Eleições
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Luís Ernesto Lacombe – Gazeta do Povo
Lula durante ato no Complexo do Alemão nesta quarta-feira (12).| Foto: EFE/André Coelho
Faltam menos de 20 dias para o segundo turno das eleições, e é impossível falar de outro assunto. As últimas semanas têm sido tensas, e será assim pelo menos até a divulgação do resultado da votação. Aqueles que apenas torcem para que o tempo passe e o vencedor da eleição para presidente seja conhecido de uma vez, não importa quem seja, talvez possam ser responsabilizados por um desastre. Os que pretendem se abster, votar em branco ou nulo, a turma do tanto faz, esses jogam ao lado da maior ameaça que o Brasil já enfrentou: a volta de Lula e seus cúmplices ao poder.
A democracia nunca esteve em perigo com Bolsonaro na Presidência. As tentativas de desumanizá-lo e transformá-lo num ditador são uma cusparada nos fatos, naquilo que é concreto, na verdade irrefutável. Não perseguiu ninguém, não censurou ninguém, não prendeu ninguém, não desrespeitou ordens judiciais, mesmo quando sabidamente ilegais. O golpe que prepara desde o dia de sua posse como presidente existe apenas nos desejos daqueles que o odeiam por ter vencido uma eleição democrática, contra tudo e contra todos.
A coligação nefasta do Judiciário com a velha imprensa, com empresas que vendem pesquisas eleitorais e com um partido que reúne uma quantidade enorme de condenados vai ferindo de morte um país que finalmente se aprumava
O golpe verdadeiro começou a ser gestado nas reviravoltas do STF que agora permitem que um condenado em três instâncias por corrupção e lavagem de dinheiro possa concorrer a presidente. Uma facada na democracia, com a lâmina girando, foi dada. E essa coligação nefasta do Judiciário com a velha imprensa, com empresas que vendem pesquisas eleitorais e com um partido que reúne uma quantidade enorme de condenados vai ferindo de morte um país que finalmente se aprumava.
Não é à toa que o PT defende o desencarceramento de bandidos. Tanta gente do partido foi para a cadeia… Secretários, tesoureiros, marqueteiros, ministros, líderes no Congresso, dirigentes de estatais… E não há como ocultar todos os crimes cometidos. É um absurdo fingirem que nada houve de errado. Existem provas sobradas, existe produto do roubo. O recado que essas eleições dão ao país é que o crime compensa. Não há como aceitar. Não há como admitir que Lula vire a salvação da democracia no Brasil.
O PT exalta ditaduras, defende que nosso país siga o exemplo de governos autoritários, que geram crise, desemprego, inflação, pobreza, fome, sacrifício, sofrimento. O partido enxerga uma onda vermelha na América Latina como se fosse o “renascimento da esperança”. Elogia países como Cuba, Venezuela e Nicarágua, que têm regimes ditatoriais; e Argentina, Colômbia e Chile, que enfrentam profundas crises econômicas e sociais. Não vamos deixar que o Brasil se junte a esse grupo de derrotados, com o meu voto, o seu voto e todos os votos de amigos, parentes, conhecidos e desconhecidos que pudermos conquistar.
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