História por Sarah Peres  • 

O senador Magno Malta (PL-ES) afirmou que o Senado votou “o apocalipse do Brasil”, em referência à aprovação em 2 turnos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma tributária na 4ª feira (8.nov.2023). O placar da PEC 45 de 2019 no 1º e 2º turno foi de 53 votos.

“A chamada reforma tributária é um compêndio comunista, que tem ligações com todas as pautas do Ministério da Saúde, do Ministério da Justiça e com todas as sandices que são ditas pelo ministro da Casa CivilRui Costa, que defende o tráfico e sua pluralidade”, disse.

As falas do congressista foram em sessão solene na Ales (Assembleia Legislativa do Espírito Santo). Malta acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebeu duas homenagens na Casa nesta 6ª feira (10.nov).

O senador disse que congressistas que “se diziam de oposição” ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os quais se elegeram pelo lema “Deus, pátria e família”, votaram a favor da tributária.

“Essa oposição [ao governo] que o povo tanto sonhava no Senado, votou a favor […] Por puro interesse pessoal, a fim de ganhar cargo”, afirmou.

Magno Malta também falou que, com a aprovação da reforma tributária, o “cerco ideológico se fechou”.

“Criaram o chamado Conselho Federativo, em que todo dinheiro arrecadado pelos municípios, desde o IPTU [Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana], vai para Brasília. E aí, quem for amigo do rei, ganha uma barra de ouro. Quem não for, ganha uma cesta básica”, disse.

Além disso, o congressista afirmou que “o poder central comunista poderá controlar a todos” por meio da PEC e que “o povo viverá como Cuba. Haverá uma casta privilegiada, a da esquerda”.

Em seu discurso, Bolsonaro também criticou a aprovação da tributária e o governo de Lula. Disse que senadores os quais “se elegeram de verde e amarelo” votaram com o PT.

Entre aliados do ex-presidente, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) votou a favor do texto, segundo ele, “por coerência”. O presidente do PP nacional e ex-ministro da Casa Civil durante a gestão Bolsonaro é um dos críticos mais acerbos do governo Lula, mas, na prática, não causa problemas ao Planalto.

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By valeon