não utilize-os, em JavaScript, pensando que funcionam como em C ou Java porque eles não funcionam da maneira que você acredita. Por exemplo:
varx
=1;
{
var
x
=2;
}
console
.log(x
);// exibe 2
Este código exibe 2 porque a declaração var x
dentro do bloco possui o mesmo escopo que a declaração var x
antes do bloco. Em C ou Java, o código equivalente exibiria 1.
Declarações condicionais
Uma declaração condicional é um conjunto de comandos que são executados caso uma condição especificada seja verdadeira. O JavaScript suporta duas declarações condicionais: if...else
e switch
.
Declaração if…else
Use a declaração if
para executar alguma declaração caso a condição lógica for verdadeira. Use a cláusula opcional else
para executar alguma declaração caso a condição lógica for falsa. Uma declaração if
é declarada da seguinte maneira:
if (condicao) {
declaracao_1;
} else {
declaracao_2;
}
onde condicao
pode ser qualquer expressão que seja avaliada como verdadeira ou falsa. Veja Boolean para uma explicação sobre o que é avaliado como true
e false
. Se condicao
for avaliada como verdadeira, declaracao_1
é executada; caso contrário, declaracao_2
é executada. declaracao_1
e declaracao_2
podem ser qualquer declaração, incluindo declarações if
aninhadas.
Você pode também combinar declarações utilizando else if
para obter várias condições testadas em sequência, como o seguinte:
if (condicao) {
declaracao_1;
} else if (condicao_2) {
declaracao_2;
} else if (condicao_n) {
declaracao_n;
} else {
declaracao_final;
}
Para executar várias declarações, agrupe-as em uma declaração em bloco ({ ... }
). Em geral, é uma boa prática sempre utilizar declarações em bloco, especialmente ao aninhar declarações if
:
if (condicao) {
declaracao_1_executada_se_condicao_for_verdadeira;
declaracao_2_executada_se_condicao_for_verdadeira;
} else {
declaracao_3_executada_se_condicao_for_falsa;
declaracao_4_executada_se_condicao_for_falsa;
}
Recomenda-se não utilizar atribuições simples em uma expressão condicional porque o símbolo de atribuição poderia ser confundido com o de igualdade ao dar uma olhada no código. Por exemplo, não utilize o seguinte código:
if(
x
=y
){
/* faça a coisa certa */
}
Caso tenha que utilizar uma atribuição em uma expressão condicional, uma prática comum é colocar parênteses adicionais em volta da atribuição. Por exemplo:
if((
x
=y
)){
/* faça a coisa certa */
}
Valores avaliados como falsos
Os seguintes valores são avaliados como falsos:
false
undefined
null
0
NaN
- string vazia (
""
)
Todos os outros valores, incluindo todos os objetos, são avaliados como verdadeiros quando passados para uma declaração condicional.
Não confunda os valores booleanos primitivos true
e false
com os valores de true
e false
do objeto Boolean. Por exemplo:
var b = new Boolean(false);
if (b) // esta condição é avaliada como verdadeira
if (b == true) // esta condição é avaliada como falsa
Exemplo
No exemplo a seguir, a função verifiqueDados
retorna verdadeiro se o número de caracteres em um objeto Text
for três; caso contrário, exibe um alerta e retorna falso
.
functionverifiqueDados()
{
if
(
document
.form1
.tresCaracteres
.value
.length
==3)
{
return
true;
}
else
{
alert("Informe exatamente três caracteres. "
+
document
.form1
.tresCaracteres
.value
+" não é válido.");
return
false;
}
}
Declaração switch
Uma declaração switch
permite que um programa avalie uma expressão e tente associar o valor da expressão ao rótulo de um case
. Se uma correspondência é encontrada, o programa executa a declaração associada. Uma declaração switch
se parece com o seguinte:
switch (expressao) {
case rotulo_1:
declaracoes_1
[break;]
case rotulo_2:
declaracoes_2
[break;]
...
default:
declaracoes_padrao
[break;]
}
O programa primeiramente procura por uma cláusula case
com um rótulo que corresponda ao valor da expressão e então transfere o controle para aquela cláusula, executando as declaracoes associadas. Se nenhum rótulo correspondente é encontrado, o programa procura pela cláusula opcional default
e, se encontrada, transfere o controle àquela cláusula, executando as declarações associadas. Se nenhuma cláusula default
é encontrada, o programa continua a execução a partir da declaracao seguinte ao switch
. Por convenção, a cláusula default
é a última, mas não é necessário que seja assim.
A instrução break
associada a cada cláusula case,
garante que o programa sairá do switch
assim que a declaração correspondente for executada e que continuará a execução a partir da declaração seguinte ao switch
. Se a declaração break
for omitida, o programa continua a execução a partir da próxima declaração dentro do switch
.
