Aperfeiçoamento

PorRodolfo Costa
Brasília

Nova urna eletrônica para as eleições de 2022: militares reforçaram pedido de explicações ao TSE| Foto: Abdias Pinheiro/TSE

Uma equipe especializada das Forças Armadas na área cibernética reforçou na sexta-feira (28) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de esclarecimentos sobre os processos que envolvem os procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas.

Em 2 de dezembro, integrantes de uma equipe especializada das Forças Armadas se reuniram com membros do TSE para debater o processo de votação eletrônica e a segurança das urnas eletrônicas no país. Em 14 de dezembro, essa equipe entregou um documento sigiloso ao TSE com o pedido de aperfeiçoamento das urnas eletrônicas para as eleições de 2022.

Contudo, militares da área cibernética apontam que, até o momento, a equipe técnica do TSE não respondeu suas dúvidas e sugestões, e também não disponibilizou a documentação solicitada pela equipe. Por isso, o pedido foi reforçado na sexta. Defensor do voto impresso auditável, o presidente Jair Bolsonaro (PL) também cobrou o TSE por uma resposta às Forças Armadas em duas ocasiões este mês.

Em nota à imprensa, o TSE informa permanecer em recesso, mas destaca que o assunto será levado ao presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, na retomada das atividades do Judiciário. A Corte eleitoral pondera, no entanto, que os questionamentos apresentados pela equipe de Defesa Cibernética das Forças Armadas “tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército”.

“Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal”, comunica, em nota, a Corte eleitoral.

  • em Breves
    29/01/2022 21:30
    “Liturgia Do Cargo”
    Carmen Lúcia é criticada por aliado de Bolsonaro após participar de reunião política
    PorGazeta do Povo

A ministra Cármen Lúcia, do STF, participou de um encontro político organizado pela ex-senadora Marta Suplicy (Sem partido) | Foto: STF

A ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi criticada pelo deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS), por sua participação em um encontro político organizado pela ex-senadora e ex-prefeita paulistana Marta Suplicy (Sem partido).

O encontro, que ocorreu na sexta-feira (28), reuniu cerca de 34 mulheres líderes políticas, ativistas e intelectuais, além da ministra Carmen Lúcia. Entre as presentes estavam a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata de seu partido à Presidência da República.


Vacinação
Lula defende imunização opcional, mas diz que não vacinados devem ficar em casa
Por Gazeta do Povo

Ex-presidente Lula se diz contra a obrigatoriedade da vacinação, mas defende que não vacinados fiquem em casa | Foto: Joédson Alves/EFE

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionou contrário à vacinação obrigatória, mas defende que não imunizados contra a Covid-19 devem ficar em casa. Para ele, filhos de pessoas que não foram vacinadas também não deveriam ir à escola.

“Eu sou contra a obrigatoriedade da vacina”, declarou Lula neste sábado (29), em cerimônia de posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. “Se o Moisés não quiser tomar vacina, não vai tomar, ninguém vai te obrigar a tomar vacina. Mas também você não vai poder ir para lugares públicos”, acrescentou o petista.


Líder Religioso
Moro se reúne com Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo
PorGazeta do Povo

O ex-juiz e pré-candidato à Presidência da República, Sergio Moro (Podemos). | Foto: Isaac Amorim/Ministério da Justiça.

O ex-juiz Sergio Moro se reuniu nesta sexta-feira (28) com o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer. O encontro, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, é parte de um esforço que o ex-juiz tem empreendido para ganhar apoio de lideranças religiosas. Ele é pré-candidato do Podemos à Presidência da República.

Moro e Scherer falaram sobre o combate à fome. O ex-juiz disse que pretende, se eleito presidente, criar uma “força tarefa” para erradicar a pobreza.


Aperfeiçoamento
Militares reforçam ao TSE pedido de explicação sobre urnas eletrônicas

Por Rodolfo Costa
Brasília

Nova urna eletrônica para as eleições de 2022: militares reforçaram pedido de explicações ao TSE | Foto: Abdias Pinheiro/TSE

Uma equipe especializada das Forças Armadas na área cibernética reforçou na sexta-feira (28) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de esclarecimentos sobre os processos que envolvem os procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas.

Em 2 de dezembro, integrantes de uma equipe especializada das Forças Armadas se reuniram com membros do TSE para debater o processo de votação eletrônica e a segurança das urnas eletrônicas no país. Em 14 de dezembro, essa equipe entregou um documento sigiloso ao TSE com o pedido de aperfeiçoamento das urnas eletrônicas para as eleições de 2022.


Após Revelar Salário
Moro lança “campanha” e desafia Bolsonaro e Lula a também prestarem contas

Por Rodolfo Costa
Brasília

Ex-juiz Sergio Moro divulgou os detalhes de seu contrato com a consultoria Alvarez & Marsal e provocou Lula e Bolsonaro a prestarem contas | Foto: Reprodução/Facebook

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos), pré-candidato à Presidência da República, lançou uma “campanha” nas redes sociais em desafio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após revelar detalhes de seu contrato com a empresa de consultoria Alvarez & Marsal e torná-lo público em seu canal no Telegram, ele provocou os dois adversários a também prestarem contas.

A campanha #AbreAsContasBolsoLula quer pressionar Bolsonaro a abrir a planilha de gastos com seu gabinete. De Lula, Moro provocou o ex-presidente a dizer o quanto recebeu por palestras bancadas por empresas. “Inclusive da Lava Jato”, comentou o ex-juiz.

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Vazamento
PF diz que Bolsonaro cometeu crime ao divulgar inquérito, mas não indicia presidente
PorGazeta do Povo

O presidente Jair Bolsonaro | Foto: Alan Santos/PR.

Em relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a delegada da Polícia Federal Denisse Ribeiro imputou ao presidente Jair Bolsonaro a prática de dois crimes: divulgação de segredo (“divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento […] quando resultar prejuízo para a Administração Pública”, com pena de 1 a 6 meses de detenção) e violação de sigilo funcional (“revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação”, com pena de reclusão de 2 a 6 anos).

O documento faz parte do inquérito aberto pelo ministro para apurar o vazamento da investigação da Polícia Federal sobre o ataque hacker a sistemas internos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018. Em agosto do ano passado, Bolsonaro revelou detalhes da investigação numa entrevista e depois divulgou os documentos em suas redes sociais. A Advocacia-Geral da União (AGU), que faz a defesa de Bolsonaro no caso, alega que o inquérito não era sigiloso e que, portanto, não houve o cometimento de crime.


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