Como fazer o seu negócio dar certo no mundo digital

Revista Empresas e Negócios

E-commerce, teleconsulta, delivery, assinaturas, cursos à distância, venda nas redes sociais: conheça as melhores estratégias para ter sucesso em diferentes modelos digitais

(Foto: Pablo Saborido)

“Mude ou morra”, diz o guru Steve Blank em Estratégia de Sobrevivência ao Vírus, o melhor guia para o empreendedor que quer atravessar esses tempos de pandemia — e sair mais forte do outro lado (disponível em steveblank.com). Para o mestre do Vale do Silício, insistir apenas no negócio físico deixou de ser uma opção. Em um mundo onde usuários dos 5 aos 100 anos aprenderam a resolver sua vida online, o digital não é mais uma escolha. É um imperativo. Quem ainda não fez a transição precisa começar imediatamente, e quem já fez deve aprimorar suas estratégias todos os dias, sob pena de ficar para trás dos concorrentes, que podem vir de qualquer lugar — inclusive de outros setores da economia.

Boa parte dos empreendedores brasileiros já entenderam o recado. Dados da pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, conduzida pelo Sebrae com MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte, apontam que 800 mil empresas conseguiram reduzir a queda no faturamento usando plataformas digitais. Outro estudo, dessa vez realizado por PEGN, Resultados Digitais e Endeavor com donos de micro, pequenas e médias empresas mostra que 47,6% dos empreendedores levaram seu modelo de vendas para o ambiente digital. Desses, 36,5% disseram que vão adotar a mudança de forma permanente.

O primeiro passo foi dado. Mas é bom lembrar que a transformação digital traz armadilhas que podem ser fatais para os novatos nesse universo. “Para começar, o dono do negócio precisa entender que migrar para o mundo virtual não é simplesmente criar um site ou app. É repensar o negócio”, diz Ricardo Balkins, sócio-líder da Indústria de Consumer Business da Deloitte. “É possível construir essa transição aos poucos. Comece pequeno e teste tecnologias para sentir o que realmente precisa e o que funciona para você”, diz.

Outro equívoco é pensar de forma autocentrada, priorizando a empresa e o produto, em vez de ouvir o que diz o cliente. Segundo André Siqueira, cofundador da Resultados Digitais, isso é mais comum do que se pensa. “Ao levar o negócio para o digital, o empreendedor passa a falar só sobre o seu produto e a sua empresa, e deixa de lado a conversa com quem está do outro lado da tela. Esquece que é preciso engajar o cliente, manter contato frequente, fazer a abordagem comercial e avaliar os resultados”, diz Siqueira. Há também quem bata o pé e resista ao uso da tecnologia. “Esse comportamento ainda persiste. Mas tentamos mostrar aos empreendedores que a maioria das ferramentas digitais são intuitivas e fáceis de usar”, diz Caroline Minucci, especialista em marketing digital do Sebrae-SP.

Na migração, o empreendedor precisa escolher qual modelo digital irá adotar: e-commerce, teleconsulta, delivery, clube de assinaturas, cursos à distância e venda pelas redes sociais são algumas das opções, abordadas nesta reportagem. Cada modelo requer planejamento e estratégias próprias, mas algumas práticas são comuns a todos. Depois que o público-alvo é definido, é preciso criar um canal de comunicação nas plataformas digitais. “Ter perfis business no Instagram, Facebook e WhatsApp, estar presente no Google Meu Negócio e bem ranqueado no Google são providências básicas, que valem para todos”, afirma Caroline. Mas não basta fazer posts aleatórios e torcer para viralizar. “Entenda essas plataformas como um espaço de convivência com o cliente. Faça postagens humanizadas e personalizadas. Crie conteúdos exclusivos associados ao negócio. Não deixe que a loja e as redes virem apenas um catálogo online.”

O empreendedor que se criou no mundo físico terá uma grata surpresa ao entrar no universo online. Hoje, ferramentas como RD Station, Rock Studio, Harvest, Wix e Google Analytics permitem ao dono do negócio acompanhar cada etapa da jornada de compra do cliente, da pesquisa pelo produto à conversão da venda. É possível saber quando ele abandonou o carrinho, entrar em cena para ajudá-lo a fechar o negócio e ainda oferecer suporte para tirar dúvidas sobre especificações do produto. “É importante estabelecer uma relação de confiança, que é a base dos negócios virtuais. Mas, para que isso aconteça, é fundamental criar processos que deixem o cliente confortável e seguro. Só assim o negócio vai dar certo”, diz Ricardo Balkins. Confira a seguir as melhores estratégias dentro de cada modelo digital e as histórias de sucesso de quem já fez a transição.

E-commerce

Como adotar o modelo
Antes de mais nada, busque uma plataforma fácil de usar: existem várias no mercado. A desvantagem é que será preciso utilizar templates, com pouca margem para personalização. Mas, com preços acessíveis, atendem às necessidades dos micro e pequenos empreendedores — Loja Integrada, Olist Shops e Tray estão entre as opções. Outra boa estratégia é fazer parte de um marketplace. Colocar seus produtos nesses “shoppings virtuais” — como Mercado Livre, Magalu e Rededots — não fortalece a sua marca. Mas contribui para dar visibilidade aos produtos e gerar volume de vendas. A maioria dos marketplaces cobra uma pequena taxa mensal como o Marketplace da Valeon. .

No caso do e-commerce próprio, será necessário determinar se irá receber por cartão de crédito, boleto bancário ou opções para pagamento online, como PayPal, PagSeguro, PicPay e Mercado Pago: consulte as taxas de adesão e percentuais sobre transações. Para entregar, você pode usar os Correios ou fazer parceria com transportadoras.

Para que seu e-commerce deslanche, é fundamental investir em marketing digital. Um bom começo é apostar em SEO e usar bem as redes sociais — não só para mostrar seus produtos, mas também para oferecer conteúdo associado. “Essa tática ajuda a conseguir uma boa posição na pesquisa orgânica e nos sites de busca”, diz André Siqueira, cofundador da Resultados Digitais.

Quem já fez
Para divulgar seu e-commerce, a empreendedora Fernanda Sollito, 33 anos, costuma fazer posts com conteúdos sobre moda e estilo de vida, montando looks completos, por exemplo. Durante a pandemia, ela foi obrigada a fechar a loja física e a confecção que levam o seu nome em São Paulo e a investir com mais força no digital — o e-commerce existia desde 2011, mas não era o foco. Para vender online, concentrou-se em posts no Instagram. “Com a loja fechada, tive de criar outro tipo de vínculo. Foi essa conversa nas redes que me manteve próxima das clientes e me ajudou a trazê-las para o ambiente digital”, diz. Com o e-commerce vendendo tanto quanto a loja física, ela espera superar o faturamento de 2019, que foi de R$ 867 mil.

Positivo
• Escolha produtos que não estejam saturados no mercado, para não competir com as gigantes
• Capriche nas fotos e na descrição dos produtos, para aparecer bem nos buscadores
• Além de divulgar nas redes, trabalhe com SEO, mantenha o Google Negócio atualizado e considere investir em Google Ads

Negativo
• Deixar seu público sem resposta. Monitore SAC e redes sociais e atenda com agilidade o usuário
• Vender mais do que é capaz de entregar é um erro comum de quem coloca sua loja em um marketplace
• Transformar o site e as redes em um simples catálogo virtual. Faça postagens personalizadas e humanizadas

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