Exemplo
No exemplo a seguir, se tipofruta
for avaliada como “Banana
“, o programa faz a correspondência do valor com case
“Banana
” e executa a declaração associada. Quando o break
é encontrado, o programa termina o switch
e executa a declaração seguinte ao condicional. Se o break
fosse omitido, a declaração de case
“Cereja
” também seria executada.
switch(
tipofruta
){
case
"Laranja":
console
.log("O quilo da laranja está R$0,59.<br>");
break;
case
"Maçã":
console
.log("O quilo da maçã está R$0,32.<br>");
break;
case
"Banana":
console
.log("O quilo da banana está R$0,48.<br>");
break;
case
"Cereja":
console
.log("O quilo da cereja está R$3,00.<br>");
break;
case
"Manga":
console
.log("O quilo da manga está R$0,56.<br>");
break;
case
"Mamão":
console
.log("O quilo do mamão está R$2,23.<br>");
break;
default:
console
.log("Desculpe, não temos "+
tipofruta
+".<br>");
}
console
Declarações de Manipulação de Error
Você pode chamar uma exceção usando a declaração throw
e manipulá-la usando a declaração try...catch
.
Tipos de exceções
Praticamente pode-se utilizar throw
em qualquer objeto de JavaScript. Todavia, nem todos os objetos ativados por throw
são igualmente criados. Embora seja bastante comum tratar números ou strings como erros usando throw
, é frequentemente mais eficiente usar alguns tipos de exceções especificamente criadas para esses propósitos:
Declaração throw
Use a declaração throw
para lançar uma exceção. Quando você lança uma exceção, você especifica a expressão contendo o valor a ser lançado:
throw expressão;
Você pode lançar qualquer expressão, não apenas expressões de um tipo específico. O código a seguir lança várias exceções de diferentes tipos:
throw"Error2";
// tipo string
throw42;
// tipo numérico
throwtrue;
// tipo booleano
throw{toString:
function()
{
return
"Eu sou um objeto!";
}
};
Nota: Você pode especificar um objeto quando você lança uma exceção. Você pode então, referenciar as propriedades de um objeto no bloco catch. O exemplo a seguir cria um objeto myUserException do tipo userException e o usa em uma declaração throw.
// Cria um objeto do tipo UserException
functionUserException(mensagem)
{
this.
mensagem
=mensagem
;
this.
nome
="UserException";
}
// Realiza a conversão da exceção para uma string adequada quando usada como uma string.
// (ex. pelo console de erro)
UserException.prototype
.toString=
function()
{
return
this.
name
+': "'
+
this.
message
+'"';
}
// Cria uma instância de um tipo de objeto e lança ela
thrownew
UserException("Valor muito alto");
Declaração try...catch
A declaração try...catch
coloca um bloco de declarações em try, e especifica uma ou mais respostas para uma exceção lançada. Se uma exceção é lançada, a declaração try...catch
pegá-a.
A declaração try...catch
é composta por um bloco try
, que contém uma ou mais declarações, e zero ou mais blocos catch
, contendo declarações que especificam o que fazer se uma exceção é lançada no bloco try
. Ou seja, você deseja que o bloco try
tenha sucesso, e se ele não tiver êxito, você quer o controle passado para o bloco catch
. Se qualquer declaração do bloco try
(ou em uma função chamada dentro do bloco try
) lança uma exceção, o controle é imediatamente mudado para o bloco catch
. Se nenhuma exceção é lançada no bloco try
, o bloco catch
é ignorado. O bloco finally
executa após os blocos try
e catch
executarem, mas antes das declarações seguinte ao bloco try...catch.
O exemplo a seguir usa a declaração try...catch
. O exemplo chama uma função que recupera o nome de um mês no array com base no valor passado para a função. Se o valor não corresponde ao número de um mês (1-12), uma exceção é lançada com o valor “InvalidMonthNo
” e as declarações no bloco catch
define a váriavel monthName
para unknown
.
functiongetMonthName(mo)
{
mo
=mo
-1;
// Ajusta o número do mês para o índice do array (1 = Jan, 12 = Dec)
var
months
=["Jan","Feb","Mar","Apr","May","Jun","Jul",
"Aug","Sep","Oct","Nov","Dec"];
if
(
months
[mo
]){
return
months
[mo
];
}
else
{
throw
"InvalidMonthNo";
//lança uma palavra-chave aqui usada.
}
}
try{
// statements to try
monthName
=getMonthName(
myMonth
);// função poderia lançar uma exceção
}
catch(
e
){
monthName
="unknown";
logMyErrors(
e
);// passa a exceção para o manipulador de erro -> sua função local.
}
O bloco catch
Você pode usar um bloco catch
para lidar com todas as exceções que podem ser geradas no bloco try
.
catch (catchID) {
declaracoes
}
O bloco catch
específica um identificador (catchID
na sintaxe anterior), que contém o valor especificado pela declaração throw
; você pode usar esse identificador para obter informações sobre a exceção que foi lançada. JavaScript cria este identificador quando o bloco catch
é inserido; o identificador dura enquanto o bloco catch
está em execução, depois que termina a execução do bloco catch
, o identificador não estará mais disponível.
Por exemplo, o seguinte código lança uma exceção. Quando a exceção ocorre, o controle é transferido para o bloco catch
.
try{
throw
"myException";
// lança uma exceção
}
catch(
e
){
// declarações de lidar com as exceções
logMyErrors(
e
);// passar a exceção para o manipulador de erro
}
O bloco finally
O bloco finally
contém instruções para executar após os blocos try
e catch
, mas antes das declarações seguinte a declaração try...catch
. O bloco finally
é executado com ou sem o lançamento de uma exceção. Se uma exceção é lançada, a declaração no bloco finally
executa, mesmo que nenhum bloco catch
processe a exceção.
Você pode usar bloco finally
para deixar a falha de seu script agradável quando uma exceção ocorre; por exemplo, você pode precisar liberar um recurso que seu script tem amarrado. O exemplo a seguir abre um arquivo e então executa instruções que usam o arquivo (JavaScript do lado do servidor permite que você acesse arquivos). Se um exceção é lançada enquanto o arquivo é aberto, o bloco finally
fecha o arquivo antes do script falhar.
openMyFile();
try{
writeMyFile(
theData
);//Isso pode lançar um erro
}catch(
e
){
handleError(
e
);// Se temos um erro temos que lidar com ele
}finally
{
closeMyFile();
// Sempre feche o recurso
}
Se o bloco finally
retornar um valor, este valor se torna o valor de toda a entrada try-catch-finally
, independente de quaisquer declarações de retorno nos blocos try
e catch
:
functionf()
{
try
{
console
.log(0);
throw
"bogus";
}
catch(
e
){
console
.log(1);
return
true;
// essa declaração de retorno é suspensa
// até que o bloco finally seja concluído
console
.log(2);// não executa
}
finally
{
console
.log(3);
return
false;
// substitui o "return" anterior
console
.log(4);// não executa
}
// "return false" é executado agora
console
.log(5);// não executa
}
f();// exibe 0, 1, 3; retorna false
Substituições de valores de retorno pelo bloco finally
também se aplica a exceções lançadas ou re-lançadas dentro do bloco catch
:
functionf()
{
try
{
throw
"bogus";
}
catch(
e
){
console
.log('captura interior "falso"');
throw
e
;// essa instrução throw é suspensa até
// que o bloco finally seja concluído
}
finally
{
return
false;
// substitui "throw" anterior
}
// "return false" é executado agora
}
try{
f();
}catch(
e
){
// isto nunca é executado porque o throw dentro
// do catch é substituído
// pelo return no finally
console
.log('captura exterior "falso"');
}
// SAIDA
// captura interior "falso"
Aninhando declarações try…catch
Você pode aninhar uma ou mais declarações try...catch
. Se uma declaração try...catch
interior não tem um bloco catch
, o delimitador do bloco try...catch
da declaração catch
é verificado por uma correspondência.
Utilizando objetos de erro
Dependendo do tipo de erro, você pode ser capaz de usar as propriedade ‘name’ e ‘message’ para pegar uma mensagem mais refinada. A propriedade ‘name’ fornece a classe geral de erro (ex., ‘DOMException’ ou ‘Error’), enquanto ‘message’ geralmente oferece uma mensagem mais sucinta do que se poderia obter através da conversão do objeto de erro para uma string.
Se você está lançando suas próprias exceções, a fim de tirar proveito dessas propriedades (como o seu bloco catch não discrimina entre suas próprias exceções e as exceções próprias da linguagem), você pode usar o construtor Error. Por exemplo:
functiondoSomethingErrorProne
()
{
if
(ourCodeMakesAMistake())
{
throw
(new
Error('A mensagem'));
}
else
{
doSomethingToGetAJavascriptError();
}
}
....
try{
doSomethingErrorProne();
}
catch(
e
){
console
.log(e
.name
);// exibe 'Error'
console
.log(e
.message
);// exibe 'A mensagem' ou uma mensagem de erro em JavaScript
}
Promises
Começando com ECMAScript 6, JavaScript ganha suporte para objetos Promise
que lhe permite controlar o fluxo de operações diferídas e assíncronas.
Uma Promise assume um destes estados:
- pending: estado inicial, não
fulfilled
, ourejected
. - fulfilled: operação bem sucedida.
- rejected: operação falha.
- settled: A Promise é fulfilled ou rejected, mas não pending.
Carregando uma imagem com XHR
Um exemplo simples usando Promise e XMLHttpRequest para carregar uma imagem disponível no repositório MDN GitHub
promise-test. Você também pode vê-lo executando. Cada etapa está comentada o que lhe permite seguir de perto a arquitetura Promise e arquitetura XHR. Aqui está a versão não comentada, mostrando o fluxo Promise
para que você possa ter uma ideia:
functionimgLoad(url)
{
return
new
Promise(function(resolve, reject)
{
var
request
=new
XMLHttpRequest();
request
.open('GET',url
);
request
.responseType
='blob';
request
.onload=
function()
{
if
(
request
.status
===200)
{
resolve(
request
.response
);
}
else
{
reject(Error('Image didn\'t load successfully; error code:'
+
request
.statusText
));
}
};
request
.onerror=
function()
{
reject(Error('There was a network error.'));
};
request
.send();
});
}
Para uma informação mais detalhada, consulte a página de referência Promise
.
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